Nesta quarta-feira, dia 11 de setembro, bem cedo, um senhor de 94 anos, morador de Torres desde a pandemia de Covid 19 (embora antes já fosse proprietário de casa em Torres para uso de veraneio) esteve visitando a redação de A FOLHA. O objetivo foi reclamar, para mais uma fonte, sobre o fato de sua residência, localizada na Avenida do Riacho, ser vulnerável à invasão de águas oriundas do próprio riacho – fato que ocorre quando há combinações de maré alta e chuvas ao mesmo tempo em Torres. Lembrando que a Av. do Riacho está sendo reformado, quando as obras pretendem firmar os bordos do manancial hídrico, assim como colocar melhores encanamentos para que as águas que correm entre a Lagoa do Violão e o Rio Mampituba fluam mais rápido e sem risco de entupimentos por assoreamento, como existe hoje. E o atento morador, tentou cumprir seu papel de cidadão para pedir que o engenheiro da obra (terceirizada) aproveitasse a empreitada para levantar o trecho entre sua casa e o Riacho, já que se trata (conforme ele) de um dos locais mais baixos frente a borda do valo, consequentemente o primeiro a receber água em dias de vazamento.
Ele aproveitou e mostrou para o mesmo engenheiro que a rua da esquina de sua casa com o valão também foi asfaltada há pouco tempo, fato que gera o bônus de mais conforto a ele e aos vizinhos, mas que gera também o ônus da velocidade e volume d’água (quando em chuvas fortes) aumentem sobremaneira, o que gera o risco de transbordamento do valo, assim como invasão de água em sua residência.
O engenheiro da obra, então, comentou que esta demanda seria adicional àquele trabalho ao que foi contratado. E sugeriu que o senhor se comunicasse com o departamento de planejamento da prefeitura. Foi o que fez, por ofício escrito à mão, mas não conseguiu resposta. A seguir aconselharam-lhe a ir no departamento de Obras. Lá informaram para o experiente senhor de 94 anos que o endereço de sua demanda seria a secretaria do Meio Ambiente. Foi o que fez, como sempre através de ofício escrito à mão. Desde o primeiro contato, ainda em maio deste ano, já se passaram 4 meses e nenhuma reposta foi dada ao cidadão torrense. Foi quando ele pediu que A FOLHA tornasse publica esta sua demanda, ainda sequer respondida por telefone ou mensagem.
Agora, com a palavra, a prefeitura de Torres.