O Carnaval de 2017 foi pauta de reunião na Prefeitura na tarde da última quinta-feira, 12 de janeiro. O prefeito Carlos Souza convidou as lideranças dos blocos carnavalescos e proprietários de quiosques í beira mar para tratar do tema, acompanhado da secretária de Turismo, Carla Daitx, e servidores da Pasta. Com o encontro, o prefeito busca viabilizar uma parceria para a realização do evento – que nos últimos anos vinha ocorrendo no formato de blocos que partiam do centro da cidade e faziam a festa na beira da Praia Grande.
Inicialmente o prefeito disse aos presentes, que devido a atual situação financeira do município, é necessário priorizar eventos chave – no caso o Festival de Balonismo e o Réveillon. Carlos Souza estimada uma despesa aproximada de R$ 150 mil com relação a segurança, saúde, banheiros químicos, trânsito, entre outros, para execução de dois dias da festa do Carnaval. E por tratar-se de um grande evento aberto, são muitas as obrigaçíµes legais a serem cumpridas. Esta foi a maior preocupação durante o encontro. Representantes dos blocos e dos quiosques citaram casos que respondem na justiça com relação a legislação ambiental, por exemplo. Também foram levantadas graves questíµes referentes a violência. A organização do evento sempre define um horário para o encerramento da festa, mas muitos populares permanecem na rua até o amanhecer.
Foram debatidos quais os propósitos de Torres com relação ao Carnaval. A profissionalização da festa foi discutida com a finalidade de que a cidade seja no futuro uma referência com o evento. Muitas sugestíµes foram lançadas como o de um esquenta na Avenida Rio Branco e beira-mar e após a produção de uma grande festa em local privado. Por enquanto foram sugestíµes.
Possibilidade de festa terceirizada
E na quarta-feira (19), em coletiva de imprensa, Carlos Souza anunciou que a prefeitura foi buscar parceria na iniciativa privada para a realização do carnaval 2017, sendo que já há uma empresa com um projeto para a festa – que poderia ser realizada no Parque do Balonismo. "A empresa montará estrutura mais ou menos ao exemplo do balonismo, decidirá a cobrança para a entrada. Dai talvez qualificamos o evento", indica o prefeito. "Terceirizaríamos tudo, sem custo para a prefeitura, apenas a contrapartida da infraestrutura no Parque do Balonismo".
Na próxima segunda-feira, 16 de janeiro, nova reunião será realizada para definição do tema e encaminhamentos