Em novembro vai entrar na programação do Cineclube Torres o projeto de oficina cineclubista -apresentado e contemplado pelo Edital Municipal / Audiovisual da Lei Paulo Gustavo, que prevê uma retrospectiva da produção audiovisual gaúcha, mediada sempre que possível pelos próprios autores.
O projeto parte da experiência plurianual de atividades cineclubistas do Cineclube Torres, nas quais partindo da exibição de materiais audiovisuais se debate e se constrói conhecimentos sobre o fazer cinema, sua linguagem e seus modos de leitura, junto com as temáticas sociais e culturais apresentados. Nesse caso, a base do projeto de formação audiovisual segue uma reflexão feita pelo cineasta Boca Migotto para sua tese de doutorado, sobre a recente cinematografia gaúcha, registrada em livro e em documentário ‘Um Certo Cinema Gaúcho de Porto Alegre’ – que será transmitido já no dia 1° de novembro (com a excepcional presença em sala do autor, Boca Migotto, que foi o inspirador do projeto com a análise).
Nestas obras, cada uma com sua linguagem específica e adequada aos seus fruidores, o cineasta procura traçar uma análise de várias obras de uma geração de autores, de Porto Alegre, para encontrar elementos comuns e diferenciais, apresentando assim uma possível leitura da evolução do cinema gaúcho ao longo dos últimos 40 anos.
Na segunda, tem mais filme
Na segunda (04/11|), no dia tradicional encontro cineclubista, será a vez do filme “Beira Mar”, de Filipe Matzembacher e Marcio Reolon, sobre a viagem de dois jovens ao litoral gaúcho, durante o inverno: Martin precisa visitar parentes e Tomaz aceita acompanhá-lo nessa jornada, aproveitando a oportunidade para se reaproximar do amigo. Este filme, exibido sempre na Sala Audiovisual Gilda e Leonardo do Cineclube Torres, às 20h, significativamente assinalará de forma simbólica essa chegada da cinematografia porto alegrense ao nosso litoral para esse projeto inédito.
Este ciclo/oficina (em cuja imagem de cartaz, o símbolo de Porto Alegre aparece numa irônica citação cinematográfica alusiva aos recentes desastres políticos/ambientais) integra a programação continuada do Cineclube Torres – realizada com ENTRADA FRANCA, na Sala Audiovisual Gilda e Leonardo (na escola Up Idiomas, Rua Cincinato Borges 420, Torres).
Cineclube Torres, que é associação sem fins lucrativos com 13 anos de história, em atividade desde 2011, Ponto de Cultura certificado pela Lei Cultura Viva federal e estadual, Ponto de Memória pelo IBRAM, Sala de Espetáculos e Equipamento de Animação Turística certificada pelo Ministério do Turismo (Cadastur), contando para isso com a parceria e o patrocínio da Up Idiomas Torres.