Papiloscopia: Identificação de digitais ajuda a solucionar crimes

1 de novembro de 2011
Delegada   Eliana

 

 

 

 

Por Guilherme Rocha

       

Papiloscopia ajuda na identificação de criminosos através das impressíµes digitais

     

Ferramenta importante no auxí­lio ao trabalho policial, a perí­cia papiloscópica possibilita a descoberta de detalhes muitas vezes invisí­veis ao olho humano, mas essenciais para o desdobramento de alguns casos que parecem deixar poucos vestí­gios. E há cerca de dois meses esse serviço também está presente aqui em Torres. Nossa cidade já conta com duas peritas papiloscópicas em atividade prestando plantíµes, um serviço muito importante na busca por vestí­gios que levem a um suspeito, principalmente naqueles casos policiais onde não há testemunhas, indica a delegada titular de Torres, Eliana Martins.

 

                      O perito papiloscópico trabalha com os vestí­gios papiloscópicos humanos, ou seja, as digitais de nossos dedos, num processo que possibilita identificar o autor de um determinado crime. Essa atividade difere da dos peritos criminais, que trabalham com as provas materiais (parte fí­sica) de um crime. A papiloscopia é exata na classificação de uma impressão digital, pois não existem duas pessoas com impressíµes digitais iguais. Quando a investigação criminal tem um suspeito, a papiloscopia irá buscar as provas para saber se o indiví­duo é culpado ou não. Trata-se de uma ferramenta fundamental aqui em Torres principalmente para os casos de furto e arrombamento residencial e de veí­culos, crimes com grande reincidência em todo o litoral., complementa Eliana.

   

                Local do crime deve ser mantido intacto

   

                      Para que o trabalho do perito não seja prejudicado, a delegada municipal destaca que é essencial que haja uma preservação do local do crime. A papiloscopia é um órgão autí´nomo í  polí­cia civil, parte de um instituto técnico complementar ao trabalho policial. Toda a população tem direito a recorrer a este serviço quando necessário, mas o processo só irá funcionar se a ví­tima colaborar. í‰ necessário manter o local onde há mais vestí­gios fí­sicos do crime o mais intacto possí­vel, evitar limpar superfí­cies ou tocar em objetos que possam conter digitais do criminoso e, conseqí¼entemente, servirem de prova para o delito. Hoje já podemos a partir das digitais identificar um suspeito, buscando no banco de dados sua ficha criminal.

 

             O papiloscopista tem um trabalho de alta responsabilidade, pois é função dele organizar toda a base civil e criminal de impressíµes digitais, isto é, guardar e arquivar todas as impressíµes digitais dos cidadãos portadores de uma identidade civil ou criminal. í‰ o papiloscopista que dá a palavra final em questíµes de identificação. Para recorrer a este serviço aqui em nossa cidade, basta ligar ao número 197 “ Polí­cia Civil e pedir diretamente pela perí­cia papiloscópica.    


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