OPINIÃO – SOU CONTRA FUNDO ELEITORAL

Coluna de Fausto Jr - Jornal A FOLHA - Torres - RS - Brasil

12 de dezembro de 2019
Por Fausto Júnior

Foi aumentado para mais de R$3,5 Bilhões o Fundo Eleitoral, dinheiro DADO para os partidos políticos para que trabalhem com ele para fazer campanhas, desta vez, em 2020, para Prefeitos e para Vereadores, em todos os municípios do Brasil.

Há alguns anos o mesmo Congresso – pressionado pelo STF – retirou a possibilidade do financiamento de campanha por empresas, com a justificativa que este tipo de financiamento causava corrupção e Caixa dois. Errado e errado!

Parece-me muito mais coerente acreditar que TIRAR como foi tirada a possibilidade de financiamento de campanha por empresa é que, afinal,  é um fato impulsionador do CAIXA DOIS e da natural COBRANÇA deste dinheiro por VANTAGENS do governo, se eleito, para quem financiou com caixa dois lá na frente, num sistema mais conhecido como PROPINA.

Se voltar como antes, de haver a possibilidade das empresas financiar candidatos que vão trabalhar nas linhas que os empresários se agradam na política (linhas estas que podem ser capitalistas ou socialistas como acontece nos EUA, por exemplo), a possibilidade de caixa dois diminui, ora bolas. Mas fizeram o contrário, numa medida tomada por pressão dos corporativistas,  que querem mais dinheiro direto para a politica, pois vivem dele e não tem discurso para conseguir dinheiro para seus projetos, o que desqualifica inclusive os projetos políticos.

O financiamento das eleições deveria ser livre e feito SOMENTE por doações de PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS, sem participação dos governos. Colocar limites de gastos me parece um instrumento razoável. Mas regrar mais do que isto acaba só sendo uma forma de mais partidos serem criados no Brasil, criados só para ter acesso ao “naco” de dinheiro dado para eles após cobrança de impostos escorchantes de nós, simples viventes, como os impostos do Brasil.

 

ENGANEI-ME, MAS ACHO QUE NÃO FUI O ÚNICO

 

 

Quando foi anunciado e comemorado o final da reforma dos Molhes, eu achei que estávamos comemorando mais uma possibilidade de um passeio turístico para nossos visitantes. Mas com a informação vinda do secretário de planejamento, na qual ele diz que a obra foi para salvar o molhe sul de ser definitivamente destruído pelas ondas e que a parte de acesso será de obra mais adiante, fiquei triste porque não vejo mais a possibilidade de, no veraneio, termos centenas de pessoas passeando pelo lugar, a pé, pois não dá mais para fazê-lo sem ter espírito de trilhas difícil, quase uma prova de cross.

Mas acho que não fui só eu que me enganei. Inclusive acho que mesmo dentro da administração municipal, muita gente achava como eu: que a obra era de acessibilidade, pelo menos que TAMBÉM era de acessibilidade. Vereadores na Câmara até da base aliada também comemoraram e criticaram as melhorias. Mas não foram comemoração nem crítica de obra de salvação do molhe; foi de recuperação de acessibilidade, acessibilidade esta que foi lambida definitivamente pela ressaca FORTE que assolou nossa costa na segunda-feira, dia 2.

Era dito pelo prefeito e pelo secretário de Turismo, que teria uma etapa de mais melhoria, onde concreto e iluminação seriam colocados no molhe. Mas nunca foi dito que o acesso após a reforma anunciada com pompas seria por pouco tempo por conta de as ressacas retirarem a parte lisa do material lá colocado. Enganei-me e acho que muitos se enganaram.

Olho no lance.

 

 DEPURAÇÃO DA BUROCRACIA PELAS CÂMARAS

O vereador Lucas Redecker, de Porto Alegre, comemora a atitude do governo federal de fazer uma espécie de blitz nas atuais leis brasileiras visando retirar burocracias que já não são mais necessárias.

Redecker diz em rede social que liderou o trabalho da Comissão Especial de Revisão Legislativa na Câmara de Porto Alegre, a partir da qual foi conseguido revisar mais de 12 mil leis da cidade e encaminhar mais de 20 revogações, além da atualização, alteração ou consolidação de outras cerca de 800 leis obsoletas, redundantes ou despropositadas. Um trabalho pesado que ele espera que renda ótimos frutos para a capital gaúcha.

Acho que em Torres poderia ser criada uma comissão similar para REVISAR leis assim como diminuir processos burocráticos. Muita coisa pode aparecer até como hilária neste trabalho, pois o tempo passa e as coisas mudam.

“A burocracia é hoje um dos maiores entraves ao desenvolvimento no Brasil. Iniciativas como essas estão mudando isso para atrair investimentos e libertar o potencial empreendedor do nosso país” afirma o jovem vereador tucano de POA, o que concordo em todos os aspectos.

Que se mire no exemplo aqui em Torres

 

VITÓRIA DO LITORAL! CONFIRMADO PAGAMENTO DE R$ 519 MIL PARA ESTUDO E MONITORAMENTO DA PESCA DO BAGRE!

O deputado Federal gaúcho e de origem do Litoral Norte do RS Alceu Moreira comunicou a viabilização da quantia de R$ 519 mil à prefeitura de Imbé para estudo e monitoramento da atividade pesqueira no estuário da Bacia do Rio Tramandaí. O recurso faz parte do valor total de R$ 1,3 milhão já viabilizado anteriormente, que será utilizado ao longo de três anos de duração, fazendo parte do projeto entre Ceclimar e prefeitura. É uma reivindicação antiga dos pescadores da região, que foram proibidos pela justiça de pescar o bagre, por considerar a espécie ameaçada de extinção.

O deputado comemora o que chama de “grande conquista para os pescadores do litoral”, pois eles poderão realizar a pesca monitorada e no futuro poderão provar que o bagre não está em extinção na região da Bacia do Rio Tramandaí.

Lembro que esta atitude pode gerar uma espécie de jurisprudência para outras proibições radicais que existem pelo estado do RS. Mas com estudos profundos como este. Golaço do deputado Alceu Moreira.

 

EMPREENDEDORISMO NO CURRÍCULO DAS ESCOLAS PÚBLICAS

O projeto de lei que institui a disciplina de Empreendedorismo e Inovação no currículo das escolas estaduais foi aprovado pela Assembleia Legislativa, durante a sessão da terça-feira (03).  O texto, de autoria do deputado Fábio Branco (MDB), foi construído em parceria com o SEBRAE e agora segue para a sanção do governador Eduardo Leite.

“Entendemos que os espaços de ensino também são apropriados para provocar essa discussão e despertar a capacidade empreendedora dos nossos estudantes desde cedo. O atual cenário econômico, as competências exigidas pelo mercado de trabalho e as projeções do futuro só requerem que essa discussão comece o quanto antes”, considera Fábio.

A iniciativa prevê a criação de conteúdos e atividades no projeto pedagógico e no plano escolar. A responsabilidade pela implantação da Política caberá às secretarias estaduais de Educação e de Inovação, Ciência e Tecnologia.

O prazo estipulado para a regulamentação é de 120 dias, a partir da publicação da lei.

Em Torres – uma cidade que vive do Turismo – esta atividade é um PRESENTE para as famílias locais. E em minha opinião deveria ser colocada, também, nas escolas municipais a partir dos 12 anos de idade dos alunos.




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