Infestação de minúsculos insetos fez banhistas ‘debandarem’ das areias de Torres no domingo (06)

O diretor de Vigilância em Saúde de Torres, biólogo Lasier França, foi pessoalmente a Porto Alegre na manhã desta terça-feira, 07/02, entregar uma amostra do inseto que infestou bairros e praias de Torres na tarde do último domingo, 05/02.

FOTO - Imagem compartilhada em Torrica Mil Grau)
6 de fevereiro de 2023

Moradores e veranistas foram surpreendidos na tarde de domingo (05/02), com infestação de insetos em diversos bairros e na beira-mar de Torres.  Na Praia dos Molhes, por exemplo, banhistas saiam em debandada, mesmo em meio a um agradável clima de praia, tudo em decorrência das picadas do bichinho. Existem relatos da presença dos mesmos insetos não só em Torres, mas também em praias da região, como em balneários do Passo de Torres, no Sul catarinense, e em cidades do Litoral Norte gaúcho como Capão da Canoa. Os insetos eram minúsculos e picavam, levando a um quadro de irritação na pele e coceira.

De acordo com o biólogo Roger Maciel, o caso ainda está em análise, mas se suspeita que seja em função do calor há vários dias e da alta umidade. Além disso, nos últimos dias o mar avançou lavando partes da praia que possuíam presença de poças de água, onde há muita proliferação de insetos, podendo ter feito com que se deslocassem para várias regiões das cidades. A recomendação do biólogo é usar protetor solar e repelente nesses dias quentes e abafados. De forma ainda precoce, o biólogo suspeita que o inseto seja da família dos Dípteros, em uma fase pré-adulta.

De acordo com o comandante de praia, Tenente Fabrício, na manhã de segunda-feira (06) já não havia registro da presença desses insetos nas praias.

 

Insetos levados em Porto Alegre para análise

 

O diretor de Vigilância em Saúde de Torres, biólogo Lasier França, foi pessoalmente a Porto Alegre na manhã desta terça-feira, 07/02, entregar uma amostra do inseto que infestou bairros e praias de Torres na tarde do último domingo, 05/02. A amostra será analisada pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Estado (Lacen) e não possui prazo definido para o laudo conclusivo.

No momento, a Vigilância em Saúde suspeita que o inseto possa ter habitat em lavouras da região e tenha se deslocado para a cidade e praias devido à baixa umidade do ar e a direção do vento no momento da infestação e que não apresenta risco para a saúde das pessoas.

 

 


Publicado em: Geral






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