CPI na Câmara de Torres para investigar o contrato de terceirização do Pronto Atendimento pode não sair

Vereadora Zete (PT) desistiu de assinar pedido, juntamente com outros quatro colegas. E agora o idealizador (Vereador Pardal) procura outra assinatura

Fachada do Pronto Atendimento 24h em Torres
11 de novembro de 2019

Durante sua participação de tribuna, na sessão da Câmara realizada na segunda-feira, dia 4 de novembro, o vereador Valmir Daitx Alexandre, o Pardal (Republicanos), lamentou a retirada da assinatura da vereadora Zete (PT) para que fosse instaurada a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Casa Legislativa. A CPI seria sobre o cumprimento do contrato de terceirização do trabalho de atendimento do Pronto Atendimento (PA) da prefeitura de Torres, localizado no Pronto Atendimento 24h (‘Postão). Pardal, no entanto, avisou que não vai questionar muito sobre a causa da mudança. Ele acha que conseguirá mais uma assinatura, assinatura esta necessária para a soma de cinco apoiadores para levar adiante a CPI. Mas indicou que houve “sintomas externos à Câmara” para que a desistência tenha ocorrido, sem entrar no detalhe.

Na justificativa da abertura da Comissão de Inquérito, o autor e os apoiadores da investigação citam “inúmeras denuncias de irregularidades na contratação da referida empresa” – como, por exemplo, a da não prestação de serviços com qualidade por parte dos profissionais médicos oferecidos pela empresa PROMED para o município. O autor da CPI alega ainda ser de responsabilidade da Câmara a promoção da transparência no trato da coisa pública, afim do cumprimento de suas atribuições legais.

Como a vereadora Zeti não assinou a abertura do inquérito legislativo, embora tenha sinalizado que votaria à época (14/9), a CPI pode não ser acionada. A CPI só será formada se os idealizadores conseguirem mais uma assinatura.


Publicado em: Política






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