Associados da Economia Solidária de Torres querem espaço para vender seus produtos

13 de março de 2017

 

 

Representante dos comerciantes (foto) diz que Economia Criativa movimenta bilhíµes de reais no Brasil e pede espaço para trabalhar no veraneio

 

Por Fausto Júnior

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Participou da Tribuna Popular dia 06/03 –  na primeira sessão da Câmara dos Vereadores de Torres após o recesso de fevereiro – a representante da Associação Economia Solidária aqui de Torres, Indiele Rodrigues. í‰ que as comerciantes da associação não possuem local certo para comercializar seus produtos no próximo veraneio, e querem que a sociedade e os vereadores ajudem em sua luta.   Eles ficaram neste ano de forma provisória na Praça Claudino Pereira (a da beira da praia, junto aos quiosques do Calçadão da Praia Grande), mas agora estão sem local planejado.

Indiele classificou o problema do grupo – na maioria artesãos – como sério. Conseguimos que a ex-prefeita Ní­lvia assinasse um decreto para que conseguí­ssemos nos colocar na Praça Claudino Pereira, na Praia Grande. Mas o novo  prefeito já adiantou que, no próximo veraneio, não teremos í quele espaço, disse a representante do grupo. Estamos aqui porque não queremos ter de lutar por lugar em cima da hora. Lembramos que somos trabalhadores e achamos melhor termos um lugar para trabalhar e tirar nosso sustento do que sermos obrigados a fazer um cadastro na Assistência Social, disse Indiele.

O grupo se coloca como parte de um formato de atividade produtiva classificada como Economia Criativa. E a participante da tribuna, em nome dos associados da Economia Solidária alerta e comemora ao mesmo tempo, afirmando que a Economia Criativa movimenta R$ 10 bilhíµes anuais no Brasil.  

Conforme a Wikipedia, o termo Economia Criativa refere-se ao "conjunto de atividades econí´micas relacionadas a produção e distribuição de bens e serviços que utilizam a criatividade e as habilidades dos indiví­duos ou grupos como insumos primários".

 

  DEMANDA í‰ RECORRENTE

 

No iní­cio do governo João Alberto, em 2005, a prefeitura alocou todos os artesãos locais em um espaço na Praça Pinheiro Machado, após estes estarem localizados na Praça Claudino Pereira e sofrerem pressão de veranistas para saí­rem.  Daí­, governo na época enfrentou levantes de moradores do entorno também da Pinheiro Machado –  assim como recebe até hoje. A gestão municipal enfrentou processo, mas até este ano de 2017 (por já 12 anos) os Artesãos da Associação local continuam montando seu espaço naquela praça ( Pinheiro Machado), no perí­odo do grande movimento de veranistas e turistas na cidade –  de dezembro a março. Nesta semana, a Feira dos Artesãos de lá estava sendo desmontada (como sempre ocorre no final da temporada)

No ano passado, um grupo se separou da Associação dos Artesãos e conseguiu se mobilizar e se colocar na Praça Getúlio Vargas (da Igreja Santa Luzia) no veraneio.   Este grupo, de pessoas articuladas com a Economia Solidária, trabalha separado dos da Associação dos Artesãos e, neste ano resolveum migrar para a beira da praia, quando conseguiu com a ex-prefeita Ní­lvia Pereira um espaço provisório. Isto é, a prefeitura terá uma  tarefa recorrente para ser resolvida, tarefa  similar í quela que o governo de João Alberto teve de resolver, em 2005.  


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