Marrecos já estão sendo abatidos para abastecer feira que acontece no final do mês na cidade

13 de novembro de 2009

 

 

Iniciaram os preparativos para a 5 ª Festa Regional do Marreco de Pequim (Ferema). A festa tem como destaque í  gastronomia, preparada a base de Marrecos de Pequim e objetiva divulgar o consumo da carne e do ovo da ave, além da farinha do arroz. E por este motivo, o abate das 700 aves que serão preparadas para o evento já começou. Somente na última semana cerca de 400 aves foram abatidas pelo Grupo de Mulheres Agricultoras do Rio Verde. Os animais serão congelados, e preparados no dia da festa, que este ano será 28 e 29 de novembro, no CTG Porteira Gaúcha.

 

   

Comidas tí­picas são as grandes protagonistas da Feira

 

   

Comidas tí­picas e originalidade consolidaram o sucesso do evento que este ano foi inserido no Calendário Estadual de Eventos do Rio Grande do Sul. A festa conta com variada programação para os visitantes, que inclui degustação de comida í  base de marreco e arroz produzidos em Torres, café rural, com pães, cucas, salgados e doces produzidos pelas comunidades da zona rural, exposição de artesanato, baile e tarde dançante, além dos divertidos jogos Marrecolí­mpicos. A comissão organizadora da festa é composta pelo Grupo de Mulheres Agricultoras Coração de Maria de Rio Verde, Prefeitura de Torres, Cooperverde e Emater.

 

   Animais trabalham para produtividade e  ecoatividade nas lavouras de arroz

 

 

   A Ferema surgiu como uma alternativa de aproveitamento dos marrecos de Pequim após sua utilização nas lavouras de arroz. Introduzidos na lavoura após a colheita, ele come sementes de plantas invasoras e caramujos, ao mesmo tempo em que revolve e aduba a terra, deixando-a quase pronta para o plantio. A boa produtividade das lavouras de Torres é atribuí­da ao cultivo integrado com a criação de marreco de pequim e ao uso da semente pré-germinada. A técnica também proporciona equilí­brio ecológico, pois dispensa o uso de defensivos agrí­colas e melhora a fertilidade do solo. A prática é considerada ideal para pequenos agricultores por ser de baixo investimento, limitando-se í  compra de marrecos e ao uso mí­nimo de mão-de-obra na condução e manejo dos animais na área de lavoura.  


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