Já faz tempo que vários vereadores – especialmente da oposição ao governo atual de Torres – insistem em levar para a tribuna reclames sobre um vazamento da fosse séptica da Escola Municipal Mampituba, no Bairro Salinas. Eles narram e preenchem as narrativas com fotos nas redes sociais de um vazamento do esgoto, que naturalmente gera mau cheiro, dificuldade de locomoção de alunos e professores, problemas de contaminação aos incautos.
Espera por estudos de possibilidades de solução
A FOLHA entrou em contato com a secretaria de Educação de Torres, através do secretário Alexandre Porcatt, e o mesmo pediu para que resposta fosse dada pela assessoria de comunicação da municipalidade, o que foi feito. A assessoria de Comunicação, por sua vez, conversou com uma servidora da pasta da Educação que seria a encarregada de gerir o fluxo de assuntos deste tipo na secretaria. Ela respondeu que o assunto requer mais investigação completa por conta do problema estar sendo gerenciado para ter uma arrumação definitiva na escola.
Aumento de usuário gera o vazamento
Também, de acordo com a narrativa obtida na secretaria de Educação, o problema teria sido gerado pelo aumento de usuários da escola em relação ao plano inicial de quando foi construída a fossa. E o aumento de pessoas (alunos e servidores) na escola Mampituba acabou gerando o vazamento, que aparece de tempos em tempos por conta de suposto transbordamento do equipamento séptico instalado no colégio.
Está havendo, portanto, um estudo de todo escopo, que envolve a construção passada e as necessidades de projetos de engenharia para terminar com os vazamentos (em obras futuras), o que envolve consequentemente contratações e possibilidades de licitações necessárias (também conforme a servidora da secretaria de Educação). Os estudos deverão definir o que é mais inteligente para resolver definitivamente os vazamentos de esgoto no pátio da escola: se a alternativa de fazer a ligação subterrânea à rede de esgoto que leva a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE); ou se a alternativa seria a de manter a fossa com deposito local – apenas com adaptações do equipamento para receber a demanda adicional – e recolhimento do material de tempo em tempo por caminhões de sucção (como é hoje em vários lugares onde não existe rede de esgoto próxima).
Informações obtidas por A FOLHA dão conta que o aumento de utilização dos sistemas de fossas sépticas em escolas de Torres não estaria restrito somente á Escola Mampituba. A AMF São Judas também teria solicitado caminhão extra para a sucção do esgoto adicional colocado na fossa local, o que consequentemente poderia estar gerando também vazamentos.