OPINIÃO – Os ataques  à escolas não são atos isolados. Aí tem…

O dia 12 de abril agitou a opinião pública no Brasil pela reiteração de ataques à Escolas. Quase sempre ESCOLAS PÚBLICAS.... artigos circulam nas Redes apontando a origem política destes crimes em redes neonazistas

19 de abril de 2023

O dia 12 de abril agitou a opinião pública no Brasil pela reiteração de ataques à Escolas. Quase sempre ESCOLAS PÚBLICAS.   Em Brasília, desde cedo, circulava nas redes a ameaça de ataque a um importante centro universitário, o CEUB, que acabou ocupado por forças policiais. Aqui entre nós, no Rio Grande do Sul, em Maquiné, Litoral Norte, fomos surpreendidos pela detenção de um jovem que detinha em casa farto material nazista e várias cópias em madeiras de armas de grosso calibre. Ele vinha sendo manipulado pelas redes sociais por um avatar residente no Paraná. Dias antes, soube-se de casos semelhantes em outras cidades do país, o mais chocante deles a invasão a uma creche e assassinato de várias crianças em Blumenau SC, crime hediondo perpetrado por outro jovem ensandecido por ideias extremistas de direita. Diante disso, a pergunta: – Serão estes casos isolados de insanidade ou estamos diante de alguma maquinação diabólica usando jovens para perpetração de crimes com algum objetivo político?

Dois artigos circulam nas Redes apontando a origem política destes crimes em redes neonazistas. *”Banhos de sangue nas escolas e o Neonazismo no Brasil”, de Leonardo Sacramento, e *“De caso pensado”, de Andréa Serpa. Estão publicados na íntegra em www.torrestvdigital.com.br Vejamos:

 

Banhos de sangue, por Leonardo Sacramento

“Não sejamos ingênuos, essa história aponta que grupos neonazistas trabalham com jovens em darkweb, deepweb, mundo gamers e em redes sociais. “O assassino que esfaqueou a professora em São Paulo brigou na semana anterior e apanhou dos alunos porque havia chamado um deles de macaco. Algo para ser mais bem elucidado, se a mídia e a polícia permitirem, pois sempre tratam esses ataques como se fossem suicídio. Reina a lógica do silêncio para enfatizar aspectos psicologizantes, deslocando o debate para um mero casuísmo da psiquê.

Em seu celular, foram encontrados exemplos de invasão e chacina em escolas. A estética de suas vestimentas segue padrão dos ataques anteriores, com referências explícitas. O twitter trouxe, minutos depois, informações valiosas, como a existência de um subgrupo neonazista no qual fazia parte, cujo nome escolhido foi o mesmo do terrorista de Suzano (SP). Ali, foi encorajado e sugestionado a se vingar da sociedade que o teria retirado de seu devido e histórico lugar. Com essa narrativa, grupos neonazistas trabalham com jovens em darkweb, deepweb, mundo gamers e, agora e inclusive, em redes sociais, indicando a existência de uma considerável aceitação social.

Não há relação de causa e efeito entre estrutura escolar, bullying e ausência de cultura da paz. Não foi mero racismo, em que o pobre jovem branco seria vítima do famigerado “racismo estrutural”, conceito que foi transformado em pó de pirlimpimpim na mídia e grupos voltados a oferta de uma “educação antirracista”. Foi neonazismo, com forte, evidente e explícita atuação de grupos neonazistas.

O ataque a escolas por neonazistas, independentemente da idade, deve ser tipificado como terrorismo. As investigações devem ser federalizadas com a formação de um grupo de combate ao neonazismo, incluindo Polícia Federal e Ministério Público Federal. Deixar para as polícias estaduais, sem compreender a concatenação de todos os ataques, é contribuir para a profusão do neonazismo e naturalizar os ataques coordenados e planejados em escolas.”

 

Outro artigo, de Andréa Serpa, “De caso pensado”, vai pelo mesmo caminho: É política, não psiciologia…:

Entendam: a onda de ataques e violência gratuita crescente são um projeto. Não é obra do acaso. Quanto mais medo e ódio produzem mais seu projeto Nazi/Fascista vence: muita gente boa, sensata, consciente clamando por polícia armada em porta de escola. Daí é um passo para a população exigir polícia dentro da escola e finalmente: que a própria escola seja militarizada.

Depois vem o que? Curso de tiro para professores e alunos? Venda de armas em massa? Ora, esse é o projeto de quem mesmo? Eis a armadilha. Em pouco tempo teremos muita gente boa dizendo: “Ééé o Bolsonaro tinha razão!”




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