EM COLETIVA, PREFEITO DE TORRES ANUNCIA PACOTE DE OBRAS E MAIS DEBATE SOBRE PORTO NA CIDADE.

Cidade deve ter obras espalhadas feitas com recursos de R$ 6 milhões de empréstimo conseguido junto ao Badesul

Prefeito Carlos Souza e assessora Priscila Gamba
8 de dezembro de 2018

Na terça-feira, o prefeito de Torres Carlos Souza realizou uma entrevista coletiva para a imprensa programada pela própria municipalidade para fazer uma espécie de avaliação das ações do ano e projetar o que está por vir para o ano de 2019. Dentre os assuntos abordados na apresentação, feita em conjunto com a assessoria de comunicação e comentada pelo prefeito Carlos Sousa, estava o pacote de obras de infraestrutura urbana e turística que será realizado com os recursos oriundos de um financiamento junto ao Badesul, que já recebeu aval positivo da Câmara; o Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor e a novidade: o debate mais objetivo sobre a possibilidade da prefeitura local aceitar ou não a implantação de um Porto em Torres.
Na coletiva, o prefeito também falou sobre o trabalho de todas as Secretarias Municipais, respondendo indagações dos jornalistas. Ele considerou bastante PROFISSIONAL o trabalho da imprensa de Torres. Para Carlos, os jornais e rádios locais mantiveram a ética em colocar em evidência somente os fatos acontecidos, sem inventar situações tendenciosas. Por isso comemorou a parceria com a imprensa local e parabenizou o trabalho dos meios de comunicação em geral.

R$ 6 milhões e obras em toda a cidade

Entre as melhorias, o prefeito Carlos Souza destacou as que devem ser realizadas com a assinatura do contrato de empréstimo junto ao Banco de Desenvolvimento do Extremo Sul – o Badesul – e listou as obras. São elas:
Rua Araribóia (Entre Rua Santana e Rua São Pedro) – Reassentamento de pedra irregular; Rua Humaitá (Acesso Praia Estrela do Mar) – Assentamento de pedra irregular; Rua Carlos Souza (Entre Avenida do Riacho e Rua Navegantes) – CBUQ; Rua Joaquim Hoffmaister (Entre Rua José Osório Cabral e Av. Benjamin Constant) – CBUQ; Morro do Farol – Revitalização – PAVS; Morro do Farol – Drenagem; Parque do Balonismo – Revitalização e paisagismo; Parque do Balonismo – Pavilhão; Parque do Balonismo – Terminal de atendimento (com Bilheteria e sanitários); Parque do Balonismo – CERCAMENTOS; Praças – Playgrounds (09); Loteamento Vista Nobre – Drenagem – Reassentamento de pedra irregular; Passarelas sobre as Dunas na Praia Grande (04); Canteiros – Av. Barão do Rio Branco (15); Faixas Elevadas (diminuidor de velocidades) (26); Drenagem – Baixada da Vila São João – Etapa 01; Drenagem – Rua Manoel Fortunato de Souza.
Todas as prioridades de alguma forma já haviam sido anunciadas. O valor aproximado do empréstimo é de cerca de R$ 6 milhões. E Torres deve se transformar, em breve, em um ‘canteiro de obras’, com muitas ações simultâneas.
O prefeito a seguir mostrou, através de programas e números, a razão por ter recebido recentemente o Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor. É que O Prêmio se referiu aos excelentes resultados apresentados pela Prefeitura com Programa de Desenvolvimento Econômico Cidade da Oportunidade. Carlos listou e comemorou a implantação de políticas públicas nos Programas locais para Jovens Empreendedores Primeiros Passos, Qualifica Torres, Rede Simples, Lei de Incentivos, Geração de Empregos, Casa da Terra, Selo Feito em Torres, Expo Torres e Sala do Empreendedor.

Material justifica Porto em Torres

O Projeto do Terminal Portuário Marítimo Privado – projetado pelo engenheiro Fernando Machado Carrion (ex-deputado federal) e apresentado na cidade ainda em setembro passado – também foi tema da coletiva. O prefeito exibiu uma publicação ilustrada sobre as justificativas que estão sendo utilizadas para mostrar a importância da implementação do Porto, no Litoral Norte ( em Torres ou Arroio do Sal). O material aborda a situação atual dos portos no Brasil, em Santa Catarina e no RS, estampando a fragilidade do nosso Estado em propiciar frete marítimo para o sistema produtivo – pois o RS só possui um porto, quando Santa Catarina, por exemplo, possui vários. Isto faz com que o estado desperdice divisas e que os produtos fabricados e comercializados aqui se tornem mais caros e com menos eficiência em logística. A projeção é que os cofres públicos de Torres multiplique por quatro a captação de recursos em impostos com a implantação do porto – além dos investimentos privados e da geração de emprego que um terminal portuário obriga a serem feitos como construção de depósitos, a necessidade de hospedagem e alimentação para a operação do terminal, dentre outros.
O material foi entregue ao prefeito em reunião realizada por empresários de Caxias do Sul e lideranças políticas envolvidas com a proposta, no dia 30 de novembro. Uma reunião, em breve deve ser realizada para iniciar a aproximação entre os interessados no porto e as autoridades e população torrenses. Mas conforme o prefeito, se não forem em Torres os investimentos num sistema portuário podem ser viabilizados em Arroio do Sal


Publicado em: Política






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