OPINIÃO – CANAIS DE TV ABERTA NO BRASIL SÃO PARCIAIS?

Coluna de Fausto Jr - Jornal A FOLHA - Torres - RS - Brasil

Escultura "A Justiça" em frente ao STF, Praça dos Três Poderes, Brasilia, DF, Brasil.
12 de janeiro de 2023
Por Fausto Júnior

As TVs ABERTAS do Brasil, que são concessões do ESTADO (não sei por que) passaram os quatro anos do governo Bolsonaro sem divulgar praticamente nada das realizações do Estado brasileiro. Penso que tudo porque o governo resolveu baixar drasticamente os investimentos em propaganda.   Por outro lado, as mesmas TVs abertas populares colocaram em suas pautas as fofocas de especulações sobre o governo que se encerra. Chegaram a colocar a cobertura de um assassinato feito supostamente por um morador do condomínio do agora ex-presidente Bolsonaro como âncora das manchetes, ao sugerirem cinicamente que o então “novo” presidente poderia estar envolvido, logo no início dos trabalhos do em 2019. Vejam só…

Agora, discursos enfadonhos e populistas do governo Lula (Como o de Marina Silva na quarta, dia 4) tomam conta dos jornais das TVs abertas (e fechadas do mesmo grupo). Por outro lado, nenhuma deles cita de forma repetitiva (como deveria) que o novo presidente foi condenado e preso antes de seus processos serem anulados por burocracias e decisões questionáveis do último tribunal do Brasil. Nem pelo menos lembra os vários processos que os ministros que estão sendo nomeados no novo governo Lula respondem, quando mesmo assim são “contratados” para trabalhar pelo Brasil.

O PT acha que todos os meios de comunicação contratados pelos governos em geral demostram parcialidade por conta somente disto, ou seja: por serem contratados e pagos, colocam em suas pautas somente àquilo que o governo concorda. Pois então isto prova que os meios de comunicação foram todos encaixados nos governos do PT (14 anos) para obedecer esta teoria. E agora as grandes TVs abertas, que dependem de verbas polpudas do governo federal para sobreviver estão mostrando como irão se comportar caso o novo governo do Brasil as contrate (como contratou antes do governo Bolsonaro). Estão realizando uma espécie de “presentation” do que serão no futuro, caso sejam contratadas.

Agora, o povo vai ver de novo àquelas propagandas caras, de 2 minutos de duração, veiculadas em horário nobre das TVs “confirmadas”. E vai saber o que o governo está fazendo (em sua ótica). Isto tem um lado bom porque pelo menos a população sabe o que acontece em seu pais, diferente do que aconteceu nos últimos quatro anos, quando não viu nada simplesmente porque o governo resolveu economizar verba de divulgação para usar o dinheiro economizado para ações práticas. E que, consequentemente, (infelizmente), as TVs não divulgaram as ações simplesmente porque não tinham contratos polpudos como antes.

 

TVS – (E RÁDIOS) ABERTAS NO BRASIL SÃO PARCIAIS?

 

Jornal impresso e na web NÃO É CONCESSÃO. Portanto, não tem obrigações (nem direitos) perante o Estado estabelecido. A FOLHA Torres existe para trabalhar e divulgar fatos e comentários sobre a vida de Torres e do LITORAL NORTE DO RS. Por isso não divulga notícias do governo federal de forma sistêmica, como divulgam as TV e jornais considerados nacionais (exemplo Zero Hora, Correio do Povo, Folha de São Paulo e etc.). A FOLHA trabalha num raio de 30 KM de Torres em direção ao Rio Grande do Sul (nosso estado juridicamente estabelecido). Mas de forma excepcional vamos colocar uma lista de realizações do governo Bolsonaro que quase nada foram divulgada pela mídia nacional, isto somente para mostrar ao leitor o quão ficou desinformado durante estes quatro anos – simplesmente porque o governo não quis fazer contratos polpudos com as empresas de mídia nacional da forma que ELAS queriam… essa é minha opinião, pelo menos.

1) Reforma da Previdência; 2) PEC Emergencial; 3) Marco do Gás; 4) Nova Lei de Falências; 5) Marco Legal do Saneamento; 6) Independência do Banco Central; 7) Privatização da Eletrobrás; 8) Lei da Liberdade Econômica; 9) Lei Combate à fraude Previdenciária; 10) Marco Startups; 11) Marco Telecom e Agencias de Regulação; 12) Privatização da BR Distribuidora; 13) Início da Privatização dos Correios; 14) Privatização TAG (Petrobras); 15) Privatização da Companhia Energética Manauara; 16) Digitalização de Serviços; 17) CNH 10 Anos;  19) Open Banking; 20) Venda Imóveis da União; 21) Privatização da Termoelétrica Potiguar; 22) Privatização da Gaspetro; 23) 80 Leilões – Minfra; 24) Marco das Ferrovias; 25) Marco do câmbio; 26) Leilão 5G; 27) Criação do PIX; 28) Lei das Assinaturas Eletrônicas; 29) +5 mil Obras Entregues; 30) +231 mil moradias no Nordeste; 31) Entrega Transposição S. Francisco;  32) CNH 40 pontos; 33) FMI – Realocação Inteligente de Recursos Pandemia; 34) Endividamento Patamar Pré-Pandemia; 35) LC 176/20: Resolução do Passivo Lei Kandir; 36) Marco da Cabotagem (BR do Mar); 37) DTe Caminhoneiros; 38) Marco das Garantias; 39) Convite OCDE; 40) Cadastro Positivo; 41) Nova Lei de Licitações; 42) Novo FGTS; 43) +1000 Obras de Infra Turísticas Concluídas; 44) Auxílio Brasil (R$ 400,00); 45) Disque Direitos Humanos (Disque 100); 46) Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180); 47) Programa Viver – Envelhecimento Ativo e Saudável;  48) Nova Lei Rouneat; 49) Programa Lixão Zero;

50) +230 mil Títulos de Propriedades Rurais; 51) Programa Wi-Fi Brasil (14,5 mil pontos); 52) 130 Escolas Cívico-Militares; 53) +2.500 Obras Escolares; 54) Revogaço (23 mil atos revogados); 55) Extinção de 27 mil Cargos Públicos; 56) Lei Superendividamento CPF; 57) Operação Guardiões do Bioma; 58) De 124ª para 65ª no Ranking Doing Business do Banco Mundial; 59) Privatização CODESA (Portos); 60) Projeto de Desestatização de Portos; ; 61) PL Regulamentação do Lobby; 62) TranformaGov – Moderniza a Gestão da Administração Pública; 63) Auxílio-Emergencial (R$ 600,00); 64) Venda/Transferência de Veículos por meio Digital; 65) Programa Pró-Trilhos;  66) Programa de Apoio à Elaboração de Planos de Mobilidade Urbana Municipais;  67) Programa Brasil M.A.I.S – Apoio de perícias, investigações e operações;  68) +600 milhões de doses de Vacina COVID-19 Adquiridas;  69) 78 Pedidos de Autorização Ferroviária; 70) 30 Contratos de Novas Ferrovias;  71) 10.000/km de Malha Ferroviária;  72) Inova Simples – Startups; 73) 34 Aeroportos Privatizados;  74) + 90 Ativos da União Vendidos;  75) Escritório de Representação do Ministério da Economia em Washington (EUA);  76) Antecipação da Neutralidade Climática de 2060 para 2050.

Você ai da poltrona, sabia disto?

 

PRIMEIRAS MEDIDAS DO GOVERNO LULA

 

  • Além de “prometer” revogar a maioria dos feitos do governo Bolsonaro, o governo Lula realizou em seu governo alguns desdobres negativos:

As empresas listadas na bolsa de valores perderam R$ 546 bilhões em valor de mercado desde a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segundo a plataforma TradeMap. O valor é equivalente a quase quatro Propostas de Emenda à Constituição (PECs) do Estouro.

 

  • Por meio do Decreto 11.342/23, o presidente Lula (PT) extinguiu a Diretoria de Políticas de Educação Bilíngue de Surdos (Dipebs), que foi criada no âmbito do Ministério da Educação, em 2019, pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL). O órgão tinha como meta a implementação de políticas educacionais voltadas para o ensino bilíngue, o fomento de pesquisa e formação na área de educação de surdos, além da criação de escolas com ensino de Libras. Até o momento, não há uma pasta substituta. A pauta da língua brasileira de sinais (Libras) teve forte marca no governo Bolsonaro, protagonizada especialmente pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que fez um discurso em Libras durante a posse de Bolsonaro, em 2019.
  • Mestre em economia pela USP, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confundiu a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) com o Conselho Monetário Nacional (CMN). A CVM é uma autarquia responsável por fiscalizar o mercado financeiro, enquanto o CMN é um conselho interministerial que trata da política monetária. O erro ocorreu durante uma entrevista concedida ao blog de esquerda Brasil 247, na terça-feira, dia 4. No vídeo, Haddad foi interpelado especificamente sobre o CVM. O ministro responde chamando a autarquia de “CDM”. “Voltará a ser o que sempre foi, Ministério do Planejamento, Ministério da Fazenda e Banco Central”, disse, em alusão aos órgãos que compõem o CMN.



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