A partir de 1º de abril de 2024, a tributação de diversos produtos no Rio Grande do Sul sofrerá alterações, conforme decretos do governo atual. Entre as mudanças estão aumentos significativos no ICMS de carnes, peixes, miudezas congeladas, Ovos, Flores, Frutas, verduras, hortaliças, dentre outras dezenas de bens básicos.
Produtores destes produtos que estavam até então subsidiados reclamam que vai cair o poder aquisitivo, já baixo, dos mais pobres, o que vai… Dos mais pobres e dos mais ricos…, mas na verdade o que vai diminuir é o lucro e o fôlego das indústrias de forma significativa. Elas já pagam IPI, PIS COFINS e outros taxas e impostos sobre a Folha de Pagamento. E estavam com o ICMS subsidiado, mas agora volta para a alíquota lunática de mais de 17% na maioria, em alguns casos subindo de 20%. Para algumas empresas este aumento pode significar operar no vermelho de uma hora para a outra, tudo por conta dos LEÕES do Estado (nacional e estadual).
Na verdade, mais uma vez está sendo provado que os políticos no Brasil trabalham para adaptar o sistema a sua fome e não adaptar a fome ao que o sistema pode oferecer (o correto). Fica fácil quando se define que, se não chegar o dinheiro para pagar as mordomias do Poder Judiciário, MP, Tribunal de Contas, Assembleia Legislativa e suas mordomias, os programas sociais de compra de eleitor através de transferência de renda, as várias secretarias estaduais que poderiam não existir, mas que existem para dar emprego para políticos parceiros e etc., para isto, basta aumentar o imposto… O empresário que tem lucro líquido de 3% (na última linha e no caso de empresas grandes de varejo, por exemplo) que se dane: O GOVERNO PRECISA DE 20%… E PONTO FINAL.
O governador Leite está batalhando para sair disto, acredito eu. Votaria nele para Presidente…, mas em minha opinião, de forma muito tímida ainda. Diminuir o duodécimo dos poderes judiciário e legislativo seria um bom começo. Diminuir secretarias e recursos humanos, outra. Aumentar imposto, mesmo quando se tira subsídios – como o caso dos alimentos – não se trata de ação corajosa. Pra mim, covarde, mas melhor do que aumentar imposto em geral como seria a ideia inicia. O governo Leite está sabendo disto. Só deveria ser mais rápido em minha modesta opinião.
BOCA GRANDE DOS PARTIDOS
O fundo eleitoral que é distribuído no orçamento para as agremiações financiarem as campanhas municipais, para prefeito e para vereadores. Só que nas cidades, parece que o dinheiro nunca consegue chegar. Os caciques dos partidos e seus assessores comem as verbas em situações que muitas das vezes não são necessárias para que ocorra ou não uma boa eleição nas cidades em nome das siglas.
Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), conhecido como Fundo Eleitoral terá para o pleito municipal nas cidades brasileiras a bagatela de R$ 4,9 bilhões. E os partidos, aqui na ponta continuam afirmando que não terão verbas para as campanhas fazerem propagandas locais. Por que será?
O ideal seria terminar com este tal de Fundo Eleitoral, então. Daí muita gente que mama a vida inteira por ser dirigente de agremiação deverá procurar outro emprego. Se voltar a liberar que empresas financiem as campanhas eleitorais, muita gente que não tem ideia ou pessoas certas para financiar campanhas não terá como viver da boquinha partidária, por não terá emprego. Só sobrevivem os que são eficazes. Ou não?
Em minha modesta opinião é muito dinheiro para o que chamam de “financiamento da democracia” este valor de quase R$ 5 bilhões para o Fundo Eleitoral, dinheiro somente para UMA campanha municipal de um ano. Dá para financiar muitos leitos de UTI e muitas especialidades na Saúde disponíveis para salvar vidas com este valor. Deixa que partidos busquem financiamento nas empresas e nas pessoas que acreditam em seus ideais. Minha opinião.
GOVERNO CARLOS SOUSA: IMPECÁVEL NA ESTRUTURA DE TURISMO
O governo Carlos Souza está nos últimos meses de colheita dos frutos que plantou nestes oito anos de trabalho. Em novembro já teremos outro nome escolhido na eleição para gerenciar a administração pública da cidade de Torres nos anos de 2025, 26,27 e 28.
Penso que o trabalho feito pelo prefeito Carlos e suas equipes de governo na INFRAESTRUTURA de Turismo da cidade não teve igual em administrações anteriores. A espécie de reforma e faxina que foram feitas na região da orla como a reforma do Parque da Guarita, do Morro do Farol e da Lagoa do Violão, o término da reforma do calçadão da Beira Mar que passou por três nomes ( João Alberto Nílvia e Carlos), a construção e entrega de cinco passarelas de acesso à praia que mudaram a prateleira do conceito de conforto da cidade em relação ao mercado de turismo de verão, a construção da passarela nos Molhes em direção ao mar ( essa em minha opinião a mais importante), a construção da calçada da Rota Gastronômica na beira do Mampituba (que esta sendo entregue agora), o Parque do Balonismo e suas várias benfeitorias feitas pelo governo Carlos, o termino da pavimentação da Estrada da Salinas ( que também passou por três governos: João, Nílvia e Carlos), o asfaltamento em parceria com o governo de parte da estrada entre a Vila e Mampituba, da Estrada dos Cunhas, e o anúncio do asfaltamento de parte da Interpraias que deverá ficar pronta antes do veraneio que vem, a pavimentação da Estrada do Normélio são talvez as principais bandeiras que podem ser levantadas por este governo como suas. E acho que nenhum governo anterior fez tantas melhorias no setor que afinal é a máquina de sustento de Torres. O Turismo de Verão!
Um Balonismo mais bem estruturado, shows nacionais mais bem sustentados por articulações financeiras, realizações de festes de Réveillon em alto estilo (como sempre tivemos na cidade há 30 anos) são créditos também no Turismo que se pode dar ao governo Carlos. Parabéns.
CURTAS
- PT anuncia Moisés como pré-candidato a prefeito de Torres. Se não houver fusão com o MDB, dá força para Nasser e o PP se elegerem mais fácil.
- Briga Lula X Bolsonaro pode ser usada em Torres e nas cidades do litoral como forma de ganhar votos por ambos os lados. Os cinco anos de exposição do petista nas colunas policiais agora estão tendo concorrência nos processos contra o ex-presidente Bolsonaro. Usar isto a favor e abafar os dados que corroboram contra, talvez seja uma bala de prata do marketing das campanhas.
- Em Arroio do Sal uma pesquisa séria deveria ser feita para servir como bússola dos pretendentes à prefeitura local. Tem muita gente passando de “pato a ganso” achando que deve ser nomeado candidato, como tem muito ganso que está sendo colocado como pato no certame que se apresenta. Falta GPS.
- Em Dom Pedro de Alcântara, parece que vai ser duro tirar o atual prefeito. Talvez o Marcio Biasi consiga em mais uma tentativa. Ou a oposição vir com uma campanha bombástica. Vamos ver.
- Em Três Cachoeiras parece que o candidato que o atual prefeito Ratinho indicar tem bastante chance de emplacar. A oposição de lá tem que ter bons argumentos para retirar o direito de o atual prefeito indicar um nome e ser aceito pela população.
- Em Morrinhos do Sul, não sei. A politica de lá é pouco difundida, e o que está acontecendo nos bastidores não se pode saber.
- Em Mampituba, parece que o páreo pode ser forte por conta dos problemas que o atual prefeito passou. Também não se sabe muito das coisas que acontecem por lá. Um mistério. Modestamente acho que uma campanha voltada para investimentos no turismo dos Cânions seria competitiva, seja lá de que lado vier.
