Em novo debate, candidatos à Prefeitura de Torres se posicionam com firmeza

Em debate organizado pela Rádio Atlântico Sul, muitos ataques continuaram sendo contra a gestão do prefeito atual, mas também houve troca de farpas entre oposicionistas

Radialista Nilson Léo ( centro) apresentou e coordenou o evento com candidatos ( Foto por Ana Imlau)
11 de novembro de 2020

Na noite de terça-feira, dia 10 de novembro, aconteceu mais um debate entre os candidatos à prefeitura de Torres. A realização foi da Rádio Atlântico Sul com apoio do Guarita Park Hotel – que cedeu o local para a realização do debate.

Todas as cinco candidaturas foram representadas pelos cabeças de chapa (candidatos à Prefeito), sem a participação dos candidatos(as) à vice. Alessandro Bauer (MDB), Carlos Souza (PP), Marcelo Couto (Patriota), Moisés Lima (PT) e Tubarão (PDT) foram os participantes.

Na ocasião, os candidatos apresentaram suas propostas principalmente para a área de Saúde – embora houvesse liberdade de falar sobre Turismo e Educação, Infraestrutura e outros assuntos.

 

Assunto “Saúde” é sempre polêmico

Primeiro sorteado, Marcelo Couto (Patriota) disse que, caso seja eleito, em seu governo os servidores do balcão da Saúde deverão ser treinados para dar um atendimento mais humano aos pacientes. Ele também citou um projeto que pretende possibilitar que algumas pessoas (Idosos e outras categorias com dificuldades físicas) recebam a visita de médicos em sua s residências para o primeiro diagnóstico, um projeto que já existe em outra cidade gaúcha, como destacado por Marcelo Couto.

A seguir o candidato do MDB – Alessandro Bauer – dividiu as demandas da saúde em três pilares: Atendimento, Diagnóstico e Tratamento. Investir em exames para Alessandro possibilita um melhor “diagnóstico”, o que é necessário. E para ele um melhor fornecimento de medicamentos e de recursos hospitalares deve ocorrer para melhorar o “Tratamento”, além da humanização do atendimento, para ele também necessária. A Farmácia Solidária (participação da comunidade em doação de medicamentos para o município) é um dos projetos previstos pelo emedebista.  E possibilitar que haja uma Casa de Acolhimento na capital, para dar mais humanidade para as pessoas que estão indo à Porto Alegre fazer tratamento ou comparecer em consultas, foi outro projeto apresentado pelo candidato.

Já o candidato do PT, Moisés Lima, disse que para ele não é mais admissível que a cidade de Torres continue levando pessoas às cidades do entorno ou à Capital para receber tratamento ou fazer exames. Moises quer trabalhar neste foco, caso seja eleito prefeito no pleito do dia 15. Quer que o trabalho na área de Saúde seja para evitar ao máximo a necessidade de saída de Torres para os atendimentos de Saúde em geral.

A seguir o candidato Tubarão – do PDT – disse que vai trabalhar principalmente para que haja a diminuição das filas no Posto de Saúde Central, muitas para marcação de consultas. Para isto, seu projeto na Saúde objetiva que seja implementado um sistema de marcação de consultas “online” (sem presença). Tubarão também quer evitar que os procedimentos sejam realizados fora da cidade, para evitar que as ambulâncias tenham que sair de Torres para buscar soluções. Ele também quer valorizar mais o Agente Comunitário de Saúde, para que o a medicina preventiva seja mais utilizada pelo sistema local.

Na fala do atual prefeito Carlos Souza (PP) sobre os projetos para o Sistema de Saúde em Torres, ele disse que seu governo já está efetivando a maioria das propostas apresentadas por seus oponentes no próprio debate. Citou exemplos de Consultas que eram feitas na capital e agora são feitas em Torres, citou a ampliação da oferta de remédios e disse que duplicou a oferta de veículos para atender os pacientes em Porto Alegre, pessoas que passam por tratamentos sistêmicos na capital. Para Carlos Souza, seu governo “fez uma revolução na Saúde da cidade”.

 

Atraso do Plano Diretor e tele agendamento de consultas

A seguir houve mais dois blocos no debate organizado pela Atlântico Sul. No primeiro, um candidato e um tema eram sorteados, onde o candidato sorteado sempre escolhia para quem direcionar sua pergunta. No segundo bloco, um candidato era sorteado e escolhia tanto o tema e o opositor para responder a pergunta – e assim subsequentemente.

Marcelo Couto perguntou para Tubarão o que ele achava do atraso da Realização do Plano Diretor (tema sorteado).

Tubarão respondeu que o assunto já é demandado há anos e que nunca chega à Câmara Municipal, onde deve ser debatido e votado. E disse que, na legislatura vigente,  o atual prefeito prometeu que o projeto de revisão do Plano Diretor estaria na Câmara já no primeiro ano (mas que até agora não houve movimentação neste sentido).

Na réplica, Marcelo Couto concordou com Tubarão, mas disse que isto acontece porque o prefeito não tem diálogo com os vereadores, trabalhando somente para o seu partido.

A seguir o candidato Tubarão escolheu o prefeito Carlos para perguntar sobre o porquê de sua gestão não ter, ainda, implementado o tele agendamento de consultas em Torres, conforme prometera na campanha passada.

Carlos disse que fez uma espécie de pesquisa nas filas de marcação de consultas para saber se a população queria ou não a mudança para o Tele agendamento. E que a resposta que recebeu na tabulação foi a de que, na maioria, os usuários preferiam o sistema atual, de marcação presencial.  E que por isso não mudou, somente adaptou o sistema, para ele com sucesso.

Na réplica, Tubarão disse que se for prefeito irá implantar o tele agendamento porque o povo está pedindo nas ruas.

 

Limpeza da orla e empréstimos

A seguir, o candidato Carlos escolheu o candidato Alessandro para responder o tema sorteado ( Organização e Limpeza da Orla). A pergunta foi: O que faltaria a fazer na limpeza da orla torrense?

Alessandro disse que terminaria o Calçadão, obra iniciada no Governo João Alberto e que até hoje não foi terminada (passados quase oito anos). E disse que esta obra não seria através de empréstimo como foi a forma do prefeito Carlos para conseguir recursos para melhorias em Torres, e sim com captação de recursos federais através de bons projetos.

Na réplica, Carlos disse que os recursos para o Calçadão já estão disponíveis e serão utilizados em breve. E sobre empréstimo do Badesul, reclamou que o governo do MDB deixou dívidas que caíram agora em seu fluxo de caixa.

Alessandro disse que não era prefeito no governo do MDB (2004-2012) e por isso não poderia ser responsabilizado pela dívida.

 

Bairros e praias do sul

A seguir, Alessandro perguntou para Moises, do PT, sobre o tema sorteado: BAIRROS: Ele perguntou como Moises resolveria a falta de equilíbrio em investimentos da prefeitura, que teria deixado os bairros desatendidos para atender obras na área central e turística da cidade.

Moisés respondeu que, para ele, não são só os bairros que sofrem atualmente, são, também as praias do sul e o interior do município.  E que quer trazer o equilíbrio através do Orçamento Participativo, que se for eleito irá implantar em toda a cidade.

Alessandro concordou, lembrando que a vida dos torrenses acontece nos bairros. Mas Moisés, na tréplica, deu uma “farpada” em Alessandro, afirmando para seu oponente, que as obras feitas pelo MDB para ele foram mal feitas. E que o governo do PT (Nílvia Pereira – 2013-16) teve que terminar muitas delas por necessitarem de reforma logo após serem entregues.

 

Troca de farpas com vieses no ‘Bolsonarismo’

A seguir o candidato Moisés escolheu Marcelo Couto para debater sobre o tema sorteado, “Servidor Público”.  E nesta hora houve também certo embate pessoal entre os dois. Moisés  acusou o candidato Marcelo de  menosprezar a importância do funcionário público em sus postagens. E perguntou qual seria sua proposta para este segmento.

Marcelo respondeu mais a acusação do oponente, afirmandol que o PT (partido de Moisés) acaba “sempre mentindo tanto que transforma uma mentira em verdade” (palavra de Marcelo no debate). E reclamou não saber o porquê desta perseguição contra ele pelo petista, já que Marcelo diz possuir uma coordenadora de campanha que é servidora pública e outros apoiadores também servidores. O candidato do Patriota acha que o funcionário público deve ser valorizado através de treinamento, inclusão e etc., para melhorar a relação com o contribuinte. E disse ainda que, para isto, deve dar chance para a participação dos servidores dentro da tomada de decisão na prefeitura, se for eleito.

Moises, afinal, indicou que os ataques são porque o candidato Marcelo é apoiador do presidente Bolsonaro, e que o presidente ataca os servidores, ataca as mulheres e etc. O petista disse que, se eleito, o Servidor Público vai ser tratado com respeito, pois é ele quem presta o serviço público.

Marcelo fez sua tréplica explicando que é de direita, apoia as ideias de direita, mas que não é não é Bolsonarista militante.

 

Dívida e vários “pais”

Marcelo Couto fez pergunta sobre Administração Pública para Carlos Sousa. E questionou sobre a Dívida Consolidada da prefeitura, que estaria acima de R$ 70 milhões.

O prefeito Carlos respondeu dizendo que é “Fake News” que a dívida seria deste governo (governo dele). Explicou que a dívida foi judicializada em 2007, período que o MDB estava no governo. E disse que, em quatro anos de gestão, teria pago cerca de R$ 10 milhões, enquanto o governo João Alberto teria pago somente R$ 250 mil. E explicou que se tratam na maioria dívidas com servidores pleiteadas na justiça.

Na réplica, Marcelo disse que para ele a dívida é sempre um desafio. Lamentou que não estivesse havendo transparência da prefeitura na divulgação destes números e que o valor é muito elevado.

 

Eventos e enfoques diferentes

A seguir Carlos Souza perguntou sobre o tema “Eventos” para o candidato Moisés, questionando qual seu projeto para a área, bem como sobre a necessidade de espaços e infraestrutura para suas realizações.

Moisés disse que a cidade não está usando todo o seu potencial. Disse que não há uma integração entre a busca de eventos, a cultura e economia locais para que os mesmos fomentem as atividades econômicas e sociais. Citou a falta de exploração das belezas naturais, gastronomia, dentre outras atrações de Torres, sugerindo, por exemplo, o Turismo Religioso e o Turismo Empresarial como necessidades a serem implementadas.

Carlos replicou afirmando que em seu governo construiu o Plano Municipal de Turismo, que para ele indica e sinaliza o que deve ser feito na cidade em todo o escopo das atividades e dos eventos turísticos.

Moises discordou, repetindo que acha que não está havendo integração entre as vocações locais (econômicas e sociais) e a busca de eventos.

 

Nova entrada da cidade e linhas de ônibus

A seguir o petista Moisés perguntou sobre o tema “Obras e Mobilidade” para o candidato Tubarão, do PDT.  – Perguntou sobre o que será feito nos gargalos do trânsito de Torres, principalmente nos acessos, bem como sobre a necessária macrodrenagem da cidade.

Tubarão respondeu dizendo que em seu Plano de Governo existe uma proposta para uma nova entrada da cidade pela Rua Eldorado (Estrada do Normélio), assim há proposta para abrir uma ligação do Bairro Igra Norte com o bairro Getúlio Vargas, através da compra de um terreno que possibilitaria a construção desta via, propiciando a possibilidade de ligação dos bairros sem ser obrigado a pegar a Avenida Castelo Branco. Disse que “quando chove em Torres, só de drone para trafegar”. E que a drenagem é uma coisa que deve ser olhada com muita seriedade em todas as épocas.

Moisés fez sua réplica dizendo que, para ele, o transporte público também é deficitário em Torres. Afirmou que há poucas linhas de ônibus e as pessoas devem ter locomoção para irem às consultas médica, por exemplo, e não estariam conseguindo.

Tubarão fez a tréplica lembrando que, para ele, a concessão dos ônibus é pública, e a prefeitura tem a obrigação de melhorar a situação atual.  O pedetista lamentou que pessoas que não usam ônibus não sabem das necessidades dos usuários.

 

Futuro da Lagoa do Violão e ideias

A seguir, Tubarão perguntou sobre Turismo para o candidato Alessandro. Especificamente sobre a necessária exploração da Lagoa do Violão ao deixa-la mais atrativa.

Alessandro respondeu dizendo que “o turista leva para casa o que fica na retina”. E que a Lagoa estava largada há muito tempo, embora estivesse recebendo uma obra eleitoreira, iniciada perto da eleição. O emedebista acha que deve ser feito uma ciclovia, além de instalar dentro da lagoa uma espécie de chafariz (com cuidados ambientais e visuais). Ele acha que deve haver também proteção dos animais que vivem na lagoa, como, por exemplo, as tartarugas.  E sugere que a área da Lagoa deva ser reformada através de parcerias público-privadas.

Tubarão replicou dizendo que se devem ouvir as pessoas antes de decidir as coisas.  E reclamou que estão fazendo um reparo na margem que estava boa, deixando a outra margem, a mais deteriorada, sem reparos.

 

Creches e novas unidades

Alessandro Bauer a seguir perguntou para Marcelo Couto sobre o tema Creches (Escolas de Educação Infantil), reclamando da falta delas em vários bairros e praias, perguntando para Marcelo onde ele colocaria novas unidades de escolas infantis se fosse prefeito.

Marcelo disse que a população local aumenta de forma diferente e deve ser vista de forma diferente. Disse que para ele as praias do Sul seriam a maior prioridade para novas creches. Mas lembrou que em vários bairros há necessidade de aumento de vagas, justamente porque a cidade de Torres está crescendo nos bairros populares.

Alessandro replicou, lembrando que a mulher muitas vezes precisa trabalhar e que a creche é uma forma de dar de segurança para as mães. E que vagas compradas em EMEI’s privadas, método atual de aumentar as vagas, devem ser provisórias e substituídas por escolas públicas.

 

 Nova Planta de Valores do IPTU

No bloco a seguir o tema era de livre escolha de quem perguntava, assim como o oponente também era de livre escolha.

O candidato Tubarão, então, foi sorteado e escolheu o atual prefeito Carlos Souza para perguntar sobre IPTU: ele indagou se o aumento rejeitado na Câmara em 2018, sugerido por seu governo, iria receber outra tentativa de implantação caso ele (Carlos) fosse reeleito.

Carlos respondeu dizendo que o Projeto de Lei (PL) rejeitado não aumentava o IPTU, e sim adequava a Planta de Valores, o que pra ele se tratava de fazer justiça tributária –  já que diminuiria imposto para os mais pobres.  Lembrou que o PL foi feito por exigência do Tribunal de Contas, que já havia requisitado isto antes e que, portanto, pressionou para que houvesse a readequação da Planta de Valores.

Tubarão replicou dizendo que não concordava com o prefeito, porque a arrecadação passaria de R$ 25 milhões para R$ 40 milhões. E que a diminuição que ocorreria seria somente em box de garagem, que são de propriedade de pessoas com mais dinheiro.

Carlos fez a tréplica discordando da afirmação de Tubarão, respondendo que fazer gestão publica é também adequar a receita da cidade às necessidades das demandas sociais.

 

Mais uma vez a discussão dos “pais da dívida”

 

A seguir Carlos perguntou para o candidato Alessandro diretamente: Como o MDB deixou R$ 70 milhões de dívida?

Alessandro respondeu cutucando. Para ele foi porque o então prefeito João Alberto foi reeleito, o que ele é contra. E por isso conclamou a população que não repita o fato de reeleger um prefeito. Para Alessandro, é nas segundas legislaturas que ‘as besteiras’ são feitas nas administrações públicas.

Carlos replicou dizendo que a dívida não era só do ex-prefeito João Alberto. Que se trata de causas judiciais de outros tempos e que foram consolidadas só agora. E que, portanto, não dá para culpar nem o atual governo (como Alessandro estaria fazendo nas redes sociais, conforme Carlos) nem culpar totalmente o governo do MDB, lá atrás. E o atual prefeito afirmou que provocou Alessandro porque havia sido provocado antes, lamentando que tenha sido acusado de a dívida ter sido oriunda de ações de seu governo.

Alessandro fez a tréplica dizendo que também acha que está sendo atacado e que não queria um debate assim.

 

Novas ruas asfaltadas e governos anteriores

A seguir, Alessandro perguntou para Moisés sobre o número de vias asfaltadas em seu governo, caso seja eleito. Ele lembrou que o governo do MDB (2005/2012) teria iniciado um ciclo de aumento de vias asfaltadas, seguido pelo governo Nílvia. Mas que neste governo (2017/2020) somente duas ruas tinham sido asfaltadas.

Moisés disse que foram mais de 50 ruas asfaltadas no governo do PT. E que irá criar uma secretaria especial de captação de recurso em seu governo para que fosse possível repetir o feito do governo Nílvia. Moisés lamentou que, para ele, prefeituras perdem muitos recursos por não terem uma área técnica para fazer os projetos.

Alessandro fez sua réplica lembrando que o MDB asfaltou várias avenidas e ruas importantes da cidade e que este governo, o de Carlos, não teria se mostrado competente para realizar isto.

Moises fez a tréplica lembrando que o asfaltamento deve ser feito com cuidados anteriores referentes à drenagem de água, para que a cidade não sofra com o acúmulo de água como sofre atualmente.

 

Protocolos perante a Pandemia no veraneio 2020/2021

A seguir Moisés perguntou para Marcelo Couto sobre protocolos perante a Pandemia de Covid -19 no veraneio, caso seja eleito.

Marcelo respondeu que o vírus teve, tem e terá sempre de ser combatido, mas que a economia anda em paralelo e não pode ser paralisada. Se for prefeito, Marcelo disse que vai manter o comércio totalmente aberto, mas respeitando protocolos sanitários. Um comitê deverá ser ativado para responder às demandas da pandemia que forem aparecendo.

Moises fez a réplica dizendo que, se for prefeito, será estabelecido um dialogo amplo para que seja criado um protocolo para receber o turista e proteger a população na temporada.

 

Pescadores e Agricultores

Marcelo manteve a vez e escolheu Tubarão para perguntar. Queria saber o que seria feito com os Pescadores e os Agricultores para fomentar suas atividades

Tubarão respondeu dizendo que se for prefeito irá regularizar a situação e a área da Cooperativa de Pesca (localizada no bairro Salinas), implementada no final dos anos 2000 e que nunca foi ativada – conforme ele atualmente abandonada. Disse que a cidade não tem dado importância para o pescador e para o agricultor.

Marcelo replicou dizendo que os torrenses deveriam trabalhar para qualificar os agricultores e pescadores. E que, se for prefeito, irá fazer uma espécie de Mercado Púbico, onde os pescadores e agricultores possam vender seus produtos, junto com os artesãos, citando isto como forma de o poder público colaborar para movimentar as atividades.

Tubarão disse que também tem no projeto uma proposta de incentivo a agroindústria, como produtos oriundos da banana, por exemplo, assim como outras produções agrícolas da região.


Publicado em: Política






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