Após ser ‘decapitado’, Monumento ao Surfista é recuperado nos Molhes

6 de fevereiro de 2017

 A esquerda, a escultura decapitada; a direita, como ficou após a recuperação feita pela SAPT

 

Por Guile Rocha

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A recuperação do Monumento ao Surfista – escultura de cimento criada pela artista plástica Leda Nácul, cujo tí­tulo é "O Tubo" – foi uma grata surpresa para este  ano de 2017. A escultura, que desde 1988 está instalada na Praça dos Molhes ( em frente ao Boteco do Bola), havia sido ‘decapitada’ (e perdido parte de seu braço) em agosto do ano passado, em uma infeliz ação de vândalos. E agora, após sua recuperação realizada por iniciativa da SAPT, os torrenses e visitantes podem novamente observar esse monumento que é uma simbologia ao surf, esporte que tanto tem a ver com a história de nosso pago.

 

Recuperação capitaneada pela SAPT

 

O jornal A FOLHA contatou a Sociedade Amigos da Praia de Torres (SAPT) para saber detalhes sobre esta boa ação. Conforme a museóloga do clube, Luana Gonzales Bassa (que trabalha junto ao Museu Três Torres), a recuperação do monumento se deu pela preocupação da SAPT com a conservação do patrimí´nio cultural do municí­pio – uma vez que o próprio clube havia patrocinado a construção da escultura em 1988. O clube, então, entrou em contato com a autora da obra "O Tubo" e seu marido (Augusto Nácul, que é também dirigente da SAPT) e foi dada autorização para a recuperação.

A ação se deu em dois momentos. Conforme explicou Luana, o processo todo durou cerca de uma semana, sendo que os responsáveis pela recuperação do monumento utilizaram os mesmos materiais da escultura original. "O primeiro momento foi a recuperação e reconstrução estrutural feita com  cimento. A estrutura sofreu danos que comprometeram suas dimensíµes originais (o braço da escultura ficou um pouco menor do que era anteriormente). Na segunda etapa foram feitos os acabamentos das formas e a pintura".

Finalizando, a museóloga da SAPT fez um apelo para que a população torrense mantenha (e zele) pelo patrimí´nio municipal. "Ainda que se recupere uma, sempre se perde um pedaço da sua aura original, altera-se seu valor e originalidade", conclui Luana.

 

 

   


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