Estão tramitando na Câmara dos Vereadores de Torres três requerimentos – de autoria da Comissão de Infraestrutura, Meio Ambiente e Agricultura da Casa Legislativa – para que a prefeitura gestione junto ás autoridades competentes ações acerca da instalação do terminal rodoviário de Torres. A rodoviária hoje está em local junto a Estrada do Mar, após mudar-se do ponto tradicional que funcionava no centro da cidade, em meio a troca do concessionário.
A Comissão temática, que é presidida pelo vereador Silvano Borja (PDT) e que possui como colegas a vereadora Carla Daitx (PP) e o vereador Jacó Miguel Zeferino (PSD), em um dos requerimentos pede que sejam tomadas as seguintes providências: Sinalização de indicação da nova rodoviária; Sinaleira na Estrada do Mar, para possibilitar a travessia de pedestres, carros e ônibus para a nova Rodoviária; Ponto de Taxi na rodoviária; Intervenção junto a Torrescar para que crie e implante uma ou mais linhas com horários mais seguidos entre o centro e o terminal.
Afinal a comissão da Câmara pede que seja encaminhada, pela prefeitura para o Legislativo de Torres, uma cópia do alvará de funcionamento e o “Habite-se” do referido prédio, onde está localizada a rodoviária atualmente.
Reclamação de usuários e comerciantes
A comissão explica sua atitude perante a prefeitura afirmando que o Município, embora não tenha o poder de definir a concessão da rodoviária (atribuição do DAER), tem a prerrogativa de dar parecer autorizando à localização do prédio, bem como avaliar a situação da edificação que servirá para seu funcionamento.
Os vereadores autores lembram, ainda, que a parcela da população que depende do transporte viário feito por ônibus – empresas de transporte coletivo estadual e interestadual – e os comércios que tinham seu movimento baseado na movimentação gerada pela rodoviária em seu antigo ponto estariam insatisfeitos com a mudança da localização. E sugerem a administração que, junto com a empresa cessionária da rodoviária, seja implementado um novo local para a rodoviária, visto que o contrato de locação do espaço atual teria só mais 18 meses de vigência.