Uma mulher, daqui do Brasil, está em dificuldade de sobrevivência. Ela não consegue emprego e precisa sustentar os cinco filhos que possui em seu lar. Fora os Planos de Governo, a primeira ação que se pode fazer com esta pessoa é doar alimentos para que ela possa pelo menos alimentar seus filhos. Mais adiante, pode-se pensar em trabalhar com afinco para conseguir um emprego para esta mesma mulher, para que o sustento da família possa ser possível de forma autônoma. Mas será que nestes casos estamos focando na verdadeira solidariedade necessária ao PROBLEMA, ou estamos sendo solidários somente na remediação da mazela social?
Talvez as famílias não estejam sendo bem informadas sobre suas responsabilidades civis e morais quando da concepção de um filho. Talvez as famílias achem que fazer filho é uma obrigação moral perante a sociedade, colocando a forma de sustentar e educar estes filhos em segundo plano ou, o que é pior, terceirizando para os governos esta responsabilidade, o que está errado (em minha opinião).
Solidariedade na causa, quer dizer pensar o problema de forma INTEGRAL. A vida de tudo que é criado necessita ter a capacidade de auto sustentabilidade, ou seja. Um filho precisa que seus pais consigam o sustentar pelo menos na infância (os seres humanos não têm capacidade cognitiva para exercer esta atividade antes pelo menos dos 10 anos de idade) até eles terem preparo para suprir de forma autônoma (de preferencia independente) o seu sustento. Juridicamente, no Brasil, esta obrigação dos pais em ser responsáveis pelos filhos vai até os 16 anos. Ou seja, a obrigação além de ser MORAL é LEGAL.
Será então que a sociedade não deveria tratar de conscientizar seus irmãos de civilização sobre esta responsabilidade, ao invés de tratar de criar programas para resolver a falta de sustentabilidade de famílias formadas sem a medição da capacidade de sustento desta mesma formação?
SOLIDARIEDADE BOA É A SOLIDARIEDADE NA CAUSA – 2
Há um debate nacional que trata da demarcação das terras indígenas. Além dos interesses verdadeiros dos ÍNDIOS, esta por trás, me parece, um debate entre ambientalistas e ONGs que trabalham para a preservação ambiental no Brasil (e ganham pra isto) e o agronegócio ou produtores rurais que querem por outro lado plantar em áreas que estão sob judicie de posse. Mas e os índios?
Lá no descobrimento do Brasil, houve certa INVASÃO dos colonizadores nas terras indígenas. E a política pública colocada na Constituição do Brasil foi de reparar este suposta conquista de território dos índios através de demarcação de Terras para que estes pudessem viver como viviam à época das invasões.
Só que tem uma corrente no Brasil que não quer deixar que os índios vivam da forma que eles quiserem, ou seja: com liberdade de escolha da forma de se adequarem à civilização local. Querem que os índios usem as terras demarcadas para viverem como antigamente, colhendo e caçando em suas terras, sem terem liberdade de produzir ou arrendar suas propriedades para receber sobre este “capital”. Pense que isto não é uma forma saudável de dar liberdade para os Índios. Isto é tratar o indígena como um ser diferente, o que não é, comprovadamente: eles são humanos. Não está certo a sociedade brasileira exigir que alguém viva da forma que ela (sociedade) quer ao invés de dar liberdade para que estes vivam da forma que quiserem, independente do viés ideológico de sua escolha.
Fazer com que índios vivam em uma terra demarcada para eles, desde que preservem a terra conforme nós digamos que queremos que seja preservada, pra mim é tratar humanos como parte de uma reserva ambiental e não como donos de seus territórios. É colocar uma cerca e outra Constituição em suas áreas, como se fossem parte de um parque.
SOLIDARIEDADE NA CAUSA é dar a propriedade de volta aos índios para que eles façam a mesma coisa que nós simples viventes fazemos – o que queremos. Tratar os índios de forma paternalista não é dar liberdade. O contrário, trata-se de fazer com que eles sejam dependentes do governo eternamente, é o antônimo de liberdade.
OPORTUNIDADE DE FOMENTO AO TURISMO
O Hotel Guarita Park Em Torres está desativado. Os antigos operadores do empreendimento – que alugavam o negócio pagando mensalidade em troca de liberdade para vender estadias no lugar, não chegaram a um acordo sobre novos preços cobrados pelo dono do hotel. Informações que chegaram à FOLHA dão conta que o lugar estaria à venda por R$ 80 milhões; ou para alugar pela parcela mensal de R$ 100 mil/mês. Ou seja: está fechado porque os preços colocados para venda ou locação do estabelecimento comercial estão totalmente fora do mercado e sem coerência. Se não vejamos:
Se o imóvel vale R$ 80 milhões, a remuneração técnica (de retorno de investimento imobiliário) de 0,5% anual do imóvel teria de render R$ 4 milhões mensais ao dono. E o valor do aluguel pedido é bem mais baixo: R$ 1 milhão anual. Ou seja, trata – se de um tiro na lua.
Parece que a prefeitura de Torres poderia neste caso procurar empresas que operam hotéis (alugando ou comprando), para que encontrem uma forma de VIABILIZAR a volta da operação para a cidade. O Hotel Guarita Park é diferenciado a ponto de não haver nenhum outro na cidade que se aproxime de suas características de conforto, designs e equipamento de hospedagem no mesmo lugar.
Colocar a possibilidade de haver um ACESSO ao Parque da Guarita ligado ao empreendimento seria uma forma de buscar mais interessados em tocar o empreendimento. O Hotel poderia estender seus serviços de atendimento aos hospedes incluindo serviços hóspedes que estão na praia, o que ampliaria sobremaneira o valor da diferenciação do lugar para que este na busque clientes que paguem caro por um quarto de hotel, o que merece o Guarita Park – e que, finalmente viabilizaria a operação.
Oferecer isenção de ISSQN e IPTU por alguns anos poderia também ser outro subsídio oferecido pela comunidade torrense para que a cidade tivesse de volta operadores do Guarita Park Hotel, devolvendo consequentemente oferta de emprego e renda para a cidade, além de endinheirados turistas que deixam seus recursos em Torres em vários outro lugares além do hotel e passam adiante suas boas experiências por aqui. Olho no lance!
Tainha e Natureza à beira mar: TURISMO CULTURAL no inverno
O Sindicato de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares do Litoral Norte Gaúcho, com apoio da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação, está promovendo o Festival Sabores da Praia aqui em Torres. O festival acontece de junho a agosto e une os hotéis e restaurantes parceiros, oferecendo aos turistas um pacote de hospedagem com uma deliciosa tainha com seus acompanhamentos fazendo parte da hospedagem.
A iniciativa pretende enaltecer a gastronomia da cidade e também fomentar o turismo da região, mostrando que, mesmo fora da época de veraneio, também há diversos atrativos para se aproveitar na região, como caminhar com tranquilidade a beira mar, subir os morros do Parque da Guarita, apreciar aquela vista linda do Morro do Farol, curtir os restaurantes da cidade, e também fazer o voo de balão, que pode ser feito em qualquer época do ano, com um visual incrível do nascer ou do pôr do sol.
Na região, também há muitos lugares bacanas para se conhecer, como o Morro dos Macacos no Passo de Torres, os Cânions de Praia Grande, o Morro da Borussia em Osório, o Parque Histórico em Tramandaí, a Cascata Pedra Branca em Três Forquilhas, o parque Acqua Lokos – que fica aberto durante o ano todo, entre outras opções para se aproveitar ótimos dias de lazer.
Trata-se de incentivar o TURISMO CULTURAL. Comer Peixe da época de inverno e apreciar as belezas de nosso litoral nada mais é do que colocar estampada a CULTURA DOS POVOS DA REGIÃO, que viveram vivem… E agora vendem esta vida como destino de turismo de forma integral e fora do período de verão, quando, ao contrário, muita gente quer a praia somente para se “balnear” para espantar o calor.
Para mais informações e reservar o pacote, basta entrar em contato pelo Instagram @festivalsaboresdapraia ou pelo WhatsApp 51 3664 4794.