OPINIÃO – Conscientização é educação; obrigação é submissão

Coluna de Fausto Jr - Jornal A FOLHA - Torres - RS - Brasil

Imagem divulgação Google: www.ifsudestemg.edu.br/noticias
17 de março de 2021

Estamos passando por um período onde as pessoas estão sendo obrigadas a deixar de fazer o que querem, o que precisam, o que dependem em alguns casos. Comércios sendo fechados, passeios sendo proibidas, atividades sendo encerrados, empregos sendo suspensos. E tudo por causa da falta de conscientização das pessoas.

Se o povo tivesse a consciência de sua responsabilidade individual de se proteger do Coronavírus, não teríamos tanta disseminação da Covid 19. Se as pessoas mais jovens sentissem a sua responsabilidade em contaminar um adulto mais velho pela doença por causa de sua insistência em se misturar e aglomerar com amigos, talvez cuidassem mais de seus atos, consequentemente ajudando a não disseminação do vírus.

Mas para as pessoas serem educadas para este tipo de atitude, elas não podem ficar o tempo todo ouvindo ordens. Jovens que esperam ordens para se comportar, vão ficar submissos às ordens, ás instruções… E consequentemente não vão aprender a ter responsabilidade. E se eles não têm responsabilidade, as autoridades irão sempre achar que têm que proibir, dar ordens. Não vão confiar na conscientização.   Portanto isto se trata de um ciclo. Se for baseado em ordens, será sempre um ciclo criador de pessoas submissas, um ciclo vicioso.  Somente teremos uma sociedade responsável se a educação for para a conscientização. Responsabilizar e cobrar responsabilidade são o caminho.

 

Conscientização é educação; obrigação é submissão II

 

Este raciocínio, esta espécie de dupla filosofia, serve não só para, por exemplo, a sociedade poder estar com as atividades abertas e as pessoas estarem ao mesmo tempo cuidando para não se contaminarem pela Covid-19 e para consequentemente não contaminar outras. Serve para a criação de ideologias mais liberais ou mais submissas para outras várias situações.

Se os governos fossem eminentemente EDUCADORES desde as tenras idades das crianças, campanhas e sistemas de ensino estariam preocupados em formar pessoas mais livres. Livres para poderem tomar suas próprias decisões sabendo os ônus e os bônus das mesmas.

O ato de um casal ter um filho num ambiente de formação responsável, por exemplo, deveria ensinar que os pais são os responsáveis pela criação dos mesmos, por sua alimentação, sua moradia, seu bem estar. Seria uma irresponsabilidade fazer filhos de forma indiscriminada e depois pedir ajuda para que estes sejam alimentados, criados, educados.

Se governos ensinam que a responsabilidade pelas crianças é dividida entre os pais e os governos, a liberdade é dividida. E liberdade dividida não existe. Isto é submissão. E se os filhos são educados sabendo que a responsabilidade de sua criação não é somente dos pais, e sim do estado, também estes vão levar esta filosofia adiante. E irão sempre dividir com ordens ou com instruções vindas de cima as suas decisões, formando mais uma vez um ciclo vicioso de submissão e de difícil formação de pessoas livres e responsáveis.

São formas ideológicas praticamente antagônicas. Uma acredita que a educação deve ser pela liberdade e responsabilidade das pessoas, o sistema liberal. A outra acredita que a educação deve ser para dividir as responsabilidades entre o estado e as pessoas, o sistema socialista.

Eu acredito mais no sistema liberal. Acho que as pessoas devem ser educadas para que assumam suas decisões, com os ônus e com os bônus.

Governo Federal entrega cadeiras acessíveis para ecoturismo em parques nacionais

O governo federal, através do Ministério do Meio Ambiente, entregou nesta semana mais um grupo de cadeiras de rodas adaptadas para trilhas de ecoturismo em dois parques no estado do Paraná. As “Juliettis”, como são chamadas, poderão ser encontradas pelos turistas nas unidades nacionais de Foz do Iguaçu e de Ponta Grossa.

A iniciativa faz parte de um amplo programa que tem como objetivo potencializar o turismo ecológico nas unidades de conservação federais, além de promover o desenvolvimento econômico do entorno dos locais e fomentar a geração de emprego e renda no setor turístico.

Além dos dois parques paranaenses, as cadeiras estão presentes em mais de 20 parques de diversos estados do país, como Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. A disponibilidade dos equipamentos é fruto de uma parceria entre o Ministério do Meio Ambiente e uma ONG nacional, presente em cerca de 40 destinos de 22 estados do país.

Hoje, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 6,2% da população brasileira possui algum tipo de deficiência. A acessibilidade é uma preocupação constante do Ministério do Turismo. Uma das ações desenvolvidas pela Pasta é o Programa Turismo Acessível, que realiza ações voltadas à promoção da inclusão social e do acesso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida a atividades turísticas. O trabalho vai ao encontro de inciativas do Governo federal para a garantia de condições dignas de vida, a plena participação na sociedade e a igualdade de oportunidades a todas as pessoas com deficiência.

Por Ministério do Turismo

 

Cursos para formação em TURISMO são oferecidos gratuitamente

 

Um acordo de cooperação celebrado entre o Ministério do Turismo e o Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) oferece 20 cursos gratuitos e online a profissionais de turismo ou de outras áreas que desejam se capacitar nos universos temáticos abordados. Entre as qualificações com inscrições abertas estão: Geografia e Turismo; Libras: compreensão básica; Indicação Geográfica: Agregando Valor a Produtos e Regiões; Geografia e Geopolítica na Atualidade; Biologia; Enoturismo e Desenvolvimento Regional; Agências de Viagem e Turismo; Geografia 1 e 2; e Higiene e Controle de Qualidade de Alimentos, voltado a trabalhadores do segmento de alimentação, como bares e restaurantes.

A mesma parceria também disponibiliza seis turmas de inglês, duas turmas de espanhol e duas turmas de português como língua adicional, direcionadas a profissionais de turismo refugiados e imigrantes, além de brasileiros que queiram aprimorar o conhecimento na língua. As inscrições podem ser realizadas até o dia 30 de junho de 2021 no site do IFRS.

A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é tema de outro curso disponibilizado pelo MTur, por meio de acordo firmado com o Instituto de Educação de Rondônia (IERO/Acelibras). A capacitação soma-se aos esforços da Pasta em fortalecer o turismo acessível no Brasil e melhorar a experiência de viajantes que possuem capacidade auditiva reduzida. Intitulado “Libras para atendimento ao público”, o curso online e gratuito é direcionado a profissionais de turismo ou de outras áreas, além de estudantes que atuam ou desejam atuar no setor, com foco no atendimento ao turista. As inscrições ficam abertas até o dia 15 de março.

O curso tem carga horária de 120 horas e possui três módulos: contexto histórico-cultural e aspectos linguísticos 1 e 2. O conteúdo é voltado para alunos iniciantes, que aprenderão desde o alfabeto de Libras até à formação de frases e estarão aptos a se comunicarem ao final do curso. Também estão incluídos temas do dia a dia, como profissões, gastronomia, esporte, transporte, natureza, entre outros.




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