OPINIÃO – POA DE AVIÃO E O FUTURO DO TURISMO

Coluna de Fausto Jr - Jornal A FOLHA - Torres - RS - Brasil

Prefeito Carlos (e) e secretário de Turismo Fernando (d) dentro da aeronave que faz os voos
21 de dezembro de 2020
Por Fausto Júnior

Foi um golaço da prefeitura – principalmente do secretário de Turismo Fernando Nery – a realização do sonho de consumo para o Turismo de Torres e região, de ter um voo entre Porto Alegre e Torres e entre Torres e Porto Alegre. O sonho é tão grande que ele só conseguiu ser realizado 22 anos após a abertura do terminal aeroportuário do Litoral, localizado em Torres, nas praias do sul. Na verdade a viabilidade técnica do terminal deve ter tido uma ajudinha da já quase certa implementação do Porto Marítimo que será construído em Arroio do Sal. Se não, em outros tempos atrás,  o terminal já seria utilizado por outras companhias noutras oportunidades. Ou não?

Mas é de se elogiar o governo Carlos Souza pela articulação, que envolveu a Comissão temática da Assembléia Legislativa, mas principalmente envolveu a prefeitura e a empresa Azul, os empreendedores do projeto hoje uma realidade. Sugiro, ainda, que tenhamos de nos unir para “ajudar” a continuidade dos voos entre a Capital e Torres. Ir e voltar de avião para Porto Alegre, por exemplo, é uma ajuda que custa muito pouco a mais que uma ida para a Capital sozinho, de carro. E pode ajudar para que o empreendimento fique em Torres, o que auxilia sobremaneira nosso Turismo – o ganha-pão dos torrenses, mesmo que de forma às vezes indireta. Se não vejamos:

Se computarmos o custo de combustível, pedágio e estacionamento (em POA – muito caros) chagaremos a um valor aproximado de uma passagem de avião, que custa R$ 300, ida e volta. São R$ 150 de gasolina; R$ 30 de pedágio e em torno de R$ 100 de estacionamento na capital (em torno de R$ 25 cada parada). Somando são R$ 300 contra R$ 280 (em média). Se gastarmos mais R$ 50 de aplicativo de transporte na Capital quando formos de avião, o custo fica R$ 350, contra R$ 280 de carro. R$ 70 a mais para:

1 – Fazermos o trajeto em 40 minutos;

2 – não dirigirmos na estrada;

3 – não dirigirmos nos engarrafamentos de POA;

4 – Não corrermos o risco de depreciação do carro na capital (ladrões e depredadores);

5 – Não gastarmos na depreciação do carro em manutenção (pneus, amortecedores, motor, óleo e filtros);

6 – E o mais importante: Estarmos colaborando para que um equipamento do Turismo local tenha mais saúde financeira e sobreviva em prol de nossa economia principal, o Turismo.

Devemos, ainda, ajudar a companhia aérea  Azul,  propondo que empresas e entidades da região que necessitam que seus funcionários vão à Capital fazer tarefas ou fazer treinamento, que façam proposta de CONTRATOS de consumo com a Azul,  para que seus colaboradores sejam transportados de avião, o que poderá garantir uma receita fixa importante para a viabilização do ponto de equilíbrio dos voos, consequentemente sua permanência.

Se o voo ficar firme, com o tempo pode haver possibilidades de voos adicionais,  como de Caxias, por exemplo,  ou como de Florianópolis – ida e volta.

Olho no lance!




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