Familiares e advogados dos presos nos atos de 8 de janeiro, quando as sedes dos três poderes da República (Legislativo, Executivo e Judiciário) foram invadidas e depredadas, cobraram a individualização das condutas e negaram que tenha havido tentativa de golpe. Segundo eles, apenas uma minoria dos manifestantes participou dos atos de vandalismo no Congresso Nacional, no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Palácio do Planalto.
A advogada e presidente da Associação dos Familiares e Vítimas de 8 de janeiro, Gabriela Ritter, disse que os presos são acusados de ações muito parecidas, sem evidências do que cada um teria feito individualmente. Na visão dela, o caso demonstra que houve prisões em massa. “A ordem foi essa: prendam, algemem e coloquem nos ônibus, sem distinção. Essas pessoas estão presas há sete meses sem individualização das condutas”, afirmou Ritter, cujo pai é um dos detidos.
Vergonha!
Fonte: Agência Câmara de Notícias
ESTUDO DA HISTÓRIA DE AFRODESCENDENTES E INDÍGENAS NAS ESCOLAS DO RS
A Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa do RS realizou audiência pública, na manhã de terça-feira (8), para tratar da aplicação do art. 26-A da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nas escolas do RS (LDBEN). A atividade foi conduzida pelo deputado Matheus Gomes (PSOL), proponente do encontro. A lei estabelece que nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.
Comentário do colunista – Acho isto uma ótima atitude. A história da formação do povo brasileiro e gaúcho deve ser contada. Só acho que não precisa ter exageros no pedido de direitos adicionais destes povos. A humanidade se formou até a metade do século 20 através de guerras que incluíam matanças, estupros e escravização dos povos “atacados”, dentre outras atrocidades (brancos, pretos, índios, orientais e etc.). No Brasil não foi diferente: Fomos colonizados, nos misturamos e nos tornamos a seguir um país independente. E temos que contar isto para os jovens que se formam para saber de onde eles vieram e para onde eles estão indo. Mas de forma completa. E incluir estudo da formação dos povos indígenas e afrodescendentes que lutaram contra domínios diversos feitos por colonizadores do Brasil está no contexto.
JUSTA HOMENAGEM
A Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Torres formalizou o encaminhamento de uma Moção de Congratulação a William Santos, morador de Torres, por ter feito a retirada de rede de pesca e salvo uma lontra e outros animais que ficaram presos na mesma após ter sido colocada de forma criminosa na Lagoa do Violão na madrugada do dia 02 de agosto.
“Nosso reconhecimento e agradecimento pela abnegada e altruísta atitude de proteger o meio ambiente da nossa cidade”, diz a moção.
Este cidadão merece respeito além da moção. Ele não é pago para trabalhar para o coletivo da cidade nem do estado nem do Brasil como são os bombeiros, os servidores da Patram, nem de nenhuma secretaria da prefeitura. Ele simplesmente fez o que achava que tinha de ser feito, em nome da dignidade que a sociedade quer mostrar que adquiriu quando se trata de respeito aos animais e ao meio ambiente. A sociedade resolveu que animais não podem sofrer sem motivos naturais. Não precisa sofrer por conta de interesses exagerados de seres humanos que colocam, por exemplo, rede de pesca num manancial que está tendo uma tentativa de preservação da flora e da fauna das ações urbanas.
Parabéns da coluna também.
PRIVATIZAÇÃO NÃO TEM NADA A VER COM COMPETÊNCIA
Muitos vereadores de Torres reclamam do trabalho da CEEE Equatorial após a privatização da empresa. E dizem (alguns deles) que a culpa desta baixa de qualidade de trabalho é por conta da privatização. Insistem que se a empresa se mantivesse pública esta estaria pelo menos “menos ruim”. Discordo.
Os problemas atuais depois da privatização da CEEE devem estar sendo causados pela falta de qualidade do trabalho anterior da estatal. Devem ter problemas no banco de dados, nos contratos e etc., geralmente problemas que ocorrem em empresas estatais que amargam prejuízos atrás de prejuízos e mantêm os seus marajás no comando como havia na CEEE e ainda existe em outras estatais.
Se não há resultado positivo em uma empresa – como acontecia na CEEE, esta fatalmente fica esgoelada financeiramente, consequentemente não investe em infraestrutura e acontece o que aconteceu: vários postes de madeira, pouco investimento em aumento de rede, além de preços altos.
Talvez o Estado do RS, que é o responsável pelo fornecimento de luz aos gaúchos, tenha de refazer contratos, cobrar melhor cumprimento deles e etc. Mas a empresa tem que ser privada, ter meritocracia dos colaboradores e visar resultado. Se não há um suicídio como sempre.
Pessoas que preferem um Estado grande, que têm empregos do Estado que pagam mais que elas merecem e etc., sempre vão ir contra a privatização. Trata-se de matar o hospedeiro de muitos parasitas. Não são todos os funcionários públicos que acham isto, a maioria não entende bem como funciona o esquema. Mas tem uns que sabem da furada que é uma empresa pública e fabricam narrativas fantasiosas para defendê-las. Olho no Lance!
ROGERINHO sugere INTERPRAIAS – com razão
O vereador Rogerinho, presidente da Câmara de Torres em seu espaço de tribuna na sessão desta semana sugeriu que seja construída e pavimentada a parte da Interpraias que se localiza no município de Torres, da Praia Paraiso até a Praia Itapeva.
Concordo. Trata-se de um projeto ESTRUTURANTE para o município. Se houver a obra, ela vai asfaltar o caminho do desenvolvimento daquelas praias através da iniciativa privada dos proprietários dos terrenos. Eles vão construir casas, planejar loteamentos, vender espaços para que interessados venham ter imóveis em Torres, agora com estrada civilizada (quando for feita a obra).
Trata-se de melhorar o capital turístico e imobiliário que lá temos, para que depois este capital renda desenvolvimento, e desenvolvimento autossustentado por iniciativas privadas.
Arroio do Sal fez isto e já colhe frutos. Basta imitar.
COMO SER ENTREVISTADO EM RÁDIO?
O vereador de Torres Dilson Boaventura na sessão da Câmara desta semana passada em seu espaço de tribuna questionou sobre a presença ou não de critérios para que “rádios” de Torres convidam vereadores para ir aos programas fazer entrevistas com comunicadores como (conforme Dilson) acontece com seus colegas.
O vereador em minha opinião sugeriu que alguma rádio de Torres que não recebe mais recursos financeiros da Câmara não estaria consequentemente dando espaço para que ele e outros colegas façam participação na programação radiofônica. Ele inclusive perguntou isto ao presidente da Câmara, Rogerinho, que respondeu que não fechou contrato de transmissão direta com rádios pelos preços que foram ofertados à Câmara no início de sua gestão em 2023.
Não sei se uma coisa tem que ver com outra. Geralmente um meio de comunicação espalha em suas pautas, notícias de todos os lados ideológicos. Mas veremos… Olho (e ouvido) no lance.