Em Tramandaí e Imbé, manifestantes protestam contra obra que despejará efluentes no Rio Tramandaí

Na tarde desta segunda-feira (16 de setembro), dezenas de manifestantes protestaram contra obra da Corsan, para construção de um emissário que despejará efluentes no rio Tramandaí.

16 de setembro de 2024

Na tarde desta segunda-feira (16 de setembro), dezenas de manifestantes protestaram contra a construção de um emissário que despejará efluentes no rio Tramandaí. A obra faz parte do plano de ampliação do esgotamento sanitário da Corsan. Os efluentes sairão da Estação de Tratamento de Esgoto de Xangri-Lá até Atlântida Sul na Bacia do Rio Tramandaí.

A manifestação foi motivada, principalmente, pela vinda de dois juízes federais da 9ª Vara Ambiental que estiveram no Ceclimar (Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos da UFRGS) para uma sessão conciliatória sobre o Projeto Excepcional de Automonitoramento da Safra de Bagre 2024 e que aconteceu na sede do Ceclimar (em Imbé).

Inicialmente, os manifestantes foram até a sede do Ceclimar e logo depois rumaram em direção a ponte Giuseppi Garibaldi, seguiram pela Av. da Igreja passaram pela Prefeitura de Tramandaí e foram em direção a barra.

Com cartazes, os manifestantes pedem a paralisação das obras que estão em andamento. Pelo menos três ações tramitam na justiça pedindo que as obras sejam paralisadas e que haja um maior debate com a sociedade e estudos sobre os impactos ambientais possíveis.

 

Liminar que impedia obras foi recentemente suspensa

Recentemente (e após manifestações populares), uma liminar que impedia a continuidade das obras de ampliação de sistema de esgoto sanitário das cidades de Xangri-lá e Capão da Canoa junto à bacia hidrográfica do Rio Tramandaí chegou a ser protocolada. Mas a liminar foi suspensa  no dia 11/09 em decisão do Desembargador Nelson Antonio Monteiro Pacheco, da 3ª Câmara Cível do TJRS (Tribunal de Justiça do RS).

Em recente nota a imprensa, a Corsan ressaltou que a obra do emissário de Xangri-Lá, que compõe a ampliação do sistema de esgotamento sanitário do Litoral Norte, “está licenciada e atende a todas normativas previstas pelas leis ambientais”.

 

 

 

 


Publicado em: Meio Ambiente






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