Lesões por águas-vivas no começo de veraneio quase que triplicaram no Litoral Norte do RS

Segundo dados do Corpo de Bombeiros Militar (CBM), o número destas ocorrências  quase triplicou – se compararmos com o número de casos do mesmo período do ano passado.

Água viva encalhada na areia (foto meramente ilustrativa - FONTE - CRBio03)
1 de janeiro de 2025

Em meio aos agitos do verão, das praias de águas cristalinas e cheias em Torres e em todo o litoral norte nos últimos dias, também disparou o número de queimaduras por águas-vivas (também chamadas de Mães D’água). Segundo dados do Corpo de Bombeiros Militar (CBM), o número destas ocorrências  quase triplicou – se compararmos com o número de casos do mesmo período do ano passado.

Desde o início da Operação Verão 2024/25 (em 21 de dezembro) até esta segunda (30/12), os guarda-vidas contabilizaram 6555 casos no Litoral Norte Gaúcho. No ano passado, no mesmo período havia o registro de 2309 lesões. As praias de Tramandaí, Imbé e Capão da Canoa lideram no registro destas lesões até agora.

O aumento de águas-vivas no mar gaúcho costuma estar relacionado ao aumento da temperatura das águas. No entanto, segundo o comandante da Operação Verão, major Daniel Moreno, é possível atrelar o fenômeno à grande movimentação de banhistas na água.

Esse fator também é atribuído a outros números que cresceram nesta Operação Verão. A quantidade de resgates feitos no mar neste período (entre 21/12 e 30/12), por exemplo, foi de 93 no ano passado, para 124 neste ano, um aumento de 33% (com óbitos por afogamentos já registrados em Torres e Arroio do Sal).

 

O que fazer em caso de queimaduras por águas-vivas

 

Quando o veranista estiver dentro do mar e sentir uma ardência no corpo – sinal de contato com as águas-vivas –  deve procurar imediatamente a guarita dos guarda-vidas mais próxima. Uma garrafa de vinagre é colocada sempre ao lado das estruturas, para que o líquido seja passado no local da lesão.

O vinagre ajuda a neutralizar a toxina deixada pela água-viva e ajudar a aliviar a dor. Depois, é preciso lavar com água do mar.

Não é recomendado lavar o machucado imediatamente com água doce, como em torneiras e chuveiros. Em casos mais graves, a vítima deve procurar por atendimento médico.

 


Publicado em: Geral






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