Não existe outra forma de salvar as finanças públicas do Estado do RS da falência, sem diminuir DRASTICAMENTE os custos de pessoal e benefícios sociais. O movimento de professores e policiais, trabalhadores de duas atividades vitais do sistema, é legítimo para chamar a atenção da relação custo X benefício de suas tarefas para a sociedade e os salários considerados não muito altos. Mas a questão é tão grave que TODOS os servidores do RS vão ter de acabar recebendo pelo menos um pouco dos efeitos colaterais do pacote (seja lá qual for), pois o percentual da Folha de Pagamento em relação ao orçamento do Estado está muito acima do razoável, há muito tempo.
A culpa maior desta situação foi a atitude tomada pelo ex-governador Tarso Genro. Mesmo com as finanças do Estado já em situação de alerta vermelho e sabendo que a relação folha de pagamento X orçamento era, na prática, sempre muito alta, o ex-governador promoveu aumentos reais para servidores de várias categorias, numa medida irresponsável, mas que foi aprovada pela Assembleia Legislativa por ser uma ação corporativista a favor dos servidores, na prática “colegas” dos políticos do poder legislativo como Funcionários Públicos.
A falta de ações para brecar economias (também necessárias) nos outros “poderes” como Tribunal de Contas, Ministério Público e Tribunal de Justiça acabou ajudando para que as ações do governo Tarso não fossem judicializadas, consequentemente levadas adiante como se legais e morais fossem. Mas elas podem ter sido legais (passaram pela AL que é corresponsável). Mas não foram nada morais.
Caberia, agora, o governo Leite sugerir DIMINUIR O DUODÉCIMO pagos de forma compulsória para os poderes judiciário e Legislativa ( Tribunal de Contas e MP entram junto). Daí os outros servidores teriam que se adequar com seus colegas de profissão – servidores do Estado do RS – e terem que terminar com as mordomias que se mantêm nestes casos ( Legislativo e Judiciário). Se a sociedade pressionar passa, por esta diminuição de duodécimo é um Projeto de Emenda Constitucional do Estado do RS e exige votação forte na AL. Aí vamos ver quem é quem na Assembleia gaúcha.
Olho no lance !
VELOCIDADE
Um jovem faleceu em um acidente de carro na Avenida Silva Jardim, em Torres, após não ver a sinalização de interrupção da via. A Frente do veículo ficou achatada como uma gaita encolhida, o que sugere que o carro vinha em alta velocidade, pois tinha areia na frente.
Tem gente que acusa a prefeitura de não ter sinalizado o local e duvida da velocidade, mas a pericia recolheu a sinalização batida e a sinalização continua a mesma na via, o que sugere que esteja dentro da norma legal.
Na Avenida Beira Mar as corridas de carro justamente nas noites entre sexta-feira e a madrugada de sábado (mesma que aconteceu a morte na semana passada) são constantes. Eles fazem uma espécie de circuito, indo para os molhes pela Beira Mar e voltando pela Avenida Silva Jardim, sempre em alta velocidade e fazendo barulho.
Não sei o porquê das autoridades ainda não terem apreendido e multado ninguém, já que é fácil fazer o flagrante, basta estar lá e ter pelo menos uma testemunha, o que seria fácil. Mas o ideal é colocar blitz com Pardal Móvel, aí o pessoal vai pensar duas vezes antes de correr, o que evitaria tragédias como esta da semana passada.
Talvez pardais FIXOS, de limite de 60 km/hora, ou 40 km/hora. Melhor ainda.
VELOCIDADE II
Pessoalmente acredito na teoria usada em Nova York quando a violência lá estava muito alta. Chamada de teoria das “Janelas quebradas”, ela sustenta uma pesquisa feita por psicólogos para tentar ver de onde vinham as motivações de violência e desobediência às leis.
A Teoria das Janelas Quebradas, desenvolvida na escola de Chicago explica que se uma janela de um edifício for quebrada e não for reparada, a tendência é que vândalos passem a arremessar pedras nas outras janelas e posteriormente passem a ocupar o edifício e destruí-lo. O que quer dizer que a desordem gera desordem, que um comportamento antissocial pode dar origem a vários delitos. Por isso, qualquer ato desordeiro, por mais que pareça insignificante, deve ser reprimido. Do contrário, pode ser difusor de inúmeros outros crimes mais graves.
Essa teoria foi construída num determinado momento para ser utilizada pelo prefeito de Nova York como forma de empregar uma política repressiva e autoritária no combate à criminalidade, como fundamento para combater qualquer comportamento que fuja dos padrões sociais. Medidas foram aplicadas junto a um conjunto de fatores que direcionaram para o desenvolvimento social e a limpeza nas ruas, de modo que foi capaz de produzir resultados muito favoráveis.
Portanto, acho que, se a polícia reprimir os “pegas de carro” nas ruas de Torres, se reprimir pequenas demonstrações de barulho, de agressividade no volante e etc., podemos evitar que mais acidentes aconteçam, justamente porque o exemplo será o seguinte: a contradição gera derrota, então eu não vou seguir o exemplo de quem é derrotado.
Atacar as pequenas coisas evita que a contravenção vire moda, vire uma demonstração de vitória dos contraventores contra a ordem, o que pode gerar violência.
Com pesquisa na web
COLUNA ERROU A LETRINHA
Na semana retrasada a coluna ERROU ao colocar PSD onde queria colocar PSL em uma analise das coligações partidárias em Torres. É que é MUITO partido e muita letrinha que pouco diferem uns de outros na sigla.
Na analise em foco, a coluna dizia que o partido estava coligado com o Progressistas. Só que não. Quem está é o PSL, agora ex- partido d=o presidente Bolsonaro, como foi dito depois, mas com o erro da letra que disse que era o PSD. E recebi (com razão) reclamações da presidente da agremiação em Torres, Dione Andréa dos Santos.
Ela disse que o PSB se mantém fora de governos já a duas administrações porque quer PARTICIPAR somente de governos eleitos em coligação com o PSD ANTES DO PLEITO, o que não foi o caso nem em 2012 nem em 2016, quando o partido se coligou a outras chapas nas eleições municipais de Torres que não venceram.
Para Dione, esta POSTURA ética do PSD é uma BANDEIRA que representa um orgulho para o partido em Torres. “Ser e se manter SEM ACORDOS POLÍTICOS ARTIFICIAIS”. Esta frase é uma espécie de lema do PSD aqui.
Dione termina afirmando que continuará se comportando desta maneira: só terá espaço no governo no caso de haver a coligação partidária prévia com a sigla vencedora, sem desistências oportunistas seguintes, como fazem alguns partidos.