Na tarde de segunda-feira (6 de maio), o prefeito de Torres, Carlos Souza fez uma manifestação antes da sessão ordinária da Câmara Municipal. Ele agradeceu ao povo torrense pela solidariedade de muitos, diante da difícil situação dos municípios gaúchos atingidos pelas enchentes. Destacou que para uma maior eficácia das campanhas realizadas, todas as atitudes devem seguir a orientação da Defesa Civil do Estado que é quem coordena a operação. Disse que colocou Torres à disposição, a partir do encaminhamento hierárquico da Defesa Civil do Estado, para ações organizadas.
O prefeito disse estar orgulhoso do povo torrense e que Torres era uma cidade abençoada. Afirmou que as drenagens da Avenida Barão do Rio Branco, da Baixada da Vila São João e da orla mostraram bom resultado (evitando piores alagamentos na cidade de Torres). Comentou que esteve em vários pontos de arrecadação como o Salão Paroquial, a Ulbra, entre outros, acompanhando o trabalho da Defesa Civil de Torres, da Secretaria de Assistência Social e Direito Humanos, dos vereadores e voluntários.
Importância de seguir determinações do Estado
Reforçando que é de grande importância seguir as determinações do Estado, informou que recebeu da Defesa Civil Estadual, a orientação de que todas as doações devem ser dirigidas à Porto Alegre, para o pátio da CEEE Equatorial que fica bem próximo a PUC. De lá, o Estado fará os devidos encaminhamentos.
O prefeito estava acompanhado do secretário da Administração e Atendimento ao Cidadão, Maik Schardosim Scheffer e pelo diretor da Defesa Civil Municipal, Elói Nascimento. Na oportunidade, o secretário informou que no momento, os itens de maior necessidade pelos atingidos pelas enchentes são: água, colchões, cobertores, lençóis, ração, material de higiene pessoal, material de limpeza e fraldas descartáveis, infantil e geriátrica.
Por fim, o prefeito Carlos falou sobre o 34º Festival Internacional de Balonismo. Disse que foi um sonho adiado. Que tomou a decisão de cancelar o evento na hora certa, após o decreto de calamidade pública do governo do Estado. A iniciativa já era cogitada na véspera do cancelamento pela administração municipal quando o decreto estadual era de emergência. Por fim, Carlos Souza frisou que agora é hora de olhar para o futuro, todos de mãos dadas, para juntos superar esta tragédia.
