NOVA RODOVIÁRIA DE TORRES NA ESTRADA DO MAR?

Coluna de Fausto Jr - Jornal A FOLHA - Torres - RS - Brasil

Ponto na Estrada do Mar será a nova rodoviária de Torres
28 de setembro de 2021
Por Fausto Júnior

Após anunciar que ocuparia um ponto na Avenida Castelo Branco, o novo concessionário da Estação Rodoviária de Torres anunciou para o vereador de Torres Igor Beretta (que está marcando em cima as negociações por conta de achar a questão de alto interesse público) que estaria negociado um novo local para que seja instalada a Estação Rodoviária de Torres, após a decisão final de o ponto sair  definitivamente do prédio onde funcionou por décadas, na Avenida José Bonifácio, por conta da desistência dos antigos concessionários de operar a concessão, o que propiciou a colocação do imóvel à venda.

Em sua página no Facebook, o vereador Igor anunciou em primeira mão a novidade no final da tarde de quarta-feira, dia 22 de setembro.  Ele também diz que, embora ainda falte a autorização formal do Daer (Departamento Autônomo de Estradas e Rodagens do RS) e da prefeitura de Torres, em princípio não haveria motivos para a negativa da autarquia gaúcha nem da prefeitura.

Igor sinalizou também que a rodoviária deverá operar a partir do início do mês de outubro no novo local, mesmo antes de receber todas as reformas a serem empreendidas pelo novo concessionário, Artur Leal, também concessionário da Estação de Osório. O lugar deverá funcionar para recebimento e envio de passageiros, mesmo que em estado precário,  enquanto  estiver em obras de adaptação.  Mas a sinalização, então, é que o serviço não será interrompido ao público por nenhum período, o risco que preocupava os torrenses e o trade de turismo local.

As informações ainda não são definitivas. Há também sugestões para outros pontos que teriam sido sugeridas para o novo concessionário que venceu a licitação.  Mas minha aposta é que deva ficar no local da Churrascaria Mirim.

ENERGIA SOLAR NAS ESCOAS: ECONOMIA E EXEMPLO PROGRESSISTA

Está tramitando na Câmara de Torres uma Indicação, de autoria do Vereador Silvano Borja (PDT) que sugere ao poder Executivo que seja feito um estudo para a colocação de Placas Solares Fotovoltaicas nas Escolas Municipais.

A justificativa do vereador autor do pedido é de que a medida traria economia nos gastos de energia das escolas, valor este que poderia ser realocado para ser aproveitado em outras demandas da Administração Municipal voltada para a Educação. Silvano diz que a atitude poderia em alguns casos gerar excedente de energia, que poderia ser utilizado em outros locais da municipalidade.

Na mesma justificativa da Indicação, o vereador Silvano lembra que neste caso a Administração estaria exercendo um dos princípios da Administração Pública: a eficiência, ao buscar o melhor resultado pelo menor custo possível.

Minha opinião sobre isto é que o vereador tem razão em todos seus argumentos. Eu colocaria mais um: o exemplo de posturas de aproveitamento de energia não utilizada, exemplo este dado através de orgulho das crianças em estudarem em escola com este sistema e exemplo dado por um órgão público – a prefeitura – que corrobora para provar que sua função é de atender a sociedade com o mínimo de gastos e de  exploração ambiental e com o máximo de aproveitamento dos recursos disponíveis, neste caso a energia solar.

Utilizar Álcool como combustível nos veículos públicos poderia também ser uma atitude pública moderna e adequada para os novos tempos. Estaríamos colaborando para a Saúde dos torrenses e visitantes pela baixa toxidade da queima do etanol e, ainda, para o mundo, diminuindo a emissão de carbono que dizem fazer buracos na camada de ozônio. Mas só a causa de saúde para os pulmões já me serviria…

DINHEIRO COLOCADO ONDE É CAPTADO?

Faz muitas legislaturas que se fala, de tempos em tempos, na falta de investimento público nas praias do sul. Motivos são mis, como os loteamentos irregulares, as invasões, imóveis sem registro no cartório e etc. Mas entra governo e sai governo e o assunto recorre.

O vereador Rogerinho, talvez em seu primeiro mandato, na legislatura 2005/2008, já sugeria na Câmara que houvesse uma nova metodologia dentro das prefeituras, na qual os impostos pagos em um bairro seriam investidos naquele mesmo bairro. Acho que isto não pode funcionar se for feito de forma generalizada, pois têm custos que são difíceis de serem divididos entre bairros. Mas o Imposto Predial Territorial Urbano – IPTU e as praias do sul poderiam receber um teste.

Por dois anos, a prefeitura pegaria os 100% de recursos do IPTU das praias do sul e colocaria em melhorias urbanas, incluindo parte do recolhimento de lixo. Neste caso pode-se deduzir que os outros serviços da municipalidade seriam entregues ao pessoal de lá por conta de repasses do governo federal (Fundo de Educação e Fundo de Saúde) e de parte de impostos estaduais, como parte do ICMS e parte do IPVA, dentre outros. Os impostos pagos pelos moradores e veranistas da praia do sul (o IPTU) seriam investidos em obras vistas de suas janelas, como sonha qualquer contribuinte.

Com certeza, haveriam de ter decisões sobre uso de verbas para complemento ( contrapartida) de possíveis emendas parlamentares para arruamento, para esgotamento, para praças e etc. Mas os valores deveriam ser postos somente lá, onde eles foram gerados, mesmo se for com parte de custos como contrapartida.

Uma das várias  vantagem disto é os vizinhos cobrarem de seus pares de praias a adimplência de impostos com a justificativa de estarem precisando do dinheiro para a realização das obras. A coisa funcionaria como um condomínio de um edifício… Uma ideia…

 

 

 

 

 

 




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