Na sessão da Câmara de Vereadores de Torres realizada na segunda-feira (24 de junho), o presidente da Casa Legislativa, Igor Beretta, dentre outros assuntos retomou a já sistêmica reclamação da comunidade sobre o método das obras da Corsan (Companhia Riograndense de Saneamento) e seus impactos nas ruas de Torres. Para o vereador, após as intervenções da empresa – que tem a concessão da exploração do sistema de fornecimento de água e de captação, tratamento e aumento da rede de esgotamento sanitário na cidade – as ruas ficam “como a faixa de Gaza” (em referência ao território na Palestina devastado por conflito bélico).
“Infelizmente, a Corsan se trata de uma guerra local quando passa”, disse. Igor se refere especialmente à forma que as vias ficam, sendo que em alguns casos o trabalho de abertura das vias (relacionada a manutenções ou obras de saneamento básico), fica sem fechamento correto por alguns dias. Mas se referiu ainda a outros casos, em que a empresa fecha o buraco após trabalhos no subsolo, mas deixa o piso da rua em mau estado de utilização – o que, além de feio, trata-se de um problema que parece ser crônico no contrato da concessionária com Torres e outros municípios da região.
Em meio a esta situação, nota-se (para o vereador) a necessidade de um melhor planejamento entre a realização das obras por parte da companhia – que envolve abrir buracos nas ruas, para manutenção/ obras de encanamento – e a gestão da manutenção viária que deve ser continuamente efetuada na cidade de Torres.
Corsan está deixando as ruas de Torres “como a Faixa de Gaza”, afirma presidente da Câmara
Buracos abertos ou mal reparados são as causas que parecem crônicas no contrato entre a concessionária e o município de Torres


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Política