Nesta semana um ministro do STF anulou as provas utilizadas contra o presidente Lula quando de sua prisão. O Ministro Dias Toffoli, inclusive, disse que a prisão de Lula foi “UMA ARMAÇÃO”. Como?
Segue uma “pequena parte” dos dados (retirados do site G1 – em pesquisa no Google) sobre a condenação de Lula no caso do sítio de Atibaia e no caso do Triplex de Guarujá.
RESUMO das provas e argumentos citados no voto do relator Gebran Neto – O relator elencou uma série de documentos encontrados durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão no apartamento de Lula em São Bernardo do Campo (SP). Entre eles, diz Gebran, estão notas fiscais emitidas em nome de Rogério Aurélio Pimentel, assessor de Lula, referentes à compra de objetos que, de acordo com a acusação, foram adquiridos para uso no sítio em Atibaia.
Entre os exemplos citados por Gebran estão uma capa de piscina e despesas de vidraçaria em nome do primeiro engenheiro que atuou na reforma do sítio.
No Triplex do Guarujá – Notas fiscais da OAS e outras empresas contendo itens da reforma do imóvel; mensagens de celular de Leo Pinheiro, ex-presidente da OAS, se referindo ao projeto do “chefe” e para marcar com a “madame”; mensagens no celular de Paulo Gordilho, arquiteto e ex-executivo da OAS, citando reformas em “sítio” e “praia”; testemunhos de Paulo Gordilho declarando que tinha conhecimento de que o triplex estava reservado para Lula desde 2011.
Mas como se ouviu nesta semana, tudo isto não existiu. Os barquinhos do sítio com nome dos netos, o vídeo onde a ex 1ª dama aparecia decorando o AP, dentre outras várias provas contra Lula foram ANULADAS pela justiça.
O que está acontecendo no Brasil sugere que as crianças que receberam há poucos anos a notícia que Papai Noel não existia, agora devem achar que isto foi “narrativa mentirosa de seus pais para não ter de dar presentes”. Isto após verificar na TV que, depois de tudo que foi mostrado no Brasil sobre a corrupção no governo Lula/Dilma passado estaria anulado. Acho que os jovens vão voltar a escrever cartinha para o Papai Noel e colocar no Correio (que também não teve corrupção, portanto vão entregar a carta lá no Polo Norte).
MAUS TRATOS OU CRIME GRAVE?
Uma pessoa deixou este bonito cavalo da foto largado em um terreno baldio, no bairro Curtume, em Torres, provavelmente após este apresentar uma fratura ou coisa parecida na perna. Os competentes servidores da secretaria municipal de Meio Ambiente de Torres estavam lá, na manhã de quarta-feira, dia 6 de setembro, aguardando a presença de um veterinário que daria o diagnóstico ao animal, o que daria por sua vez a consequente definição de seu futuro: se tratamento ou eutanásia.
Sempre ouvi falar que cavalo com perna fraturada tem que ser sacrificado. É que a dor é enorme e o uso das patas para estes bichos é vital. Eles chegam a dormir em pé… Não sei qual é a lei sobre isto. Mas me refiro aqui à mazela de os “donos” dos cavalos ao os largarem soltos quando machucados. Deveriam tratar do animal junto aos veterinários ou junto à Secretaria do Meio Ambiente para que juntos tomassem uma decisão sobre o futuro do bicho. Mesmo quando não se tem dinheiro para pagar um médico veterinário, o desfecho teria que ser este.
Infelizmente o “tapa olho” que a sociedade dá aos donos destes animais quando destes casos é que, em minha opinião, mantém esta postura. Postura de continuar utilizando um animal de estimação para servir como pura tração, sem o tratar como um companheiro como tratam os piões de estância e até alguns donos de carroça (que tratam o mascote como companheiro de lida pela vida, mas o tratando como tal – com afeto e respeito ao sofrimento).
Deveríamos ter mais registros dos animais. Também sobre seus tutores (e responsáveis), para quando ocorrer algo assim estes possam ser cobrados pela justiça. Daí eles vão pensar bem antes de adquirir um cavalo ou um cachorro. Eles têm responsabilidades objetivas (cuidar, alimentar, e enterrar quando mortos), assim como teriam uma responsabilidade ética: a de respeitar o sofrimento dos animais e da sociedade, que considera atualmente maus tratos aos animais este tipo de tratamento e já está colocado em legislação, inclusive.
Influência política quer reverter demissão
O presidente da Câmara de Torres, vereador Rogerinho, assim como vários outros colegas de Casa Legislativa utilizaram seu espaço de tribuna para pedir que fosse revista uma demissão de uma servidora que trabalhou junto ao Centro de Atendimento Psicossocial – o Caps, chamada Dona Eva. O vereador Moisés Trisch chegou a formalizar o pedido de Moção de Congratulações a mesma servidora por seus bons serviços à municipalidade por conta da mesma ter trabalhado mais de 14 anos, mesmo sendo muito deste tempo em empresas terceirizada.
Conforme relados dos vereadores, a ex-funcionária era muito humana com os pacientes, mesmo com aqueles que não estavam em tratamento ou que passavam lá após terem sido tratados no passado pelo centro de apoio a pessoas que passam por transtornos mentais. Alguns vereadores acham que a demissão foi injusta por ter sido uma espécie de “etarismo”. O vereador Jacó Miguel, inclusive acha que vai fazer uma reclamação na Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do RS contra esta demissão, para ele (e para a maioria dos colegas), uma questão de preconceito.
Tudo isto mostra que é unânime a simpatia dos vereadores para com Dona Eva. Mas temos que levar em conta que a demissão saiu de uma empresa que possui seus padrões para desligamentos e que não faria uma demissão por demitir. Assim como temos que respeitar a opção da terceirização do trabalho por opção do governo municipal. Usar da tribuna para opinar, acho OK… Mas realizar coerção acho meio temeroso e talvez injusto. Olho no lance.
