OPINIÃO – Descaso e abandono faz moradores desacreditarem nas associações de bairros em Torres

O que poderia ser uma forma de auxiliar a administração municipal para priorização de ações do poder público nos bairros da cidade, as Associações de Moradores em Torres transformaram-se, infelizmente, em instituições obsoletas

17 de setembro de 2022

O que poderia ser uma forma de auxiliar a administração municipal para priorização de ações do poder público nos bairros da cidade, as Associações de Moradores em Torres transformaram-se, infelizmente, em instituições obsoletas, que não tem cumprido satisfatoriamente a função de defender os interesses dos moradores junto ao poder público.
Na teoria, esses órgãos deveriam buscar uma maior atenção a reivindicações das comunidades – através da centralização dos problemas relacionados a infraestrutura urbana, educação, saúde, lazer, segurança entre outros assuntos que ocorrem nos bairros. Mas na prática, as associações não têm desempenhado satisfatoriamente o papel de entidades representativas dos moradores. Representantes reclamam que levam as demandas ao poder executivo municipal, que ignora os problemas e as providências não são plenamente atendidas, o que torna as atuações da entidades insignificantes.
Representantes de algumas associações já vieram a público afirmando que o principal problema durante esses anos foi a falta de atendimento das reivindicações, junto as Secretarias Municipais. E descaso das administrações municipais nos últimos 12 anos com as necessidades dos bairros vem desestimulando a participação.
Muitas composições das diretorias das comunidades dizem sofrer com ingerências políticas com pessoas ligadas a determinados políticos, que vão ocupando espaços dentro das associações. Muitas servem para interesses dos políticos que colocam as pessoas nas diretorias e não se dedicam a tarefa de ser representantes do bairro onde moram, porque não recebem o apoio que os seus políticos prometeram. Muitas até têm boa vontade de trabalhar pelas suas comunidades, mas quando percebem que dá trabalho e são muitas dificuldades acabam abandonando tudo.
Existe entidade torrense com protocolo de atendimento há mais de quatro (04) anos esperando. Segundo a prefeitura, o projeto já foi liberado, porém não foi executado até hoje. Outro projeto já aprovado, mas ainda não cumprido, é a reforma completa do ginásio da Escola municipal Alcino Webber Rodrigues
Propostas das Associações de moradores para o Plano Diretor de Torres foram ignoradas – sendo que vimos as Zonas de Revitalização Urbana, sem nenhuma modificação (foram 27anos de penalização, pois não houve nenhuma intervenção da prefeitura, e teimar deixar assim é burrice). Priorizar o atendimento habitacional da população de 0 a 3 salários mínimos, colocar dispositivo que garantam percentuais destinados às diferentes faixas de renda nas ZEIS (Zonas Especiais Interesse Social) – de acordo com o déficit do município – e atendimento público prioritário à faixa de renda mais vulnerável (0 a 1 Salário Mínimo). Finalmente, o plano não prevê nenhum dispositivo específico para salvaguardar direitos de população de baixa renda submetida a situações de vulnerabilidade – no caso de remoções forçadas decorrentes de obras e políticas públicas. Sabemos que moradores no entorno do Parque da Itapeva foram cadastrados para remoção e não conseguem fazer reformas, convivendo sem os serviços públicos de água e Energia elétrica, ao não introduzirem dispositivos que melhorem as condições de vida das populações atingidas (o que penso ser mais um erro).
O Poder Legislativo Municipal poderia disponibilizar uma ferramenta para a população de Torres. Com esta nova opção, o cidadão torrense poderia sugerir melhorias para a cidade por meio do site da Câmara. Após análise, estas reivindicações apresentadas poderiam ser transformadas em indicações em nome de todos os vereadores, as quais serão lidas em Plenário e encaminhadas ao Executivo Municipal para serem realizadas.

PREDIAL – Moradores do Predial querem a recuperação do asfalto nas Ruas Maestro Antônio João Ramos, Coronel Pacheco, Benjamim Constant, Dom Pedro II e Rua Plínio Kroef; pedem realização de limpeza de galhos nas Rua Gal Osório, Maestro Antônio João Ramos, Sete de Setembro e Silva Jardim.

CENTRO – Usuário pedem a colocação de uma goleira na quadra de futebol existente na Praça Aberto Teixeira da Rosa (junto a Lagoa); querem recuperação e manutenção nas Rua Joaquim Porto, Av. Silva Jardim, Benjamim Constante e General Osório; conserto de calçamento das Ruas com pavimentação de pedras basálticas irregulares.




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