Na sessão da Câmara Municipal de Torres, realizada na terça-feira, dia 2 de maio, os pronunciamentos de vereadores acabaram, na maioria pelo menos, compartilhando elogios ao resultado geral do 33º Festival Internacional de Balonismo, que aconteceu no feriadão do final de semana passado. Mas houve também algumas sugestões de melhorias, assim como compartilhamentos de críticas a algumas práticas da organização.
O vereador Carlos Jacques (PP) foi o primeiro a se manifestar sobre o assunto na tribuna. Ele elogiou o evento como um todo e principalmente a presteza e presença de todas as secretarias municipais no festival, o que para ele mostrou a grande representação da prefeitura de Torres na edição deste ano.
Pedido por acesso com bicicleta, Operadores locais e mais artistas torrenses
O vereador Cláudio Freitas (PSB), a seguir, disse que o sucesso do festival “beneficiou demais todos os munícipes torrenses”. Ele sugeriu, no entanto, que houvesse um fraldário para atendimento às mães que circulam no parque com seus filhos. Sugeriu também que poderia ter a inclusão de estacionamento de bicicletas e de roteiros de ciclovias, para que as pessoas pudessem ir ao evento com suas bikes, desafogando o trânsito e facilitando a vida dos ciclistas.
O vereador Dilson Boaventura (MDB) parabenizou solenemente o prefeito Carlos e sua equipe. Mas reclamou da falta de telão, para que pessoas longe do palco pudessem ver mais de perto os artistas que se apresentavam nos shows. Boaventura criticou de forma contundente a falta de padrão e qualidade de operadores da área de alimentação instalada no parque. E sugeriu que a organização priorizasse operadores torrenses na próxima edição, para ele mais confiáveis, além de serem da cidade.
O vereador Gimi (PP) disse ter sentido falta da presença de artistas locais nas apresentações da programação do Balonismo (apesar de vários artistas da região terem tido espaço no evento); sugeriu a realização de provas de Moto Cross durante as próximas edições, para ele um evento que foi sucesso (em paralelo ao festival) e pode somar ainda mais. E afinal disse que, por ele, os shows nacionais teriam outra característica, mais voltada para o rock brasileiro por exemplo.
Elogio a voluntários, Créditos à Funcionários públicos, falta de Acessibilidade
O vereador Silvano Borja (PDT) somente elogiou o trabalho dos servidores públicos que organizaram o festival deste ano.
O vereador Jacó Miguel (PSD) foi mais adiante à questão dos elogios aos servidores. Para ele, “o Festival só pode acontecer quando do afinco dos funcionários públicos”. Mas cobrou melhor acessibilidade aos portadores de deficiência e idosos, além de dizer que a precificação do evento mostrou que o festival para ele “não foi feito para todos”.
O vereador Alexandre Negrini (sem partido) resumiu sua opinião: “o grande movimento do Festival deste ano mostrou o sucesso do evento”, disse. Ele elogiou a participação de todos os organizadores e citou inclusive trabalhos voluntários executados por pessoas em geral, inclusive por ele, que ajudou a organizar a distribuição de pulseiras quando o sistema automático falhou.
Melhorias na circulação e debate sobre ingressos gratuitos para autoridades
O vereador Rafael Silveira (PSDB) comemorou o fato do Festival do Balonismo estar se reinventando ano após anos para melhorar o desempenho. Citou a ideia de aumentar o espaço de circulação do parque ao movimentar o espaço da arena para o fundo, como exemplo positivo deste ano.
O último vereador a falar sobre o evento na tribuna da Câmara foi o presidente da Casa Legislativa, vereador Rogerinho (PP). Ele comemorou o sucesso especial do festival assim como comemorou a colaboração que o evento teve do clima para este sucesso extraordinário. O vereador também parabenizou o aumento do trabalho voluntário de pessoas anônimas e de todas as classes sociais no evento. Mas reclamou do que acha um erro institucional do Balonismo: a distribuição de passes gratuitos nos camarotes dos shows para autoridades e amigos das autoridades. Ele acha que, já que quem paga o Balonismo é a população de Torres, não estaria certo uns munícipes não conseguirem ir por não ter dinheiro, quando por outro lado pessoas com posições financeiras ganham ingressos caros gratuitamente por serem do governo ou convidados do governo.
