A pauta principal da reunião mensal do Conselho Municipal de Saúde de Torres foi o debate do Plano Municipal de Saúde (PMS) de Torres, que está em fase final de elaboração. Na reunião realizada, como sempre, na primeira terça-feira do mês (desta vez dia 6/6) estavam presentes vários conselheiros, vários representantes de setores da Secretaria Municipal de Saúde, além da secretária interina da pasta Suzana Cristina Machado.
A importância do tema e da atuação do Conselho nas decisões que envolvem a Saúde Pública de Torres levou inclusive o atual prefeito de Torres, Carlos Souza, à reunião. Ele esteve presente durante boa parte do tempo da apresentação do plano, e afirmou se sentir motivado pela responsável participação de entes da sociedade, no setor da Saúde, nas decisões dos investimentos do dinheiro público. “Estamos vendo que o sistema público é muito engessado se comparado ao funcionamento do setor privado, no qual tenho mais experiência”, disse o prefeito. “E é de suma importância o trabalho com planejamento, portanto. Com isto, temos muito mais chance de acertar e de agilizar as decisões que devem ser tomadas em prol da comunidade pela prefeitura”, explicou Carlos.
Coragem e busca de plano “Pé no chão”
O Presidente do Conselho Municipal de Saúde de Torres, Francisco Pereira, também elogiou o estilo da nova administração nas tomadas de decisão. “Temos visto que o prefeito tem tido coragem de mudar ou de encaminhar as coisas sem ser bloqueado por pressões políticas”, afirmou Francisco. “A Secretaria de Saúde de Torres é dos torrenses e não de um partido, como às vezes parece nos posicionamentos da política. E o prefeito tem mostrado esta verdade em suas decisões”, explicou o presidente do Conselho.
A seguir a secretária Suzana e coordenadores de área apresentaram a estrutura básica do Plano Municipal de Saúde. Ele é formatado ao estilo de Planejamento Estratégico, e feito sempre à Luz do Plano Nacional de Saúde e do Plano Estadual de Saúde, como as leis em todo o Brasil. São diretrizes divididas em macro estratégias que, nos municípios, se transformam em um Plano local.
O PMS de Torres, afinal, se resume em metas pactuadas pela secretaria municipal de Saúde a serem cumpridas pela municipalidade para que integrem o Plano Estadual. Estas pactuações, que dizem respeito a buscas numéricas como, por exemplo: Diminuir o número de óbitos de recém-nascidos, atingir certo percentual de vacinação, dentre outras metas. Elas a seguir se transformam em Planos e projetos qualitativos para estas demandas da área da saúde.
O maior benefício do Plano é a avaliação anual e a comparação de Torres com outros municípios, sejam do Litoral Norte, gaúchos ou do Brasil. E neste caso, a cidade de Torres tem se situado muito bem no contexto, tanto brasileiro quanto dentro do RS.
O Plano Municipal de Saúde vai receber em seu bojo, ainda, as metas e promessas de Campanha do Governo Carlos Souza. Esta é a cota política do projeto de planejamento de ações de Saúde Pública de Torres. O texto final do PMS deve estar pronto em 30 dias. Ele é feito sempre para os quatro anos seguintes, onde as metas na maioria das vezes são de melhorias do atendimento à população.
