OPINIÃO – BRASIL É AINDA RECEPTOR DE FUGITIVOS E EMISSOR DE EMPREENDEDORES

Coluna de Fausto Jr - Jornal A FOLHA - Torres - RS - Brasil

Escultura "A Justiça" em frente ao STF, Praça dos Três Poderes, Brasilia, DF, Brasil.
23 de junho de 2024
Por Fausto Júnior

Mais de 120 milhões de pessoas em todo o mundo estão deslocadas à força de suas casas – devido a perseguições, conflitos, violência e violação de direitos. Isso representou, segundo a Agência das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), um aumento de 8% em relação ao ano anterior. Se todas essas pessoas vivessem atualmente em um mesmo território, elas formariam o 12º país mais populoso do mundo.

Esse número é mais do que o dobro do que havia há dez anos: em 2014, a Acnur apontava 59 milhões de pessoas vivendo nessa condição. “Se a cada 10 anos a gente dobrar o total de pessoas forçadas a se deslocarem, inevitavelmente os recursos já escassos não darão conta de responder a esse deslocamento”, observa Miguel Pachioni, oficial de comunicação da Acnur, em entrevista à Agência Brasil.

Bom saber que o Brasil AINDA não teve que ter fugitivos, que tivessem de sair daqui por conta de perseguições ou de guerras violentas. E que, ao contrário, o Brasil tem recebido gente oriunda de vários países,  geralmente oriundas  de ditaduras socialistas ou puras, como Venezuelanos, Cubanos, Haitianos e Etiopeses.

Mas existem MILHÕES de brasileiros, espalhados pelo mundo, que foram buscar melhores e mais livres locais para melhorar os poderes aquisitivos ou qualidade de vida, porque esta missão no Brasil AINDA é trabalhosa e arriscada.  Ou não?

 

VÍCIO É UMA DOENÇA. MAS A CURA NÃO PODE SER A PROIBIÇÃO DA ATIVIDADE

 

Li uma publicação de um jornalista torrense aposentado que emitiu a seguinte opinião, na qual concordo totalmente.

“Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou por 14 x 12 o projeto de Lei que libera os jogos nos cassinos, nas corridas de cavalo e o jogo do bicho, com taxação de impostos para as empresas. Agora o projeto vai para o plenário do Senado. Os cassinos no Brasil são proibidos desde 1946, ano em que o presidente Gaspar Dutra os proibiu por influência de sua mulher, dona Santinha, muito religiosa… Em compensação as apostas de jogos na internet tomaram conta do Brasil hoje”.

OPINIÃO – A atividade é um entretenimento como qualquer outro. Vende esperança e a sensação de ganhos de dinheiro pela sorte e alguns métodos pessoais… Exagerar no jogo e ficar pobre por isso é uma doença, que tem cura. Assim como é doença exagerar no álcool, o sexo fora do casamento, a mentira (fake News). E estes ‘doentes’ continuam tendo sua parte na humanidade, em alguns casos (maioria) vivendo a vida apesar de cometerem exageros;  e em outros casos tendo que fazer um tratamento para parar, tendo eventualmente evitando chegar perto deste entretenimento para não “recair”, mas curando (ou interrompendo a atividade doentia) do viciado por toda a vida na maioria dos casos.

Proibir atividades que levam a exageros é o mesmo que o pai da menina adolescente tirar o sofá da sala de casa, para que o namorado não faça sexo com ela. Um desperdício de atitude.

 

TORRENSE PARTICIPANDO DE CAUSA ANIMAL NACIONAL  

 

No sábado (22/6) e no domingo (23/6), o Parque da Redenção em Porto Alegre receberá a primeira Feira de Adoção Responsável de cães e gatos, promovida pelo Estado, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), com apoio de parceiros da causa animal.  O evento, que acontecerá das 8h às 17h, busca encontrar lares acolhedores para cerca de 20 mil animais resgatados das regiões atingidas pelas enchentes.

Luiza Ferrari, moradora de Torres,  se credenciou há mais de um mês para participar de um mutirão como este, como voluntária, e conseguiu captar aqui em Torres um caminhão baú médio com duas toneladas de ração e roupas velhas (que irão virar caminhas para cachorros deste projeto). É Torres também na ajuda à causa animal no auxílio aos atingidos pela enchente.

 

 

AEROPORTO E POLÍTICA

 

O torrense Kennedy Seger manda documentos para a coluna, para avisar que já havia feito contato com a secretaria de Logística e Transportes do RS acerca da possibilidade de o Aeroporto Regional de Torres servir para atender as carências causadas pela desativação do Salgado Filho nas enchentes do mês de maio passado.

Cabe lembrar que Kennedy já foi CC  do governo estadual nos anos de virada da década de 2010, ao ser gerente operacional do aeroporto daqui.  E na época fez um trabalho acima da necessidade por lá, ao sugerir projetos e articulações para desenvolver a importância do terminal em Torres – ao invés de simplesmente ficar cuidando no funcionamento do terminal em suas poucas atividades, como fizeram outros gestores indicados por outros governos (ao longo da vida do aeroporto iniciada em 1998, quando da inauguração do terminal). Política é isto, trabalhar em desenvolvimento, pelo menos tentar.

 

 CURTAS

 

  • Será lido na segunda-feira, dia 24/6, na sessão da Câmara de Torres o Pedido de Informação de autoria do vereador de Torres Igor Beretta (MDB), que solicita dados sobre o Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio – PPCI das escolas municipais. Ele também solicita muitas outras coisas, como de costume. Entre elas pedir detalhes sobre a existência de brinquedos adaptados indicados para alunos portadores de necessidades especiais na rede municipal de ensino. OPINIÃO – Penso que estes dois tópicos são “de fundo”, ou seja, tratam de itens que mostram a atitude de governos, no caso o de cumprir ou não a lei em minha opinião exagerada  nos PPCIs, assim como de seguir a tendência progressista da sociedade brasileira de incluir mais os segmentos portadores de necessidade especiais na rotina  ordinária  através de políticas públicas. Parabéns ao vereador, que fiscaliza a prefeitura em atividades fundamentais.
  • Também na mesma sessão legislativa em Torres (de segunda-feira, 24) será lido o Pedido de Providências do vereador Dilson Boaventura, que solicita à prefeitura que faça a colocação de placas de Proibindo Estacionar caminhões e veículos grandes embaixo do viaduto da Vila São João.
  • Outra Indicação, esta de autoria do vereador Silvano Borja, sugere formalmente que o gestor da agência AEGEA Corsan mapeie todas as tampas de esgoto cloacal posicionadas em meio as vias do perímetro urbano de Torres e realize obras para colocá-las no nível da pavimentação da Rua onde se encontre. Ele solicita também informações a respeito da Emenda Impositiva Individual de seu gabinete, que destina o valor de R$ 103,000,00 para o Hospital Nossa Senhora dos Navegantes de Torres, para compra de ventilador pulmonar e outros equipamentos. OPINIÃO – Estas duas ações se tratam de intervenções políticas transversais do vereador no sistema público, já que a AEGEA (antiga Corsan) é uma concessão privada do RS e o HNSN é uma entidade ligada à parte estadual de sustentação do SUS no processo tripartite.  Bom as pessoas saberem destes detalhes, o que mostra a boa vontade dos vereadores de Torres ao entrarem no círculo que está acima de sua autonomia ordinária
  • Do vereador Cláudio Freitas será lido e votada a INDICAÇÃO de sua autoria que pede ao poder executivo (prefeitura) que “execute” (o vereador não pode executar) um estudo de viabilidade quanto asfaltamento da rua Alexandrino de Alencar, trecho entre a Av. Silva Jardim a Av. Beira Mar. Opinião: acho que uma rua a mais para o lado do Mampituba, que ligue a Beira Mar a central Avenida Benjamim Constant, daria chance de cortar a passagem ao  centro de motoristas que querem sair da região dos Molhes e ir para a saída da cidade de forma mais expressa. Mas a Alexandrino também é minha rua, e ficaria boa asfaltada. Sorte minha.

 

 

 

 

 

 

 

 




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