Na quarta-feira, dia 14/7, a África do Sul recebeu manifestações violentas contra o governo e as emissoras de notícias no Brasil – que existem para dar a informação quase ao vivo de fatos como estes – estavam ouvindo uma funcionária do ministério da Saúde sobre “se ouve ou não ouve uma proposta de uma empresa para vender vacina para o ministério”…como se isso fosse crime. Somente à noite o movimento da África apareceu, quando a BBC Internacional dava quase ao vivo as manifestações durante o dia inteiro (mas só para quem entende inglês). Nem a CNN deu o material ao vivo, se manteve a CPI e as fofocas dor irmão sei lá o que, como os Irmãos Rocha da Corrida Maluca (desenho de TV).
Um dia antes, em Cuba, outras manifestações aconteciam. Cubanos pediram liberdade ao governo ditador da Ilha quando reclamavam de fome, falta de vacina, além da falta de liberdade. E nas TV do Brasil isto só apareceu em pequenas matérias gravadas e editadas, à noite, nas redes abertas.
A imprensa privada publica o que quiser, isto é bom, pois liberdade de expressão é o âmago da democracia. Inclusive a liberdade é boa para críticos fazerem (como o titular desta coluna está fazendo) criticas às grandes emissoras quando o foco das publicações fica mais para propaganda política do que para noticiar fatos de importância mundial – como os que ocorrem na África e em Cuba. Emissoras que se dizem pautar o mundo e suas prioridades…. mas a política também pode engolir o jornalismo isento…
EX-DEPUTADA PROCURA MP/RS EM RAZÃO DE AMEAÇAS RECEBIDAS
Manoela d´Ávila (e) quer proteção individual do Estado
O procurador-geral de Justiça, Marcelo Dornelles, recebeu, na tarde desta quarta-feira, 14, a ex-deputada federal Manuela d’Ávila. As coordenadoras dos Centros de Apoio Operacional de Direitos Humanos, Gisele Monteiro, e Infância, Juventude, Educação, Família e Sucessões, Luciana Casarotto também estiveram presentes.
Manuela d’Ávila procurou o Ministério Público do RS em razão das graves ameaças que vem recebendo, e que se estendem a seus familiares, incluindo a filha de cinco anos. A ex-deputada pede a instituição atue para a cessação das ameaças e na identificação e responsabilização dos autores ( fonte site do MP – RS).
Provavelmente a deputada se lembrou da facada que o presidente Bolsonaro levou na campanha à presidência, em 2018. E lembrou também outros adventos que acontecem por conta de criminosos que têm interesses de vida envolvidos em ideologias antagônicas, como o da morte da ex-vereadora Marielle Franco, no Rio de Janeiro. Inclusive o presidente Bolsonaro está tendo mais problemas de saúde por conta do atentado na campanha. Hoje, em julho de 2021, ele está hospitalizado para tratar possíveis sequelas da “já antiga” facada.
Que violência! Que parem estes radicalismos, de ambos os lados. O antagonismo respeitador (sem ofensas e ameaças) só melhora a vida de todos, dos aliados de nossas ideias ( sejam lá quais forem) e dos opositores de nossas ideias (sejam lá quais forem também). Funciona como a concorrência de produtos e serviços no mercado, só faz com que se melhorem as propostas e que incautos troquem de opinião… às vezes. Que venham debates, mas saudáveis.
CONTRATO ENTRE CORSAN E PREFEITURAS EM GERAL DEVE SER REVISTO
O vereador João Negrini (Republicanos) requereu formalmente a mesa diretora da Câmara Municipal de Torres o pedido para que seja organizada uma forma de a Comissão de Infraestrutura, Meio ambiente e Agricultura da Casa Legislativa fiscalize as obras e reparos realizados pela CORSAN, no Município de Torres.
O vereador justifica sua atitude afirmando que ela foi tomada após várias reclamações idas ao seu gabinete sobre o tema. Defendeu, então, que se faz necessário uma fiscalização por parte da Câmara para que as partes envolvidas no contrato de concessão entre a prefeitura de Torres e a Estatal gaúcha tomem as devidas providências a respeito dos buracos e dos reparos mal feitos e sem sinalização reclamados pela população.
Concordo que esta atitude seja colocada de forma “afirmativa” como propõe o vereador torrense. Os contratos entre órgãos públicos no Brasil são feitos com excessiva “camaradagem” entre as partes, praticamente com requintes sindicais, onde a instituição pública e o seu funcionamento são de certa forma blindados de ataques de ambas as partes. Esta mazela causada por uma questão cultural pode ser mitigada ou eliminada somente com atitudes fortes, como a formação de um foco crítico.
Se a comissão chegar à conclusão que a sustentabilidade contratual entre as partes está prejudicada, cabe também às partes revisar o contrato. Mas manter os problemas escondidos por empurra-empurra de responsabilidade não resolve nada. Só permite que haja mais relaxamentos de ambas as partes. A vida é assim. Olho no lance… e na comissão!