O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), atingiu 119 pontos em janeiro. Esse valor representa uma queda de 3,6% na comparação com o mês anterior, já descontados os efeitos sazonais, e é a segunda baixa consecutiva. Na comparação com janeiro de 2021, o otimismo também sofreu queda de 1,7%. Com redução mensal de todos os indicadores, o otimismo do comerciante chegou ao menor nível desde abril de 2022.
Um dos destaques é a queda de 6,4% no índice de expectativas para o curto prazo. A desaceleração da atividade econômica como um todo e especificamente do varejo no fim do ano passado levou as perspectivas dos comerciantes sobre a economia aos 125,7 pontos, e sobre o setor do comércio aos 139 pontos. Esses são os menores níveis desde abril de 2021 (fonte Fecomércio).
Comentário: Parece que está ocorrendo uma mescla de desconfiança ao governo Lula por um lado e efeitos esperados pela recessão causada pela guerra e seu efeitos globais, além de ainda alguns resíduos das medidas de contenção da pandemia para com o mercado produtivo.
Acho que a sinalização do governo federal de que irá aumentar os direitos sociais para com os trabalhadores pode estar gerando uma atitude de espera ou até de desinvestimento por parte dos empresários, principalmente do comércio, que demanda muita mão de obra. O recolhimento de IR na fonte para trabalhadores que ganham R$ 1,5 mil pode estar gerando expectativa de diminuição de consumo, com consequências diretas no comércio também.
A volta da necessidade da regularização das empresas (mesmo pequenas) pelo E – Social e o aumento da contribuição das MEIs também são sinais de intervenção do governo federal na economia, o que sugere que mais coisas podem vir , que por sua vez gera falta de confiança dos comerciantes, geralmente empreendedores de baixo nível de capitalização.
VANTAGENS DA ALTA VALORIZAÇÃO DO DÓLAR
Gastos de estrangeiros no Brasil cresceram m 68% em 2022, fruto ainda do governo anterior . US$ 5 bilhões foram deixados no país por turistas internacionais e o Ministério do Turismo atual diz que atuará para ampliar resultado, que contribui para impulsionar a economia no país.
Os dados foram obtidos pelo Mtur segundo as estatísticas do setor externo, divulgadas no final de janeiro pelo Banco Central do Brasil (Bacen). O montante representa um crescimento de 68% em relação ao ano anterior, quando foram contabilizados US$ 2.947, demonstrando recuperação do setor. O número também mostra uma alta de 62,6% em comparação ao ano de 2020, ano do início da pandemia de Covid-19. Para a ministra do Turismo (atual), o ano de 2023 promete ser um dos melhores para o setor brasileiro, com a atração de mais turistas estrangeiros para os destinos nacionais.
Os números também refletem o aumento de turistas internacionais no Brasil, a partir da reabertura de fronteiras entre os países. Em 2022, de janeiro a novembro, dados da Polícia Federal, consolidados pelo Ministério do Turismo e Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo) apontaram a chegada de mais de 3,1 milhões de turistas. Para título de comparação, nos últimos dois anos (2020-2021), sob os impactos da pandemia, o Brasil havia recebido 2,9 milhões de turistas internacionais .Por Victor Maciel – Mtur (atual – governo lula).
Comentário: – Os dados mostram que o governo anterior (de Bolsonaro) trabalhou bem. O dólar alto no Brasil facilita a entrada de turistas no Brasil como um todo e deve ser aproveitado para compensar os males do dólar alto (dificuldade de brasileiros viajarem para o exterior por conta da fraqueza da moeda).
Somente aqui em Torres, no Litoral Norte do RS, nota-se à olho nu que o movimento de argentinos uruguaios e paraguaios aumentou neste verão de 2023. Este fenômeno, além de gerar divisas novas para a nação (a melhor receita para crescimento econômico como a que vem da exportação também), aumenta a demanda por serviços do trade de turismo em aluguem de aptos, diárias em hotel e refeições em restaurantes, além do aumento de vendas do comércio, principalmente de alimentos (supermercados).
E se o governo Lula diz que o ano será ainda melhor, a sinalização é de que o dólar deverá continuar alto, diminuindo o poder aquisitivo dos que dependem de compras no exterior, mas aumentando cada vez mais as exportações agrícolas, exportação da industriais e aumento do Turismo internacional dentro do Brasil.
ÁGUA DA CORSAN OU DE PONTEIRA?
O vereador de Torres Jacó Miguel (PSL) faz uma INDICAÇÃO para que a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) atenda de forma urgente parte da Comunidade da Praia Gaúcha, na zona sul do município de Torres, com a disponibilização do fornecimento de água encanada e tratada. O vereador diz que a captação atual no local é feita através de por bomba hidráulica. E que a coloração apresentada é de cor corrosiva, além de a água portanto ser considerada ruim.
O vereador torrense justifica sua lembrança pontual afirmando que, de forma genérica, uma família estabelecida em uma propriedade precisa de muitas coisas básicas para poder fazer tudo àquilo de direitos e deveres que as normas lhes garantem e também determina como responsabilidade de bem criar os filhos e dos mais velhos. E que parte desta comunidade onde existe a dificuldade do acesso à água potável não encontra esta possibilidade por falta de água potável. “Sem água tratada, consumindo uma água com coloração, corrosiva e ruim da forma como afirmam os reclamantes, é um caso sério, sim” afirma Jacó Miguel na peça de pedido de Indicação à Corsan.
Comentário: A situação NÃO É PONTUAL. Ou seja, ainda existem locais no município onde a água potável e encanada ao sistema de produção não existe e os moradores têm que consequentemente consumir água oriunda do que se chama de “ponteira”, uma cava no solo onde – quando se chega à água, esta é puxada através de bombas alimentadas por energia elétrica. Mas às vezes a ponteira deve ser trocada de lugar porque talvez o manancial subterrâneo esteja secando ou até esteja sendo poluído por fossas sépticas ( o que é mais sério ainda). Trocar de local ou aprofundar mais o cano de captação, às vezes funciona.
Mas a responsabilidade de fornecer água para a população é da prefeitura. Sugerir que a Corsan cumpra seu contrato de aumentar o raio de abastecimento de água é, sim, uma tarefa das municipalidades. No entanto, não se trata de um local só. Têm comunidades com esta demanda faz mais tempo, que ainda não receberam a ligação de água.
Mas concordo que ajudar a dar água pura para os moradores da cidade é tema vital, mais importante que qualquer das bolsas de auxílio direto que andam por aí.
