Aceitar ou não um terminal portuário em Torres se trata para a comunidade de uma OPORTUNIDADE. O município não está quebrado e consequentemente não tem obrigação de aceitar. Ao contrário, a cidade vem crescendo em todos os aspectos, sempre alicerçada na sua economia, baseada no Turismo, na agricultura e na prestação de serviços.
Mas a oportunidade que bate à porta é a de desenvolver as praias da Zona Sul com o empreendimento. O lugar nunca consegue ter atendimento firme das obras públicas. Ano após ano, as praias do sul repetem pedidos e repetem a rebeldia de não receber obras necessárias para o desenvolvimento urbano, como drenagem, captação de esgoto, arruamento, melhorias nas vias e etc. Ao contrário, existem muitas ruas que ainda são de terra batida, inclusive parte da chamada Estrada Interpraias. Muitos locais não têm regularização fundiária e a região não tem estrutura de apoio social, como postos de Saúde, dentre outros. Portanto, parece que, somente com um advento excepcional, as praias do Sul de Torres vão receber os investimentos necessários em sua urbanidade, o caso da entrada de um terminal portuário, que está sendo avaliado para a região do município.
Se Torres não aceitar o terminal, não terá seu orçamento quadriplicado. Nem terá estes investimentos citados acima. Nem terá o benefício da geração de empregos diretos aos seus cidadãos na baixa e alta temporada. Mas não sucumbirá. Deverá seguir na luta de crescer e se desenvolver social e economicamente através dos segmentos que até então têm sustentado o município: o Turismo, o veranismo, a Agricultura e as poucas indústrias locais.
Para Arroio do Sal a CHANCE é grande e a oportunidade MAIOR
Além de tecnicamente o local mais adequado para a implantação do terminal portuário no Litoral Norte ser a localidade de Jardim Olivia, no município de Arroio do Sal, a cidade carece mais ainda de incentivo de emprego e investimentos do que Torres. Tratam-se de municípios similares, com a diferença que Torres, além de ter conceito de Turismo espalhado pelo mundo por suas belezas naturais, ser um local mais antigo de usufruto do segmento do veranismo. Arroio do Sal, por sua vez, é “filha” do município de Torres e possui mais veranismo do que efetivamente Turismo, além de estar recebendo desenvolvimento neste setor a menos tempo do que a cidade mãe, Torres.
Portanto, a comunidade de Arroio do Sal deveria pensar bem sobre as vantagens da implantação do terminal em sua área. Paravelmente o orçamento da cidade pode multiplicar por 10 caso o empreendimento de estabeleça no município. E a cidade tem uma grande área litorânea, consequentemente, pouco vai perder com uma área portuária em sua faixa de praia, o que permite que mantenha quase sem impacto suas atividades de veranismo. Olho no Lance!
CENTRAL PORTUÁRIA FOMENTA TURISMO
A implementação de um Terminal Marítimo Portuário em Torres ou em Arroio do Sal ou até em Terra de Areia também apoia o desenvolvimento da estrutura turística. Se tivermos um Porto na região, podemos receber navios de Turismo que visitam nossas cidades, basta que tenhamos ATRATORES para o público que consome Cruzeiros Marítimos.
Se tivermos um porto na região, o aeroporto de Torres também será MUITO mais acionado. Companhias irão embarcar suas mercadorias mandando para Torres as cargas por avião e, mesmo com mais dois “tombos”, carga/descarga, levarão as cargas para os destinos, no mundo. Assim como ocorrerá o inverso: mercadorias podem ser recebidas no porto marítimo e enviadas via aérea para seus destinos. Tem muitos casos que este processo é viável e até mais econômico pela agilidade e estruturas aeroportuárias das empresas.
E se tivermos o aeroporto regional funcionando com mais efetividade, também podemos com mais facilidade articular a viabilização de voos comerciais no terminal aeroviário torrense. Além de (o mais interessante), termos, então, um aeroporto sempre aberto para voos charters comercializados para turistas da Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, dentre outros, que podem acionar o turismo e a hotelaria da região.
TRANSLADO DE BALEIA: PARABÉNS À PREFEITURA DE TORRES
Estão de parabéns os secretários municipais Júlio Agápio (Meio Ambiente) e Davino Lopes (Obras). Eles e suas equipes entraram madrugada adentro na semana passada para fazer a troca de cova que a carcaça da baleia que apareceu morta na beira da Praia da Cal irá ficar, após o primeiro lugar escolhido não ter servido, por conta da pouca profundidade para cavar o buraco.
Também estão de parabéns os técnicos do projeto Gmars. Eles também pegaram junto no dificultoso trabalho de desenterrar a carcaça e enterrar novamente a baleia podendo, a seguir, aproveitá-la para estudos ou exposição em museus.
Houve erro de mensuração inicial. O protocolo do Consema (Conselho Nacional do Meio Ambiente) sugere que seja feito o que foi feito inicialmente: enterrar o animal morto no fundo da faixa de areia. Mas a distância entre o mar e o fundo da praia é muito pequena na Praia da Cal. Por isso, a cova chega ao lençol freático em poucos metros, consequentemente a distancia da superfície é inferior à necessária para evitar o mau cheiro da decomposição da carne do animal.
Mesmo assim, parabéns a todos. Não é sempre que uma baleia de 10 toneladas encalha em uma praia morta. E o problema está resolvido, sem baixas.