Está em teste a iluminação ornamental das torres naturais do Parque da Guarita. Se não houver agressão ao ecossistema (que parece que não tem porque a proposta é que a iluminação fique ligada poucas horas por noite), pra mim se trata de uma proposta que combina com o conceito de Torres.
A iluminação destaca a NATUREZA da praia e do Parque. E Convida á visitas noturnas de lazer, o que combina com o conceito de Turismo de Torres. Portanto trata-se de uma questão estética e ética. Ética porque a natureza está sendo valorizada por estar preservada. E estética porque o ser humano está utilizando a beleza para ser mostrada à noite, como num jardim. Um jardim é a natureza preservada e enfeitada, conceito buscado quando foi idealizado o Parque José Lutzenberger.
IDOSOS E PORTADORES DE COMORBIDADES
Acho que a vacinação de pessoas acima de 60 anos deveria ter a maior prioridade. Praticamente 80 % das mortes são de pessoas desta faixa etária. E a maioria das pessoas com menos de 60 anos que faleceu era de gente que possuía outras chamadas comorbidades – doenças crônicas que enfraquecem o organismo, que por sua vez não consegue combater o violento Novo Coronavírus.
Tenho a impressão que quando esta categoria de brasileiros estiver vacinada, o vírus deve diminuir muito. Mas o que deve diminuir mais são as internações, o uso de leitos de UTI e os óbitos.
Vacinar idosos é o mantra!
VAREJO GAÚCHO TEM DESEMPENHO PIOR QUE O BRASILEIRO EM 2020, SEGUNDO A PMC
Em dezembro, conforme a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE, o volume de vendas do Varejo Restrito brasileiro teve queda de 6,1% frente ao mês anterior, na série com ajuste sazonal. Essa foi a maior queda mensal para meses de dezembro, desde o início da série histórica, em janeiro de 2000.
No Rio Grande do Sul (RS), comparado ao mês anterior, o Varejo Restrito teve variação de -3,1%, na série dessazonalizada. Em relação ao mês de dezembro do ano passado, houve recuo de 6,0%. Com esses resultados, o acumulado em 12 meses foi de – 2,2%.
No Varejo Ampliado, que inclui as atividades de material de construção e veículos, motos, partes e peças, foi verificada baixa de 3,7% ante o mês anterior para o Brasil (BR) e de 4,1% para o RS. Em relação a dezembro de 2019, houve alta de 2,5% no país e queda de 4,7% no estado. Dessa forma, o volume de vendas do Varejo Ampliado registrou no acumulado em 12 meses -1,5% no país, e queda de 5,2% no Rio Grande do Sul.
Analisando os resultados por segmento do comércio gaúcho, é possível verificar uma grande heterogenia de desempenho. Segundo a PMC, no acumulado do ano, dos oito segmentos contemplados na pesquisa, seis tiveram resultado negativo: Combustíveis e Lubrificantes (-9,4%), Móveis e eletrodomésticos (-0,9%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-5,2%), Tecidos, vestuário e calçados (-28,8%), Equipamento e materiais para escritório (-18,8%) e Livros, jornais e revistas (-34,4%). As únicas duas categorias que apresentaram aumento foram Artigos farmacêuticos e perfumaria (4,0%) e Hiper e Supermercados (5,4%). No Varejo Ampliado, a atividade de veículos, motos, partes e peças registrou perdas de 21,6%, enquanto no segmento de materiais de construção apresentou aumento de vendas de 8,4%.
Os dados deixam claro que o comércio varejista gaúcho (restrito e ampliado) tiveram um desempenho significativamente pior do que o brasileiro em 2020. Podem explicar esse resultado: a maior rigidez das medidas de distanciamento social no Rio Grande do Sul em relação a outros estados da federação; o menor impacto relativo do auxílio emergencial sobre o consumo e a estiagem. É importante destacar também, que a PMC, por não trazer dados relativos ao pequeno varejo (que ocupa menos de 20 pessoas), tende a refletir a transferência de consumo que se dava nesse comércio e que passou a ser realizada em empresas participantes da amostra, o que tende a suavizar os impactos de perda de vendas.