Um Projeto de Lei que tramita em Brasília para valer em todo o território nacional, cria programa para estimular jovens empreendedores rurais de baixa renda. O texto do PL que tramita da Câmara Federal é de autoria do deputado Marcos Tavares (PDT-RJ). O objetivo, segundo ele, é criar um ambiente de negócios favorável para os empreendedores do campo que têm entre 16 e 29 anos, com medidas como acesso a crédito e capacitação. São jovens produtores rurais com renda familiar até 25% do valor máximo fixado do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), portanto com limites de posição social.
Analise: Trata-se de colocar os ovinhos no local certo da cesta de páscoa. Fomentar que jovens se mantenham no campo é fomentar que projetos de vida altamente saudáveis sejam mantidos, o que ainda ajuda a melhoria da qualidade e a baixa de preços dos produtos consumidos no Brasil pelos viventes da cidade.
Morar no campo e obter sua subsistência e patrimônio pessoal através da agricultura, pecuária, sistema leiteiro, produção colonial, dentre outras, propicia que as pessoas tenham uma vida saudável e junto à natureza sem deixar atualmente de ter acesso ao consumo de informação e de entretenimento modernos, pois a internet e outros sistemas de comunicação permitem que estes mesmos jovens tenham acesso a tudo dentro de seus lares, mesmo que estes sejam no meio de uma área agrícola.
Estes jovens ficando no campo vão viver sabendo o que é uma galinha, um porco, um boi, uma vaca, diferente dos jovens da cidade que muitas vezes sequer sabem de onde vêm o nugget do lanche Fast Food que comem todo o dia. Os jovens do campo vão se sentir produtivos e protagonista da civilização ao notarem que sua colheita alimenta as pessoas cada vez com mais qualidade e preços baixos, evitando que os moradores dos grandes centros tenham que optar por produtos ultra processados, malignos para a saúde.
Política pública de apoio a isto é muito mais eficaz e sustentável que leis que subsidiam produção cultural de grandes montas e voltadas para empreendedores industriais televisivos, como se vê ainda no Brasil.
O DIABO É A TAL DA CONCESSÃO
O Tribunal de Justiça do Estado do RS deferiu os pedidos liminares que o Ministério Público do Rio Grande do Sul postulou em ação coletiva de consumo contra a CEEE Equatorial e a Equatorial Energia ajuizada na terça-feira, 23 de janeiro. Desta forma, a concessionária teria o prazo legal de 24 horas para religar a energia dos pontos ainda desabastecidos desde o temporal do dia 16. A decisão também determina que a empresa adote imediatamente um procedimento simplificado de ressarcimento de danos aos consumidores (como eletrodomésticos, medicamentos e alimentos estragados) em sua página na internet.
Analise: Acho um exagero o que fizeram com a CEEE Equatorial após estes temporais, quando exigem da empresa que realize o irrealizável. Ela pegou uma estrutura completamente depreciada pela falência das finanças de quando a então só CEEE era estatal. E mesmo que não tivesse pego esta situação, acidentes naturais e suas consequências não são passiveis de exigências de consumidores como estas demandadas perante seus fornecedores de serviços. As empresas de energia elétrica não são seguradoras.
Se a energia no Brasil não fosse uma concessão do governo e fosse possível qualquer investidor abrir negócios de distribuição de energia, certamente teríamos empresas que ofereceriam, sim, energia sem interrupção, mesmo em épocas de temporais. Elas teriam uma estrutura mais segura, um sistema de atendimento mais preparado, mas cobrariam mais dos clientes. E teriam outras, mais populares, que se limitariam em algumas situações como é o todo atualmente.
É o mesmo que no transporte público. Se o Estado permitir que empresas novas ofereçam ônibus de linha para as pessoas com preços livres (como atualmente entraram os carros de aplicativos para competir com a concessão de taxis) teríamos várias opções para todos, mas com vários preços. Teríamos, por exemplo, ônibus (ou carros de transporte coletivo qualquer), com ar condicionado, TV, internet, serviço de bar e cadeiras reclináveis, que deixam os passageiros defronte seus estabelecimentos; e teríamos simples caronas baratas, onde as pessoas escolheriam o estilo para não gastar muito, o que poderia baratear o sistema. Passagens gratuitas seriam dadas pelos governos diretamente aos beneficiados e não teriam nenhuma relação com os transportadores empreendedores livres
O diabo, como sempre, fica sempre na burocracia e na intervenção dos governos nos sistemas, que muitas vezes não precisa ter sistema de concessão, basta deixar livre. Isto se repete nas concessões de Rádios, TVs, Água, Esgoto e etc.
FALTA DE FISCALIZAÇÃO NOS ESGOTOS CLANDESTINOS EM TORRES
Pessoas vão às redes sociais e, com razão, reclamam do fato de a Praia da Cal estar poluída em meio a estas chuvas mais fortes deste verão. Mas alguns colocam a culpa somente na Corsan, quando o problema está na irregularidade de muitos sistemas de eliminação cloacal de casas e até de comércios.
Tem muitos casos de transformação de casa em pousada na região do fundo da Praia da Cal (no passado chamado de Curtume) e no bairro São Francisco, ao lado. E ao invés de construir um recipiente subterrâneo para captar o maior descarte de dejetos humanos quando recebe mais gente em seus imóveis, chamando os caminhões de sucção do tanque de tempo em tempo, alguns donos destas casas transformadas mantêm o sistema de fossa antigo. Por obvio, a fossa pode vazar. E por óbvio também, em tempos de temporais, este vazamento pode escorrer para as ruas e seguir o escoamento em direção ao mar através das ruas e de córregos, como os rios naturais nos ensinam.
Em outros casos, alguns ligam o esgoto de suas casas ou pousadas direto em córregos do entorno – ou na canalização pluvial (instalada para levar a água das chuvas). E quando aumenta as chuvas, os “córregos acabam correndo” em direção ao mar, diminuindo o problema local de mau cheiro, mas causando problemas para todos ao poluir o mar da Cal, o final do percurso do esgoto irregular. Falta fiscalização e multa para os pontos ilegais.