TENDÊNCIAS

OPINIÃO - Fausto Jr - Jornal A FOLHA - Torres - RS - Brasil

23 de abril de 2022
Por Fausto Júnior

Penso que logo os preços das coisas para a sobrevivência, conforto e luxo vão cair em todo o mundo, por pura falta de dinheiro para adquiri-las. Por isso, algumas mercadorias e serviços ficarão sem capacidade de continuidade, assim como muitos negócios e profissões.

O motivo desta macrotendência, em minha opinião, seria a baixa dos salários mais altos atuais que seria causada pelo movimento da relação de oferta X procura, onde profissões atualmente mais bem remuneradas teriam muita gente formada para trabalhar – o que geraria a queda dos salários ou ganhos; e por outro lado às profissões mais operacionais e de trabalho mais braçal teriam menos gente disposta a executá-las, o que naturalmente geraria aumento de oferta de remuneração aos que se profissionalizaram para este tipo de serviço.

 

TENDÊNCIAS II

 

A maior causa desta macrotendência seria a entrada dos algoritmos no sistema de trabalho, o que já está acontecendo, mas minha projeção é que isso se tornaria uma opção banal para qualquer pessoa ou empresa. Geraria por um lado uma QUEDA DE PREÇOS nos produtos e serviços causados pela produtividade das indústrias, do comércio e dos serviços causada pelo grande aumento da concorrência, o que por sua vez poderia levar a diminuição e extinção entre postos de trabalho.

A mecanização e os robôs, que até então “roubaram” e roubam postos operacionais, passam a roubar postos de inteligência através da chamada Inteligência Artificial (sistemas orientados por algoritmos), o que pode diminuir e extinguir profissões e até cursos universitários. É que a inteligência fica mais restrita a casos que AINDA não têm algoritmos instalados para substituir o homem ( e a mulher) na tomada de decisão.

 

TENDÊNCIAS III

 

Profissões como a de VENDEDOR será uma das mais amplas e buscadas. A capacidade de convencimento (ainda não conseguida ser substituídas pela inteligência artificial) deverá ser uma forma de profissionais se sustentarem. O Marketing e cursos sobre vendas remotas serão cada vez mais uma forma de produção e geração de emprego & renda.

Gerenciar equipes de venda também será uma profissão importante, muito mais do que já é. O novo desafio em minha projeção será o de motivar os times de vendas para que sejam mais eficientes em convencer os consumidores a comprarem os produtos oferecidos (como é hoje), mas num ambiente formado por processos inteligentes e abertos que evitam as “enganações” que ainda são usadas em alguns casos como instrumento de venda ativa.  As mentiras não serão mais admitidas, porque robôs facilmente buscados na web farão o trabalho de checar a veracidade dos argumentos dos vendedores. Por isso, penso que a profissão de gerenciar times será similar a de treinadores de futebol: motivar equipes e motivar empreendedores para agirem em prol da verdade e dos diferenciais competitivos de seus produtos ou serviços, lembrando a todo o time que existe uma espécie de “VAR” (como no Futebol) a disposição do cliente na outra ponta.

 

TENDÊNCIAS IV

 

Profissões como a de MÉDICO, por exemplo, neste contexto poderá ser umas das que mais sofrerão diminuição de rendimentos e postos de trabalho para este profissional formado em curso superior. É que os algoritmos irão ajudar tendo quase consultas gratuitas sobre doenças; exames serão feitos com diagnósticos remotos, assim como tratamentos poderão ser ministrados por robôs conforme histórico da doença no MUNDO, o que dá percentuais pequenos de margens de erro.

Muitas pessoas poderão ficar hospitalizadas em casa e orientadas por sensores com informação remota. E Somente as cirurgias e tratamentos mais invasivos necessitarão de intervenção direta e hospitalização física, o que acredito que gerará uma revolução nos preços da Saúde Privada e consequentemente nos custos para governos da Saúde Pública gratuita.

 

TENDÊNCIAS V

 

Funcionários Públicos em um primeiro momento se tornarão (como já o são em cargos de chefia maior) os “Marajás dos marajás” nas profissões, isto por conta de trabalhos corporativos de sindicatos e governos que existem atualmente, impondo (em alguns casos por intervenção da justiça) salários e direitos especiais para a categoria. Mas justamente por esta dissonância, penso que em seguida deverá haver uma ruptura fomentada pela própria sociedade e pela política (que são representantes da sociedade no poder – pelo menos deveriam ser), forçando que a muitos dos serviços oferecidos por esta categoria (funcionalismo público) possa ser feito por robôs auditados (tipo urna eletrônica), sem a necessidade de seres humanos.  Veja os carimbos com tinta, por exemplo, que já vem se tornando quase aposentados pelas empresas, por conta da automação física e eletrônica das autenticações. Algo parecido irá se repetir, agora por conta da eliminação das burocracias e burocratas profissionais atualmente mantidos nos serviços mais para manter promessas corporativas do que para trabalhar em prol da sociedade.

Processos jurídicos ou administrativos, públicos e privados, nesta minha projeção serão resolvidos através da geração de provas cabais por parte das partes, que serão analisadas por algoritmos junto com as jurisprudências mundiais no assunto, o que possibilitará até que alguns veredictos sejam automatizados, substituindo promotores, juízes, advogados e etc. A produção/procura de provas cabalmente exibidas será uma das profissões mais importantes nestes casos, o que poderá ser a tarefa dos atuais advogados.

 

TENDÊNCIAS VI

 

Não haverá mais a FARTA DISTRIBUIÇÃO DE VERBAS PÚBLICAS para emissoras “confirmadas” de TV de Rádio, como foi até o ano de 2018. Primeiro porque cairá a necessidade de se cadastrar concessionárias dos governos (como é hoje – mostrando um poder artificial e tóxico dos governos), o que dará mais LIBERDADE de instalação de meios de comunicação COMPETENTES pela WEB que chegam ao telespectador, ouvinte e leitor (esperamos de forma isenta), sem dever nada para governo nenhum, melhorando a capacidade de competição.

Os governos Nacionais, estaduais e municipais se obrigarão, então, a ter melhores assessorias de imprensa e de marketing que produzirão materiais VERDADEIROS, mas deverão PAGAR para os meios de comunicação que mais foram eficientes para a publicação dos materiais. E a escolha desta mídia será checada por algoritmos ao invés de ser escolhida politicamente ou com bases em dados de pesquisa de mercado, que já estão superados pela capacidade da inteligência artificial em fazer o trabalho milhões de vezes com mais exatidão.

 

 

 

 

 




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