Os problemas comportamentais em cães muitas vezes vêm de medos ou traumas do seu passado, da genética ou da educação que receberam por parte do antigo tutor. No entanto, com paciência e vontade, esses problemas podem ser solucionados.
O comportamento do cão está baseado na sua aprendizagem e em certas características do animal. No entanto, os problemas comportamentais em cães muitas vezes têm a ver com a falta de socialização do animal e até com sua genética.
Como primeiro passo, é muito importante entender os fatores que levam o animal a se comportar de maneira “inadequada”. É também importante entender que, para o cão, não existem atitudes boas ou ruins. A educação depende de como o antigo tutor o ensinou.
Um fator determinante para problemas comportamentais em cães é sua genética, que pode ser muitas vezes contrária à aprendizagem. Se, por exemplo, uma cadela é muito medrosa, é provável que seus filhotes – ou a maioria deles – também sejam.
Por sua vez, cabe destacar que é decisivo para o comportamento do animal o quão socializado ele é. Esse processo deve começar quando o cão possui apenas um mês de idade e terminar oito semanas depois. Nesse período, ele aprenderá diversos hábitos que o acompanharão durante sua vida adulta.
Por isso, cães que foram separados de sua mãe e irmãos muito cedo podem ter problemas comportamentais. Alguns exemplos são: morder, ter medo e nervosismo, não aceitar outros animais de estimação, etc.
Também Não podemos deixar de lado os traumas que sofreram em algum momento de sua vida, pois eles também definem o caráter e a personalidade do animal.
Cabe destacar que seu animal de estimação pode desenvolver um ou mais problemas comportamentais dependendo de sua criação. Você não deve sentir como se tivesse falhado como tutor.
Tenha em mente que alguns hábitos são “herdados” de seu passado selvagem. A boa notícia é que há alguns problemas comportamentais em cães que podem ser revertidos com prática e paciência.
Vamos conhecer alguns?
Escavar – Isso pode ser bom ou ruim, dependendo da circunstância ou do lugar. Por exemplo, se ele cava buracos no jardim e destrói as plantas, reclame com ele e ensine-o que isso não é certo.
Para que funcione, você deve repreendê-lo enquanto ele cava. Não deixe para reclamar quando o buraco já estiver feito.
Medo generalizado – Um dos problemas comportamentais mais comuns. Ocorre quando o cão sofreu algum trauma ainda filhote ou se herdou a característica de algum ancestral. Além disso, não podemos ignorar o medo que aparece pela inexperiência.
Se seu cão tiver medo de pessoas, outros cães ou água, você precisa ajudá-lo para que o contato seja cotidiano. Convide amigos à sua casa, leve-o ao parque, dê banho, etc. Dessa forma, ele não considerará essas coisas como perigos, mas sim como parte de sua vida.
Ansiedade pela separação – Quando o cão fica muito tempo sozinho em casa, pode se comportar de maneira diferente. Alguns exemplos são chorar, quebrar coisas, fazer suas necessidades em qualquer lugar, latir, arranhar a porta, etc. Esse problema de conduta deve ser tratado com muita paciência.
Alguns tutores costumam adotar filhotes quando estão de férias. Dessa forma, podem fazer com que os cães se acostumem a ficar sozinhos pouco a pouco.
Morder objetos – O filhote explora o mundo por meio de sua boca, por isso ele quebra e morde tudo o que está pela frente. O problema é quando esse comportamento persiste depois que ele cresce e a casa vira uma bagunça.
Acabe com esse hábito o quanto antes dando a ele brinquedos para mastigar.
Pedir comida o tempo todo – Os cães têm essa “capacidade” de interpretar papéis para conseguir o que querem. Nesse sentido, quando veem seus tutores comendo, fazem sua expressão mais triste até que o tutor lhes dê o que desejam. Claro, esse problema comportamental pode ser evitado de diversas maneiras:
Ignore suas “súplicas”. Deixe-o numa área separada da cozinha ou da sala de jantar. Dê sua comida na mesma hora que você e sua família forem comer.
Agressividade excessiva – Alguns cães podem ficar muito agressivos ao ver outros animais ou pessoas, isso pode ser um perigo para todos. Ele pode estar com medo, protegendo seu território, protegendo seus bens ou pode ter algum trauma envolvido. Analise o motivo e ajude-o a superá-lo.
Dessa forma, evitam-se grandes problemas que, sem dúvida, são remediáveis e que podem terminar em abandono.
Fonte de consulta: revista Meus Animais
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