OPINIÃO – MENOS GOVERNO, MENOS PODER ENVOLVIDO.

Coluna de Fausto Jr - Jornal A FOLHA - Torres - RS - Brasil

23 de abril de 2023
Por Fausto Júnior

Uma das coisas boas do surgimento das redes sociais é a diluição de poder. Detentores de mandato e formadores de opinião oriundos de TVs, rádios e jornais vão aos poucos se tornando “colegas” de milhares de pessoas que se dizem formadores de opinião, o que retira sobremaneira o que pode se chamar de “munição” das tradicionais celebridades da mídia, mas não retira a munição dos políticos: estas são alimentadas pelo dinheiro que envolve o setor público: quase metade do que produzimos ou/e consumimos.

DIMINUIR drasticamente o PODER ou a “munição” do poder do Estado perante a vida das pessoas poderá definitivamente ajudar a sociedade em geral a obter o espaço coletivo que querem com mais liberdade, o que todos lutam.  E isto só pode ser conquistado efetivamente se diminuirmos a carga tributária, que retira de nós ( sociedade) impostos para fazer o que gostaríamos que fosse feito, mas que na verdade faz o que os governantes querem.

Um Plano de Governo que prometa a diminuição abrupta da carga tributária e a diminuição abrupta da legislação e burocracia existentes para alcançar esta carga tributária criminosa que pagamos no Brasil é um caminho saudável. Daí os políticos que buscam o poder para manipular as coisas para o seu lado vão procurar outro segmento para programar seus crimes. E o governo vai fazer somente o que deveria: melhorar o ambiente coletivo mantendo a liberdade de escolha dos cidadãos.

Olho no lance!

 

OS POBRES QUE SE EXPLODÃO?

 

Os titulares dos salários altíssimos do setor público que ganham mais de R$ 40 mil por mês  dos cofres do Estado do RS (a maioria do poder judiciário e tribunal de contas) além de serem funcionários públicos estáveis (não podem ser demitidos sem justa causa) gozam da possibilidade de não aderirem o IPE Saúde, um plano de Saúde especial, que o governo do RS (pra mim erradamente) oferece para seus funcionários para “substituir” em qualidade o SUS (Sistema único de Saúde). E mais: quando estes optam por planos de 1ª linha como Unimed ou Golden Cross, por exemplo, planos que oferecem os melhores serviços, os melhores hospitais, a melhor hotelaria e em todo o Brasil, podem descontar estes pagamentos do imposto de renda pago na fonte quando da declaração anual.

Um Juiz que ganha R$ 45 mil por mês, por exemplo, recolhe 27,5% de seu salário NA FONTE. Ou seja, o leão (que é seu chefe) retém em torno de R$ 12 mil de seu salário mensal.  Se ele não tiver outros rendimentos tributáveis em seu CPF, como dividendos, lucro, dentre outros, o servidor pagaria quase 150 mil de imposto de renda na fonte no final do ano. Mas se ele pagou R$ 3 mil por mês de Unimed TOP, ele e desconta os R$ 36 mil anuais deste plano no cálculo do imposto de renda pago. Ou seja, recebe de volta dinheiro, o que se chama de RESTITUIÇÃO.

O servidor não tem culpa, a culpa é do sistema. Mas minha opinião é de que isto tudo é a demonstração do caos que se encontram as finanças do sistema de Saúde do Brasil. Se o governo – que promete Saúde gratuita para todos – paga metade de um plano adicional do mesmo Estado para seus servidores (o IPE),  ele  afirma nas entrelinhas que o SUS não é bom… E se ,  ainda,  permite que os altos assalariados dos cofres públicos descontem do imposto de renda as parcelas pagas a outro Plano de Saúde “melhor ainda”, o Estado como um todo está assumindo que “precisa de ajuda” ( está colapsado),   ou não?  Tá colocando o SUS em terceiro plano… Ou não? E dizendo que os pobres que se explodam, os pobres civis e os pobres servidores do governo. Ou não?

Só que esta ajuda sempre foi feita através do aumento de impostos.  E agora acho que a sociedade não vai admitir mais aumentos de carga tributária.

O que fazer então?

Dois olhos no lance!

 

LIBERDADE? SÓ COM RESPONSABILIDADE

 

Dois discursos na Câmara Municipal de Torres abordaram a questão da invasão e assassinato acontecidos em creche de Blumenau na semana passada com o viés da Educação EM CASA dos filhos até a maioridade, assim como da questão afinal de disciplina necessária no tratamento com os jovens, em casa e NA ESCOLA.

O vereador Gimi (PP) reclama que os pais devem, sim, vasculhar a vida íntima dos filhos pequenos, como verificar navegação nos aparelhos Celulares dos jovens em casa para evitar que estes caiam em ciladas por conta da falta de maturidade, além de manter certo respeito à hierarquia paterna e materna

 




Veja Também





Links Patrocinados