Empregos formais tem crescimento no Litoral Norte, mas ficam abaixo da média do RS

Entre fevereiro de 2022 e fevereiro de 2023, o mercado formal de trabalho gaúcho teve um crescimento de 3,3%, com a geração de 86 mil vínculos de trabalho. No país, o percentual de expansão foi de 4,5%.

carteira de trabalho
18 de abril de 2023

Entre fevereiro de 2022 e fevereiro de 2023, o mercado formal de trabalho gaúcho teve um crescimento de 3,3%, com a geração de 86 mil vínculos de trabalho. No país, o percentual de expansão foi de 4,5%. Entre as atividades econômicas, no Rio Grande do Sul a maior variação percentual foi da Construção (+6,1%), seguida dos Serviços (3,8%), com a Indústria na última colocação (+2,8%) entre os cinco grupos.   Os dados são da mais recente edição do Boletim de Trabalho do RS, publicação do Departamento de Economia e Estatística (DEE), da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG)

Em relação ao perfil dos profissionais, entre os novos vínculos de trabalho formal há um equilíbrio entre as vagas ocupadas por homens e mulheres (50,5% e 49,5%, respectivamente), com predominância de menores de 18 anos, a partir dos 14, e jovens de até 24 (que, somados, responderam por 95,1% do total do saldo de empregos).

Ao se considerar a divisão do Estado em nove Regiões Funcionais (RFs) para fins de planejamento, a região de Pelotas e Rio Grande (RF 5) obteve a melhor variação percentual no período de 12 meses (fev/2022 a fev/2023), com alta de 5% no número de vínculos.  Já  a RF3, da Serra, e a RF4, do Litoral Norte, tiveram os resultados menos expressivos (+2,7%).

 

Dados sobre taxa de desocupação, salário médio e de admissão no RS

 

O salário médio de admissão, em fevereiro de 2023, chegou a R$ 1.815,88, alta de 3,2% em relação ao mesmo mês de 2022, mas ainda abaixo do registrado em fevereiro de 2020, último mês antes do início da pandemia da covid-19 (R$ 1.831,69). Já o rendimento médio dos ocupados no mercado de trabalho do Rio Grande do Sul fechou o quarto trimestre de 2022 em R$ 3.204, uma variação positiva de 10,7% em relação ao mesmo trimestre de 2021, quando foi de R$ 2.893. O valor ficou acima também do registrado no terceiro trimestre do ano passado (R$ 3.136) e foi o maior entre os estados da região Sul do país no período, quando em Santa Catarina o rendimento médio foi de R$ 3.146 e no Paraná chegou a R$ 3.044. No Brasil, o rendimento médio dos ocupados no quarto trimestre de 2022 foi de R$ 2.808.

A Taxa de Desocupação caiu para 4,6% no quarto trimestre de 2022, queda em relação ao trimestre anterior (6%) e ao mesmo período de 2021, quando estava em 8,1% no Rio Grande do Sul. A taxa de 4,6% foi a menor da série temporal desde o primeiro trimestre de 2013. O número mais recente representa 289 mil pessoas no Estado. No Brasil, a mesma taxa fechou 2022 em 7,9%, enquanto Santa Catarina encerrou o ano com a taxa em 3,2% e o Paraná em 5,1%.

O Boletim de Trabalho do RS oferece, trimestralmente, análises sobre o mercado de trabalho no Rio Grande do Sul, aprofundando, a cada edição, algum aspecto referente à força de trabalho e à ocupação, em dimensões como o perfil demográfico dos trabalhadores, as diferentes formas de inserção no mercado e os rendimentos.

 

*Com informações de Governo do Estado do RS

 


Publicado em: Economia






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