No Brasil, embora existam quase 40 partidos políticos, estes, a cada dia que passa tem menos valor. Até os caciques partidários não dão à agremiação a que pertencem o valor que deveriam dar.
Atualmente os filiados no Partido Novo iniciam em todo o Brasil um movimento diferente. É que a própria diretoria do Novo não permite escorregadas, o que faz com que as pessoas que lá estão confiem no “caminho” que o partido acredita: a liberdade como busca quase que obsessiva como ideologia política.
O Psol, no lado oposto, também tem público cativo. Também pequeno como o Novo, os pesolistas defendem o conceito de Comunismo com eleições livres.
O resto dos partidos do Brasil se resume numa espécie de sindicato que defende uma categoria de trabalhador; ou de um amontoado de gente que quer vantagens do governo. A ideologia está longe até da compreensão dos filiados e caciques destas siglas. No máximo eles defendem a melhoria da Saúde, Educação, Assistência Social e etc., como se isso fosse ideologia. Mas isso é a obrigação de qualquer pessoa que trabalha no setor público. Ideologia são os caminhos, as prioridades governamentais.
E o resultado disto é a falta de importância de políticos sobre o partido que eles vão ocupar para cumprir a obrigação de estar filiados para concorrerem (pelo voto) a qualquer função política no sistema democrático brasileiro.
Partidos políticos sem valor? II
Partidos tradicionais têm também seguidores incondicionais. Mas infelizmente o que os leva a seguir a agremiação não tem quase nada a var com ideologia, com algumas exceções que estão cada vez mais longe de serem notadas. O PT, por exemplo, foi criado para defender os “mais fracos” no jogo da vida, colocando o dinheiro como moeda de mensuração de quem é fraco e quem é forte. Mas atualmente os militantes ferrenhos do PT mais se assemelham a pessoas que idolatram seus líderes, como se fossem uma espécie de Deus; ou de pessoas que estavam (ou estão) recebendo vantagens pessoais profissionais (emprego ou subsídios) dados pela “ideologia” do partidão, como é chamado. Um sindicato de filiados ao PT.
O PDT é a figura do falecido Leonel Brizola vivo, como se espíritos estivessem entre nós. Mas as defesas incondicionais à participação DIRETA do estado nas vidas das pessoas como solução de cidadania através da social democracia não é mais a ideologia dos brizolistas. O discurso populista de prometer a melhoria das condições do povo mais pobre acabou substituindo o discurso dos pedetistas, que ultimamente têm navegado bem em coligações com posturas de direita (contrárias a eles), ou com coligações de esquerda radical (comunismo)… sem corar.
Partidos políticos sem valor? III
O PSDB que governou o Brasil com bons resultados entre 1994 e 2002 se perdeu no próprio caminho. Entrou na política para incentivar a social democracia, mas acabou sendo marcado como um partido elitista, privatizador de estatais e incentivador do sistema bancário, três itens que são o oposto da ideologia social democrata.
Mesmo depois de ter boas gestões no estado de São Paulo, por exemplo, os tucanos estão mais próximos de um partido capitalista e liberal do que de um partido social democrata. E devem brigar com os bolsonaristas na próxima eleição por assumir esta postura, já que o presidente Jair Bolsonaro levou uma boa legião de pessoas para o PSL, vendendo esta ideia de liberalismo, embora com viés mais populista.
O MDB (ex – PMDB) e o Progressistas (ex – PP), partidos que reinauguraram a democracia no Brasil após o regime de exceção implantado com a ditadura de 1964 até pelo menos 1975 (forte), acabaram iniciando com duas posturas mais radicais, que de certa forma se mantêm até hoje, mas que atualmente não podem ser chamadas de ideologia.
O Progressista era a Arena (Aliança Renovadora Nacional), ou seja: queria “renovar os nomes do sistema implantado pelos militares”, uma forma de dizer que o antigo Progressistas era um partido conservador. Queria manter o governo com uma gestão firme, baseada em princípios como disciplina e moralismo familiar, e queria somente colocar novos nomes no poder, como ocorreu. Atualmente é quase irmão siamês do PSL de Bolsonaro. Tradicionalismo e militarismo.
Já o MDB foi criado para fazer o contraponto do “tradicional”, que era representado pelos militares no regime ditatorial. O Movimento Democrático Brasileiro veio para militar pela LIBERDADE de expressão; iniciar quebras de paradigmas de dogmas religiosos, como direito e liberdade sexual das mulheres, direitos à escolha de sexualidade entre os cidadãos, dentre outros valores. Cresceu e elegeu muita gente por ser oposição ao tradicional, até se perder por ter muito poder e se transformar de oposição ao sistema em situação, o que fez com que se perdessem muito os ideais de liberdade. O MDB tradicional deu origem, inclusive, a outros movimentos de esquerda ( progressistas) no Brasil, como o próprio PT, mas destacado pelo PSDB e outros, justamente pelo excesso de poder.
Mas o PMDB do RS, por exemplo, ainda tem muita gente com estas características. Características de defender a liberdade das pessoas acima de tudo, embora sem querer estas mesmas pessoas tanham ajudado a aumentar sobremaneira o tamanho e a importância do Estado na vida dos brasileiros, o que é o antônimo do caminho da libertação ( verdadeira liberdade).
Partidos políticos sem valor? Em Torres
A falta de compreensão do que é uma ideologia na política atual também reflete em Torres. Informações de corredor dão conta que o MDB da cidade está prestes a se dividir formalmente. O vereador Tubarão estaria quase certo em de unir a vereadora Gisa Webber e montar uma chapa para 2020. Só que não seria nem em nome do MDB de Tubarão, nem em nome do Progressistas, partido atual de Gisa. Parece que eles nem sabem qual agremiação que iriam buscar para lançar a dobradinha como chapa para a prefeitura no ano que vem.
Outra tendência que parece estar se formando é uma espécie de “frentão” de esquerda. A especulação dá conta que o PDT lançaria o empresário André Pozzi e levaria vários partidos socialistas na carona, como PT, Psol, PC do B, dentre outros.
O vereador Pardal dá sinais claros que quer abrir a possibilidade de ser o nome de uma chapa pelo seu partido, o PRB. E deve, ou se unir neste frentão de esquerda, ou trabalhar junto aos partidos deste frentão para viabilizar coligações em sua chapa.
O Progressistas devem ir para reeleger o atual prefeito Carlos Souza. A chapa Pura com a repetição da dupla com Fábio Amoretti (agora filiado ao Progressistas) pode ser utopia, mas se reforça com a tendência de haver mais nomes, pois estes dividiriam os votos da oposição.
O PMDB deve tentar ir com um nome. Pode ser de Alessandro Bauer – que perdeu por não muito o último pleito, mas pode até se unir ao PP colocando o próprio Alessandro de vice de Carlos Souza, o que seria uma partida entre a dupla grenal contra o interior, pois Progressistas – ex- PP e MDB – ex PMDB) são como as duas únicas forças partidárias que estão dentro de famílias inteiras torrenses – como Grêmio e Colorado, em Torres e na maioria das cidades da região do Litoral Norte.
Portanto, a questão partidária mais uma vez não está sendo levada como prioritária. O certo seria o Progressistas ser um partido mais próximo da antiga Arena. E O MDB ser a oposição, com creças em vieses mais humanistas, liberais nos costumes, inclusive.
Mas não é a realidade. Em 2012 e em 2016 o PP foi junto com o PT aqui em Torres, por exemplo. Partidos que são o oposto, nos valores da economia e nos valores dos costumes.
Tradição & modernidade em novo endereço
A Barbearia do Iki trocou de ponto. Está no centro do centro de Torres, na Avenida General Osório, quase ao lado do Senac, próximo à Rotatória da Barão do Rio Branco, em Torres. Conforme o próprio Ike, a troca de ponto foi a pedido dos clientes, que preferem pontos centrais.
Ike é filho, neto e bisneto de barbeiros tradicionais torrenses. Ele leva adiante o salão de seu pai, Paulinho, falecido precocemente. Portanto, o conceito do seu espaço de corte de cabelos masculinos mantém a ambientação tradicional, que já oferecia cerveja, sinuca e climatização preferencial do sexo masculino junto com o corte de cabelo, mesmo antes de este conceito virar moda no segmento de barbearia. São quatro gerações de corte de barba & cabelo de torrenses e todas as coisas que giram em torno de um corte de cabelo num ambiente masculino.