Falta de cercamento eletrônico dificulta investigação de crimes, como recente assalto a relojoaria em Torres

A Polícia Civil de Torres, liderada pelo delegado Marcos Vinicius Muniz Veloso, continua empenhada em esclarecer o assalto ocorrido em uma relojoaria na tarde de quarta-feira, 16/08, por volta das 14h, no Centro da cidade.

FOTO - Imagens divulgadas em redes sociais do assalto a relojoaria em Torres
17 de agosto de 2023

A Polícia Civil de Torres, liderada pelo delegado Marcos Vinicius Muniz Veloso, continua empenhada em esclarecer o assalto ocorrido em uma relojoaria na tarde de quarta-feira, 16/08, por volta das 14h, no Centro da cidade. O incidente envolveu dois indivíduos que adentraram o estabelecimento e ordenaram uma funcionária a entregar itens como relógios e joias, os quais foram colocados em bolsas pretas. Os assaltantes, de acordo com o delegado, conseguiram entrar na loja armados, pois a porta giratória com detector de metais estava desativada.

Segundo o delegado Marcos, a equipe de investigação está trabalhando com afinco para resolver o crime o mais rápido possível. No entanto, as imagens capturadas pelas câmeras de segurança do estabelecimento não possuem a qualidade necessária para identificar os indivíduos envolvidos. O delegado ressalta que posicionar as câmeras de segurança no alto, direcionando-as para baixo, é um erro sério, pois isso não facilita a identificação dos assaltantes.

“As câmeras de videomonitoramento devem ser instaladas em altura média, capturando da cintura para cima, o que revela características cruciais para a identificação, como o rosto e a forma corporal”, explica o delegado.

Além disso, o caso evidencia a necessidade urgente de implementar um sistema de cercamento eletrônico na cidade. Esse assunto já vem sendo debatido há cerca de dois anos, com o apoio do Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro).

 

Já existe proposta de cercamento eletrônico

 

O secretário de Administração e Atendimento ao Cidadão de Torres, Maik Schardosim Scheffer, informou que já existe uma proposta para implementar o cercamento eletrônico na cidade, mas essa proposta está atualmente em fase de captação de recursos. Segundo o secretário, o orçamento estimado para a implementação do programa é de R$ 1,9 milhão. No entanto, o secretário afirma que a Prefeitura de Torres não dispõe desse valor em seu orçamento no momento.

Um Programa de Cercamento Eletrônico pode contribuir significativamente para a redução dos índices de criminalidade e para a manutenção da ordem pública. Ele amplia e facilita as atividades das forças de segurança, tornando suas operações mais eficientes e seguras, com o monitoramento de quem entra  e sai da cidade, incluindo interligação com outros sistemas das forças de segurança e governo, como Brigada Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Detran, entre outros.

 


Publicado em: Policial






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