Jaime Batista, filho da terra, músico historiador e ativista cultural , é uma das pessoas mais conhecidas em Passo de Torres. Atualmente é gestor de cultura do Município e presidente do CONSELHO DE GESTORES MUNICIPAIS DE CULTURA DE SANTA CATARINA – CONGESC. Abaixo, tópicos de sua recente entrevista para A FOLHA, quando Jaime falou sobre o CONGESC e sobre a cultura em Passo de Torres.
Entrevista com JAIME LUIZ DA SILVEIRA BATISTA
Gestor de Cultura do Passo de Torres
A FOLHA – Boa tarde, Jaime. Bem vindo à nossa Sucursal. Explique um pouco o que é o CONGESC.
Jaime – O CONGESC é um órgão ligado à Federação dos Municípios de Santa Catarina – FECAM -que proporciona de debate sobre Politica Cultural. Participa também do Conselho Estadual de Cultura do Estado e articula política cultural com os colegiados de cultura dos associações municipais de cultura. É o órgão que organiza o Premio de Boas Praticas , uma distinção aos municípios que servem de modelo sobre Politica Cultural. Ano passado FORMOSA DO SUL e ITAJAÍ foram agraciados com este prêmio e neste ano 33 muncipios concorrem ao Premio que será divulgado em maio.
A FOLHA – Quando você Assumiu a Presidencia do CONGESC?
Jaime – Em novembro de 2018, em razão da renuncia da Presidente do órgão, oriunda de Bombinhas. Desde então, tenho trabalhado para a realização do novo Forum dias 8 a 10 de maio quando deverei entregar a Presidencia, à vista dos meus planos pessoais aqui no Passo. Ficarei, entretanto, no CONGESC, como Secretário- Adjunto, trabalhando na promoção do ativismo cultural no Estado. Neste próximo form estarão presentes várias autoridades federais e estaduais: o representante do Ministerio da Cidadania, hoje encarregada dos assuntos culturais do Governo.Federal, a Presidente da Fundação Catarinense de Cultura FCC e a Presidente da Comissão de Cultura e Eportes da Assembléia Legislativa – ALESC , entre outras lidernças. A pauta serão as mudanças recentes nas esferas federal e estadual, particularmente novas estruturas administrativas. Como se sabe a Cultura perdeu o status de Ministério, mas , no Estado (SC) , a Fundação de Cultura – FCC se fortaleceu com novas verbas e maior diálogo com o Governador.
A FOLHA – Qual a grande questão o cultural no sul catarinense?
Jaime – É a cultura açoriana, que nos deu origem. É nossa matriz cultural e étnica. Ela marca mais de 60 por cento da população regional. Passo de Torres tem aí um importante papel. Levará nossa nossa tradição ao Nucleo de Estudos Açoariano da UFSC que promove, anualmente, a Festa de Base Açoriana – AÇOR – que neste ano será celebrada em Penha (Beto Carrero) e o troféu AÇORIANIDADE, dedicado à pessoas que trabalham pela cutlura açoriana, tais como artesãos, escritores etc,num número de dez prêmios correspondentes às 9 ilhas do arquipélago, mais a ilha de Santa Catarina. Nosso município , Passo de Torres, já foi contemplado com o TROFEU ILHA DE FAYAL, pelas boas prática em projetos de valorização do folclore açoriano, na criação do Grupo de Dança Açoriana. Tal troféu encontra-se, aliás, no Gabinete do Prefeito da cidade.
A FOLHA – Você tem algum projeto neste sentido?
Jaime – Além do GRUPO RAÍZES AÇORIANAS, no qual trabalho, devo lembrar que conseguimos aprovar a colocação de um monumento ao PESCADOR TARRAFEADOR , que é alusivo a cultura açoriana. Estou também escrevendo um conjunto de crônicas sobre nossas origenss açorianas que, futuramente , se transformará em livro.
A FOLHA -E como anda a cultura aqui no Passo?
Jaime – Aqui no PASSO, sou gestor de cultura do Depto. de Culura da Secretaria de Edcuaçãoe e Cultura. Um de nossos projetos, há seis, anos , é o artesanado em fibra taboa que representa a cidade em várias feiras de cultura açoriana, apreendida da cultura indígena. Outros projetos são eventos na Praça, como o Rock na Concha, O Bric mais Cultura , ambos eventuais, e a eleboração do Plano Muncipal de Cultura, aprovado pelo Forum de Cultura, Conferência de Cultura e Conselho Municipal de Poltica Cultural já em vias de encaminhamento ao Prefeito.
A FOLHA -Como você está vendo a cultura no PASSO?
Jaime – Está em franca evolução. A Biblioteca aumentou o número de usuários e há grande mobilização na esfera privada, com muitos cursos ligados às várias artes. Acho que estamos numa fase de crescimento.
