CONTRATAí‡íO DE TEMPORíRIOS: NO RS AUMENTA PARA O NATAL; NO LITORAL, PARA A TEMPORADA

25 de outubro de 2016



Por Fausto Junior
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O percentual de estabelecimentos do varejo que pretende contratar funcionários temporários no Rio Grande do Sul neste último bimestre do ano de 2016 será de 13,4%. Consolidando as contrataçíµes já efetuadas com as pretendidas, esses estabelecimentos que devem ampliar em 22,5% a sua força de trabalho com a admissão de temporários. Entre aqueles que pretendem reforçar o quadro de pessoal, 72,7% ainda não haviam iniciado as contrataçíµes até o final de agosto, enquanto 27,3% já tinham contratado pelo menos um funcionário. Os dados são da Pesquisa de Temporários 2016 realizada pela Fecomércio-RS com 384 empresários das maiores cidades do Estado, dentre elas Porto Alegre, Santa Maria, Caxias do Sul, Ijuí­ e Pelotas, que serve como sinal para a maioria das cidades tradicionais do estado.
O levantamento divulgado na semana passada indica que 49,7% dos estabelecimentos devem repetir o número de contrataçíµes de 2015 e que uma parcela de 9,7% das lojas aumentará a oferta de vagas, enquanto 35,0% deverão selecionar um número inferior de funcionários temporários (em volume menor ou muito menor).   Parte significativa dos empresários (85,2%) vão contratar temporários para atuar em atividades de vendas/comercial e a seleção em 78,1% dos casos será feita no próprio local de trabalho. As lojas lí­deres na contratação de temporários em 2016 serão as de vestuário (30,2%), de calçados (12,5%) e de acessórios/joias (10,4%).
Em 74,0% dos casos, o processo seletivo para preenchimento das vagas terá algum tipo de exigência, sendo a mais frequente o grau de instrução (36,2%), experiência (28,4%), idade (25,0%) e disponibilidade de horário (18,5%). A pesquisa também revelou que, entre as maiores dificuldades de contratação, estão a falta de qualificação dos candidatos (36,5%), a indisponibilidade de horários (24,0%) e a falta de ˜vontade de trabalhar™ (5,5%). Outro dado da pesquisa indica que cerca de 20% dos trabalhadores selecionados neste ano possuem chance de efetivação após o término do contrato temporário.

 

NO LITORAL NORTE O MOVIMENTO í‰ MAIOR PARA

CONTRATOS DE TEMPORADA DE VERíƒO

Praticamente na contramão do mercado de cidades tradicionais e grandes, como registra a pesquisa da Fecomércio, a região das cidades praianas, que possuem movimentos fortes no veraneio em relação aos outros meses do ano, as contrataçíµes temporárias iniciam mais tarde e se estendem até o mês de março. í‰ que o comércio geralmente tem mais vendas também durante a estação de verão, entre dezembro e março, com algumas exceçíµes em bairros, mas mantendo a regra geral.
Conforme informou para A FOLHA a gerente do SINE da cidade de Torres Dione Andréia dos Santos, os projetos de contrataçíµes em quantidade para o varejo acabam ficando similares aos das contrataçíµes dos estabelecimentos comerciais do trade do Turismo (hotéis, restaurantes, bares e etc.). Este movimento se inicia no final de novembro e as demissíµes acabam sendo feitas só em março, diferente das dos locais tradicionais, que demitem logo após o Natal, data que movimenta o varejo tradicional em todas as cidades.
í‰ que Torres, Arroio do Sal, dentre outras cidades litorâneas multiplicam por até 10 vezes a população nos meses de janeiro e fevereiro, um fluxo muito mais importante que o aumento das vendas do Natal no comércio.
 Nestas cidades de movimento sazonais (como Torres e Arroio do Sal), existem lojas mais de bairros que aumentam fluxo de pessoas trabalhando somente no perí­odo de final de ano, como as lojas pesquisadas pela Fecomércio. Mas na maioria, a cidade de Torres e as litorâneas em geral contratam muito mais para o veraneio, atrasando um pouco as contrataçíµes para final de novembro, mas mantendo os postos de trabalho até março, no trade de turismo, mas incluindo o comércio.

 

 

 

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