Presidente de Associação da Prainha vai í  Cãmara reclamar de barulho excessivo

27 de novembro de 2009

 

 

 

 

Irene Martin de Lima reclamou de  barulho dos

 carros privados,  mas apoia   propagandas  de carros de som

 

 

 

 

 

Participou da Tribuna Popular na última sessão da Câmara Municipal realizada na segunda-feira (23) a presidente da Associação dos moradores e Veranistas da Prainha, em Torres. Ele foi í  casa legislativa pedir apoio aos edis para que trabalhem contra os excessos que carros de particulares praticam naquela praia, nas noites e nos domingos í  tarde.

 

Conforme Irene Martins de Lima, a associação ainda não optou para ir ao Ministério Público por ela e seu esposo detectarem que os infratores que deixam os porta-malas dos carros abertos nos locais sistematicamente emitindo sons que não deixam as pessoas ficarem em paz em suas casas seriam pessoas conhecidas, conforme falou na tribuna filhos de muitas pessoas ilustres da cidade.

 

A presidente da associação narrou passagens de violência que teriam acontecido na Prainha contra pessoas que foram reclamar dos excessos aos donos de carros, como ameaças e preconceitos, alguns dizendo que os moradores da praia que reclamavam teriam que ficar quietos, pois não são naturais de Torres.

   

Presidenta apoio aos empresários que

fazem propaganda  com carros de som ambulantes

 

   

A mesma presidenta da associação da Prainha aproveitou o espaço na casa legislativa para dar sua opinião sobre a polêmica que a permissão continuada ou a proibição de carros de som com propagandas estão provocando em debates na Câmara. Para Irene, a cidade e os turistas necessitam de carros de som para saberem o que está acontecendo por aqui, diferente do que foi constatado em pesquisa feita na semana passada pelo gabinete do vereador Rogério Jacob, o Rogerinho, que apontou que 90% das pessoas permutadas são contra as propagandas e a favor de sua proibição. Irene também afirmou que os jornais e rádios da cidade não conseguem suprir as necessidades de informação que o turismo exige. Irene disse que deveria ser regulado somente o volume e confessou que é assí­dua ouvinte de propagandas de som ambulantes. Reclamando, ainda, que os carros deveriam, inclusive, trafegar mais devagar para as mensagens serem ouvidas na í­ntegra.

   

Polêmica continua com ataques do vereador

Gimi aos jornais e rádios

   

 O vereador Gimi (PMDB) e presidente da casa, que aprovou o pedido de participação da presidente da associação na Tribuna Popular sem que constasse na pauta previamente distribuí­da, utilizou seu direito de fazer pergunta para, ao contrário do que manda o regimento da casa, afirmar sua opinião mais uma vez sobre o assunto. Gimi, que é publicamente defensor dos carros de som na cidade, atacou o projeto de proibição e disse que a matéria requerida pelo vereador Rogério é fruto de interesses pontuais de jornais e rádios locais, que quereriam se aproveitar da proibição. O vereador Gimi utiliza sistêmica e maciçamente os carros de som para promover seu estabelecimento comercial que promove festas noturnas semanalmente.

   Já o vereador Rogerinho pediu espaço para falar de seu projeto e, educadamente, discordou da presidenta da Associação da Prainha. Ele lembrou que as propagandas de carros de som não dão espaço para as pessoas, sejam turistas, veranistas ou moradores, optarem se querem ou não ouvir o que está sendo publicado, consequentemente, sendo elas obrigadas a parar tudo e deixar passar os carros para, após, voltarem a fazer o que faziam antes, por isso seu projeto de proibição.


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