Os vereadores da oposição ao governo Carlos Souza na Câmara de Torres, Marcos Klassen e Carlos Tubarão, ambos do MDB, mais uma vez cobraram explicações mais detalhadas e atualizadas sobre obras pendentes em Torres. Obras cujos atrasos, interrupções e demoras não estão sendo explicadas para a população. São principalmente cobranças das obras de capeamento asfáltico da segunda parte da Estrada das Salinas (bairro Salinas) e das obras da Praça XV de Novembro (no centro da cidade).
O vereador Marcos Klassen chegou a afirmar que vai pedir formalmente a presença de responsáveis em sessão da Câmara para dar explicação. E disse que quer explicações também quanto a falta de manutenção na estrada vicinal que corta o bairro Águas Claras (ligando a BR 101 e a Estada do Mar). E o vereador Tubarão cobrou – como já fez várias vezes – informações sobre o futuro da obra de reforma de parte da Praça XV.
Sem Informações… uma obra parada e outra andando devagar
O Jornal A FOLHA fez contato com a secretaria de Planejamento da Prefeitura de Torres durante a semana, primeiro tentando o contato telefônico, depois passando e-mail para um servidor da pasta. Mas até a quinta-feira, dia 26 de setembro, às 19h30min horas, nenhuma resposta havia sido mandada. A informação passada no início da tarde foi a de que seria necessária a autorização do secretário Júlio Agápio para passar as informações, o que não teria sido possível até então (apesar de termos passado dias buscando respostas) .
Mas nossa redação foi às obras e verificou que não houve movimentação. No caso da pavimentação da Estrada do bairro Salinas – após o ‘relançamento’ da obra, feito com pompas pela prefeitura no ano de 2017, não há movimentação. Não há placas de sinalização da obra, o que não permite que haja a formalização do planejamento da mesma.
Já as obras da parte sul da Praça XV de Novembro, no centro de Torres, se mantêm com o tapume preto em todo o entorno daquela área. A placa de prestação de contas da obra diz que ela acabaria em maio de 2019, quando estamos no fim de setembro. E A FOLHA constatou na quarta-feira (25) que o trabalho está bem atrasado…. e havia somente uma pessoa trabalhando no canteiro de obras no momento verificado.
A última informação foi que a empresa licitada não estaria conseguindo atender o ritmo do contrato. Vereadores sugeriram a judicialização, mas a prefeitura pode ter optado por manter a empreiteira contratada.