Pelo do pet caindo é uma situação comum para todo tutor. Quem vive com cão e gato precisa estar ciente que essa é uma consequência esperada ao se ter um companheiro peludo em casa.
Contudo, um ponto importante para a saúde de nossos amigos de quatro patas é entender quando a queda é algo normal e em quais situações pode estar relacionada a algum problema de saúde. Continue a leitura do artigo para descobrir!
A queda do pelos em cães e gatos pode ser fisiológica ou patológica. Para entender quando esse processo é considerado normal, é preciso saber que o ciclo piloso é composto por três fases distintas. Isso significa que, ao ver o pelo do seu pet, ele pode estar em uma das etapas a seguir:
- Fase anágena: se refere ao período de crescimento do pelo, em que o bulbo está ativo;
- Fase catágena: fase de regressão, em que há diminuição da atividade do bulbo e a conexão com a derme (camada abaixo da epiderme) é degenerada;
- Fase telógena: é considerada o estágio de repouso, em que o pelo é mais facilmente removido, mas ele não irá cair espontaneamente, mas sim será empurrado pelo novo pelo que está se formando e que estará na primeira fase, a anágena.
Esse ciclo permite a adaptação da pelagem às diferentes estações do ano. A umidade e outros fatores climáticos então entre as principais causas para uma queda considerada “normal” dos pelos.
A atividade do folículo piloso e a taxa de crescimento do pelo costumam ser maximizadas no verão e minimizadas no inverno. Ou seja, durante os meses frios, a maior parte dos pelos está na fase telógena, fase final, mas sem haver crescimento de novos pelos na fase anágena que promoveriam queda.
Em contrapartida, no verão, a maior parte da pelagem estará na fase anágena. Por isso, nas épocas quentes há maior queda de pelos. Além do período de luz, umidade e temperatura ambiente, outros fatores como o estado hormonal, a nutrição e o estresse podem afetar a duração das fases de crescimento dos pelos, provocando maior queda.
Agora você já sabe que o pelo do pet caindo pode ser um processo normal, mas como saber quando acontece por motivo patológico?
Quando a queda de pelagem é patológica?
A queda de pelos pode ser intensificada devido a diferentes doenças, com sinais clínicos concomitantes variando de acordo com cada uma delas.
Por exemplo, cães com hipotireoidismo têm alterações do ciclo piloso, podendo apresentar alopecia. Nesses pacientes, ganho de peso, indisposição, inapetência e outras alterações cutâneas, como demodicose (sarna causada pelo ácaro Demodex spp.), são sinais clínicos que ocorrem além da queda de pelos.
Já para cães com dermatite atópica, além da alopecia, os animais apresentam prurido intenso, com outras alterações cutâneas como piodermite e otites.
Assim, o pelo de pet pode cair além do normal em doenças de pele (dermatite atópica, dermatite alimentar, sarna, dermatofitose etc.) ou endócrinas (hipotireoidismo, hipertireoidismo, diabete mellitus, hiperadrenocorticismo etc.).
Porém, qualquer doença que altere a distribuição de nutrientes no corpo (por exemplo, quando há infecção e grande parte das proteínas são destinadas às funções imunes, podendo reduzir o aporte para a pele e os pelos) pode culminar em alterações cutâneas que incluam a maior queda de pelagem.
O que fazer quando o pelo do pet está caindo?
Se você perceber que o pelo do seu pet está caindo, é importante levá-lo ao veterinário para entender o motivo. Caso haja uma alteração que esteja ocasionando essa queda, a causa base deve ser tratada, seja a doença de pele/endócrina ou uma suplementação alimentar para compensar as demandas nutricionais.
Para animais saudáveis, é possível administrar elementos que estimulem a manutenção e força da pelagem, além de garantir qualidade e estabilidade da pele, o que está diretamente ligado à função e aspecto dos pelos.
Assim, pode-se realizar a suplementação de nutrientes como Ômegas 3 e 6, Biotina, vitaminas A, E e Zinco, por serem nutrientes demandados no crescimento dos pelos e estrutura da pele SEMPRE COM INDICAÇÃO DO SEU VETERINÁRIO. Fonte: Vetnil
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