O termo médico dirofilariose canina pode até não ser muito conhecido. Mas, se você tem cachorro, é bem possível que já tenha ouvido falar no verme do coração em algum momento.
Considerada uma doença parasitária cardiopulmonar, ela afeta principalmente os cães, sejam eles domésticos ou silvestres. E sua transmissão costuma ser maior nas estações mais quentes, quando muitos tutores levam seus pets para a praia. A seguir, saiba mais sobre essa doença séria e silenciosa que é a dirofilariose canina.
O agente causador da dirofilariose canina é o Dirofilaria immitis, um parasita nematoide semelhante à lombriga, mas que se aloja no coração dos cães quando atinge a fase adulta.
Sua transmissão ocorre por meio da picada de mosquitos, como o Aedes, Anopheles e Culex, que tenham picado outro hospedeiro infectado previamente. A partir daí, tem início um novo ciclo da doença, que se dá conforme abaixo:
Um mosquito pica um hospedeiro infectado, ingerindo as microfilárias (larvas em primeiro estágio) de D. immitis presentes na corrente sanguínea do animal;
Com o mosquito servindo de hospedeiro intermediário (aproximadamente 2 semanas), as larvas irão se desenvolver e migrar do tórax para o aparelho picador, onde passam a ser liberadas nas picadas;
Já na corrente sanguínea do cão saudável, as larvas vão para o tecido subcutâneo e muscular, onde se tornam jovens adultas em entre 3 a 4 dias;
Após aproximadamente 100 dias, as larvas chegam ao coração, alojando-se no ventrículo direito e nas artérias pulmonares do hospedeiro. Ali, elas atingem a maturidade sexual, acasalam e liberam novas microfilárias na corrente sanguínea do hospedeiro, começando um novo ciclo.
Essas larvas só chegam na corrente sanguínea periférica entre 6 a 8 meses após a infecção. Isso significa que, antes desse período, não é possível detectar a doença por meio de análises de sangue.
A gravidade da doença está relacionada diretamente com a quantidade de vermes que o portador possui, com a duração da infecção e com a resposta individual do hospedeiro”. Por isso mesmo, é difícil saber quando o cão está com dirofilariose, já que os recém-infectados quase sempre são assintomáticos.
Conforme a doença progride, no entanto, estes são os sintomas de verme em cachorro mais comuns: tosse crônica, intolerância ao exercício, fraqueza, taquipneia (respiração acelerada), dispneia (respiração rápida e curta), perda de peso.
Os sintomas mais graves estão relacionados à maior presença de vermes adultos nas artérias pulmonares. “Ela resulta em hipertensão pulmonar crônica, e leva à insuficiência cardíaca congestiva direita”, explica. Isso pode, inclusive, causar a morte do pet.
Como sempre, quanto antes for diagnosticada a doença, mais rápido, fácil e eficaz será o tratamento. No caso do verme do coração, diversos exames podem ser feitos para identificar o parasita. Entre eles, o ecocardiograma e análises de amostras sanguíneas no microscópio, como o teste Elisa e o método de Knott.
Outros exames, como hemograma, bioquímica sérica, urinálise e radiografias torácicas também podem ser solicitados pelo veterinário a fim de verificar a gravidade das alterações causadas pela dirofilariose no pet. Se diagnosticada cedo, a dirofilariose poderá ser tratada com sucesso, obtendo-se a cura sem sequelas.
Há como tratar verme de cachorro, e o tratamento geralmente é feito com adulticidas e microfilaricidas. Enquanto os primeiros matam as larvas já adultas, os segundos, como o nome sugere, se encarregam das microfilárias.
Por ter muitos efeitos adversos, incluindo o risco de embolia pelos vermes mortos, o tratamento adulticida só deve ser feito em cães com condições físicas adequadas. Já a cirurgia para a remoção dos vermes adultos é indicada quando ocorre a Síndrome Caval. Isto é, quando há bloqueio da veia Cava, sendo necessário restabelecer imediatamente o fluxo sanguíneo.
Para qualquer doença, o melhor remédio ainda é a prevenção. E com o verme do coração não é diferente!
Assim como com outras patologias transmitidas por mosquitos, o verme no coração do cachorro tem cura, e a melhor solução seria o controle dos hospedeiros intermediários. Como isso é bastante complicado, o ideal é prevenir que o cão seja picado pelo vetor. (Fonte – PETZ)
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