Movimento formado em Torres e anuncia greve e manifestação para esta sexta-feira (14)

Coletivo Torrense Intersindical realizará ato "Em defesa da educação e contra a Reforma da Previdência"

13 de junho de 2019

“É GREVE porque é GRAVE”. Este é o mote escolhido pelos organizadores de uma manifestação que deve estar também nas ruas de Torres, dia 14 de junho. Na segunda-feira anterior, dia 10/6, diversas categorias de trabalhadores da cidade se reuniram na sede do Sindicato dos Servidores Municipais de Torres (SIMTO) e formaram o que estão chamando de Coletivo Torrense Intersindical em Defesa da Educação Pública e Contra a Reforma da Previdência.

Participam do Coletivo as seguintes representações de trabalhadores: SIMTO – Sindicato dos Servidores Municipais; CEPEMTO – Centro dos Professores Municipais de Torres; SINDJUS – Sindicatos dos Servidores da Justiça Estadual no RS; SIMPE – Sindicato dos Servidores do Ministério Público do RS; SINTRAJUFE – Sindicato dos Trabalhadores da Justiça Federal e MPU no RS; CPERS – Centro dos Professores Estaduais do Rio Grande do Sul; SENERGISUL CEEE – Sindicato dos Eletricitários do Rio Grande do Sul; SINTECT – Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos do RS; Sindicato dos BANCARIOS do Litoral Norte; Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Torres; AFOCEFE e Sindicato dos Técnicos Tributários do Rio Grande do Sul.

Conforme nota emitida pelo SIMTO para a imprensa, “após deliberações das Assembleias Gerais de cada categoria, as categorias de trabalhadores dos sindicatos (acima nominados) deliberam por paralisar suas atividades e realizar ato coletivo em defesa da educação e pública e contra a reforma da previdência”.

A mesma nota explica que, o dia 14 de junho será um dia de protesto nacional, “onde as entidades sindicais vão parar suas atividades por todo Brasil para ir para ruas mostrar que a classe trabalhadora não está de acordo com o descaso com a educação e muito menos aprova e aceitará esta Proposta de Emenda Constitucional – PEC 06/2019 que está em discussão na Câmara de Deputados”.

Para os manifestantes, “a PEC-06/2019, conhecida como Reforma da Previdência, é um verdadeiro desmonte da Seguridade Social, que não só acabará com as chances reais de aposentadoria do trabalhador como vai colocar futuras gerações abaixo do limite da pobreza”.

 

Discordância em relação ao entendimento do governo 

 

A nota segue atacando os rumos do governo Bolsonaro. Conforme o texto dos manifestantes, “embora a propaganda do governo fale em acabar com privilégios, 92% do almejado um Trilhão de Reais que se quer obter de economia em 10 anos virão da classe trabalhadora, que é enquadrada pelo grupo ganhando no máximo dois salários mínimos”. E o texto de rebeldia que irá nortear as manifestações em Torres encerra fazendo uma indagação: Quem são então estes privilegiados?

O “Coletivo Torrense Intersindical” convocou durante a semana todos os trabalhadores, servidores públicos, estudantes e população em geral para participar das atividades no dia 14 de junho aqui na cidade. Na parte da manhã os trabalhadores estarão paralisados em frente a seus locais de trabalho e na parte da tarde participarão de um ato coletivo na Praça XV de Novembro (centro de Torres) a partir das 14 horas.


Publicado em: Educação






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